quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Yes: O clássico renovado



Fotos por Aurelio Moraes e Patrícia Cecatti (blog Jornaliscamente falando...)
Texto por Pedro Zambarda


No último dia 28 de novembro, às 22h30, com 1h30 de atraso, subiu a banda Yes no palco do HSBC Brasil, em São Paulo. Histórico, o grupo liderado por Chris Squire, Alan White e Steve Howe trazia novidades em sua formação. Já afastado do grupo, o tecladista Rick Wakeman está representado na banda por seu filho, Oliver Wakeman, que mantém a habilidade do pai na banda, com uma apresentação muito parecida no palco, embora ele utilize roupas mais discretas. A segunda grande novidade é o vocalista Benoît David, que possui um agudo tão poderoso e consistente quanto Jon Anderson. Essa formação está em vigor desde 2008.


Durante a apresentação, comprovou-se já a habilidade conhecida de Steve Howe com suas diversas guitarras elétricas, abusando de habilidade erudita e de blues, mesmo quando não utilizava efeito algum dos pedais. Chris Squire mostrou que o contrabaixo também é um instrumento para solar, além de reforçar o coro de vozes com seu timbre grave. Alan White fez uma bateria notável, mas seu solo ficou lento perto do baterista Neil Peart, que se apresentou com o Rush em São Paulo, recentemente.


Das músicas tocadas, vale ressaltar Tempus Fugit, que transmitiu toda a nostalgia para uma audiência madura presente na casa de shows paulistana. Sincronia entre teclados, efeitos de guitarras levou o povo a vibrar forte, mesmo com mesas de jantar e um clima mais "família". Clássicos como Roundabout e Owner of a Lonely Heart puxou um coro de vozes até dos espectadores mais jovens.


O encerramento com Starship Tropper foi marcado com um solo de teclado virtuoso de Oliver Wakeman, o que cativou os fãs de rock progressivo. O show foi relativamente curto para uma banda com o histórico do Yes, acabando à 0h.


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