quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O peso das denúncias do WikiLeaks


Hackers, a prisão de um dono de um website por acusação de pedofilia e a manchete de muitos jornais ao redor do mundo. O site WikiLeaks e Julian Assange foram o assunto das últimas semanas. Muito foi dito sobre o site e muitas pessoas tomaram partido sobre as informações confidenciais do governo americano divulgadas.

É crime disseminar documentos que mostram incongruências do organizações? Sim, é roubo. Muitos ainda consideram o hacktivismo e a ação de invasão dos crackers um problema, mas precisamos analisar detalhadamente essa situação antes de tomar partido.



Um vídeo balança com a internet

Como sempre, a melhor maneira de disseminar informação, pelo menos na web, é colocar um vídeo que seja polêmico para atrair atenção das pessoas. O WikiLeaks liberou um vídeo chamado "Collateral Murder - Wikileaks - Iraq", que mostrava imagens gravadas de um helicóptero Apache dos Estados Unidos em 2007. Era um material exclusivo da Guerra do Iraque.



O destaque no vídeo são dois jornalistas da Agência Reuters: Namir Noor-Eldeen e Saeed Chmagh. Entre cerca de 12 pessoas, eles chamaram a atenção por suas câmeras fotográficas, seus instrumentos de trabalho. O helicóptero ordena que os alvos sejam abatidos. Começa o massacre.

Segundo os soldados, as câmeras pareciam armas de fogo. Uma delas chegou a ser confundida com um lança-foguetes.

Todas as pessoas foram mortas no incidente sem chance alguma de defesa. Poucos minutos depois do genocídio promovido pelo exército americano, uma van foi resgatar os sobreviventes. O veículo foi metralhado pelo o exército, com duas crianças dentro.

Uma luta profunda pela liberdade de expressão

Esse caso, em específico, mostra que as ações criminosas virtuais não são injustificáveis, mas buscam manter essa e importantes informações no ar. O boicote de instituições bancárias como a Visa, a Mastercard e o PayPal é um caso de defesa desleal contra um site que divulga o que é de interesse público.

O que hackers estão fazendo, para manter o WikiLeaks, é sim criminoso, invadindo sites e causando bagunça. Mas o ocultamento de um vídeo desses por parte do governo americano durante, praticamente, três anos, é um delito ainda maior, em nível internacional.

O que vale em uma guerra de informação?

A criação de sites mirrors ao redor do globo e formas de manter o WikiLeaks online, inclusive desembolsando dinheiro de pessoas comuns, estão entre as iniciativas legais na briga por esse vídeo desse assinato em série e outros materiais confidenciais de interesse público.

A explicação de materiais divulgados é outra alternativa para disseminar as verdadeiras intenções do WikiLeaks. Infelizmente, por problemas de tempo e espaço, a imprensa e os veículos não informam completamente as informações da atual polêmica na rede.

E no fim, não importando qual lado você toma na discussão sobre esse site e sobre esses dados divulgados, há um peso nas denúncias. Não se trata de crimes simples de tráfico de informação, ou cibercrimes envolvendo invasões. Há, no caso do WikiLeaks, uma discussão legítma sobre liberdade de dados na internet.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sobre jogadores e videogames

Na foto: Alexandre Facciolla, Pedro Zambarda, Thiago Dias e Rodrigo Ribeiro

Foi-se um ano e oito meses debruçado em um projeto de livro-reportagem na Faculdade Cásper Líbero. Esse foi o trabalho desenvolvido no TCC Geração Gamer, que eu apresentei com Rodrigo Ribeiro, Thiago Dias e Alexandre Facciolla no dia 31 de novembro deste ano. Falamos sobre história dos videogames relacionada com a vida de 100 jogadores, de gamers.

O trabalho foi extenso, custou algumas noites mal-dormidas, algumas noites em branco, algumas confusões (mas nada muito sério), muito empenho, alguns tropeços, trabalho genuíno de jornalismo, trabalho de formiguinha com dados e muita gente interessante. Crescemos fazendo isso. E o bom é que mantivemos o projeto original: Não queríamos fazer um site ou um documentário. O Brasil carece de livros e fizemos um material escrito.

No meus quatro anos de Cásper Líbero, esse foi o terceiro trabalho que bateu um orgulho. O primeiro foi a minha iniciação científica sobre a carreira jornalística do escritor Albert Camus, que me fez conhecer a linguagem acadêmica. Logo depois, foi a criação deste blog, o Bola da Foca, que me fez escrever com muita gente diferente. Por fim, escrevi sobre videogames que é um assunto relacionado com o mercado em que trabalho, além de ser um tema divertido para caramba.

O Thiago exemplificou bem na apresentação que o gamer não é só um cara que pega o controle e fica parado diante de uma tela. Jogando, ele cria um vínculo muito pessoal com os personagens que estão ali. Com inovações como o controle com sensor de movimento do Nintendo Wii e a câmera Microsoft Kinect, a ideia é que a própria forma de jogar mude.

E, investigando a história das pessoas com os videogames, descobrimos em nós mesmos o que há de atraente em uma indústria que vale mais que o cinema, mas que era delegada ao segundo plano dos negócios nos anos 1980.

Recebemos crítica. O trabalho levou 9,5. Pelo rigor da banca, que apontou erros pertinentes, foi a melhor nota que poderíamos receber. Um incentivo para buscar uma publicação comercial.

Veja um excelente texto no site da Cásper da Thamy de Almeida sobre a apresentação no dia 31.

sábado, 11 de dezembro de 2010

“Um blues branco e um heavy metal rock”

Ozzy Osbourne completou 62 anos dia 3 deste mês. 40 anos depois, as origens controversas do termo e do estilo metal na música heavy metal

Por Pedro Zambarda

Uma palavra não tem o mesmo significado em todos os tempos. Nos anos 60, o mundo já não era o mesmo após os Beatles, que influíram drasticamente na cultura internacional da música trazendo o rock inglês, a psicodelia, as drogas e a cultura oriental. Uma década depois, essa banda acabou e toda aquela cultura musical adolescente começou a amadurecer. O rock tornou-se também um objeto de estudo técnico. O Woodstock de 1969 polemizou a grande imprensa destacando os hippies e, entre os músicos, um negro canhoto com talento descomunal na guitarra elétrica e engajado contra a Guerra do Vietnã. Seu nome? James Marshall Hendrix.


Hendrix abusou de efeitos de pedais “wah-wah” nas guitarras, além de simplificar os acordes das seis cordas, utilizando uma técnica consagrada e simples chamada Power Chords (conhecido em português pela palavra bicordes, acorde com apenas dois dedos). Ele popularizou também o modelo Stratocaster da Fender, que revolucionou a guitarra elétrica usando menos madeira do que a Les Paul, da Gibson, e com uma captação elétrica razoável. Importante também lembrar que Hendrix aproveitou o máximo da potência dos amplificadores do engenheiro inglês Jim Marshall. Jimi utilizava as caixas de som com o máximo de saturação, dando todo o peso que seria reconhecido pelo heavy metal posteriormente, nos anos 70.

O guitarrista negro é fundamental para entender os primórdios da mudança que estava para vir. Além dele, músicos como Eric Clapton e o Cream, The Kinks e Rolling Stones se distanciavam do rock simples e leve dos Beatles, abusando de improvisações instrumentais e amplificadores VOX no volume máximo.

Nesse contexto, surgiu o primeiro uso documentado na imprensa da palavra heavy metal: Barry Gilfford, em 1968, em um artigo sobre a banda Electric Flag na revista Rolling Stone, descrevendo o som dos caras como “um blues branco e um heavy metal rock”. Outro crítico da mesma publicação, Mike Saunders, usou o termo para explicar que a banda Humble Pie tinha músicas “altas e barulhentas” que o desagradaram, em 1970. Por fim, o último grande nome da imprensa a ser mencionado é o de Lester Bangs, da revista Creem e também da Rolling Stone. Acompanhando de perto os novatos Black Sabbath e Led Zeppelin, ele difundiu a música pesada pelo mundo em dezenas de artigos.

Antes dos jornalistas, o escritor beat William S. Burroughs divulgou o heavy metal para a esfera popular com o significado de “vício em drogas” em seus livros, ao contrário do termo clássico aplicado a metalurgia. Com esse contexto, o rock pesado adquiriu toda uma profundidade cultural, mas não era um movimento organizado como hoje.


O metal se consolidou, então, com o surgimento de três importantes bandas, que divulgaram ainda mais o estilo, a preocupação técnica ao tocar alto e pesado, além de amadurecer o rock´n´roll como um todo. Em 1968, Led Zeppelin surgiu dos trabalhos em estúdio e do sucesso que o guitarrista Jimmy Page tinha com os The Yardbirds, unindo também o talento do baterista John Bonham, do baixista John Paul Jones e do vocalista Robert Plant. Excursionando pelo mundo, o Zeppelin ganhou fama como banda de rock pesado, mas sem nunca perder suas raízes no blues negro, origem comum de todos os integrantes, embora misturassem folk e diversas outras influências. Stairway to Heaven tornou-se um hino da banda, contagiando até hoje por sua complexidade.


Com outra origem, totalmente diferente dos demais, no mesmo ano dos Zeppelin, surgiu o Deep Purple, de um projeto chamado Roundabout. Nesse grupo, os músicos trocavam de instrumentos, num exercício em grupo incomum na época. O Purple atingiu popularidade desde seu surgimento em 68, consolidando o tecladista e especialista em órgãos Jon Lord, o baterista versátil Ian Paice, o baixista Roger Glover, o vocalista que abusava de agudos Ian Guillan e o guitarrista com influências de música erudita Richie Blackmore. Mas não foi somente essa formação que ganhou destaque, revelando outros músicos nas diversas trocas de integrantes, como o vocalista David Coverdale, o baixista e vocalista Glenn Hughes e a segunda guitarra de maior sucesso na banda, nas mãos de Steve Morse. Entre reuniões e brigas, os Purple marcaram toda uma geração com complexas composições, que iam das notas básicas de músicas como Smoke on the Water até solos instrumentais extensos.


Por fim, a banda que oficializou o heavy metal como vertente do rock foi o Black Sabbath, em 1970. Inspirados por um filme de terror B, Tony Iommi, Geezer Butler, Bill Ward e Ozzy Osbourne trouxeram músicas obscuras, que foram polêmicas na época e são excessivamente copiada por grupos musicais até hoje. Assim como as brigas do Purple, o Sabbath teve outras formações com as separações, que revelaram músicos expressivos como Ronnie James Dio e Vinny Appice. A banda não trazia somente o sombrio, o épico e o satânico nas canções, mas traduziam também a realidade dos próprios músicos, vindos do setor trabalhor de Birmingham, Inglaterra, em obras como War Pigs.

Em fevereiro deste ano, dia 13, o Sabbath fez 40 anos do lançamento de seu primeiro CD com o mesmo nome da banda, extremamente sombrio. No mesmo ano de 1970, em setembro, Paranoid invadiu as lojas e levou o grupo ao estrelato, com músicas imortais como a canção-título, Iron Man e outras.

Seja pelas classificações que a imprensa dava na época do surgimento, ou pelo visual de músicos como o próprio Sabbath e bandas como o KISS e o Judas Priest, o heavy metal pendura até hoje por ser o representante do peso e amadurecimento do rock´n´roll como espetáculo. Diferente do punk rock, que revolucionou também nos anos 70 pela mensagem de protesto, a mudança que o metal trouxe há 40 anos não foi abrupta, como uma ruptura, sendo na verdade uma progressão do blues pesado e dos roqueiros que passaram a improvisar como jazzistasm, ou seja, é um processo.

Agradecimentos aos jornalistas Thiago Sarkis e Marcos A. M. Cruz, que fizeram um extenso estudo sobre as origens do estilo no site Whiplash.net, sobre rock e heavy metal.

Uma grande reunião de blogueiros de tecnologia

O nome TechTudo não te parece familiar? Mas foi uma novidade nesta semana, a partir do dia 8 de dezembro. Criado pelo famoso blogueiro de tecnologia Nick Ellis, dono do Digital Drops e do Meio Bit, o site foi lançado pela Globo.com.

No espaço, que mostra resenhas de produtos tecnológicos, dicas para a internet e artigos de opinião, eu, Pedro Zambarda, estou tendo a oportunidade de escrever com grandes nomes do meio, como Gustavo Guanabara, Carlos Cardoso, Johnny Ken, Alexandre Inagaki, Gustavo Ats, Bia Kunze (a Garota sem fio), Eduardo Moreira e diversos outros jornalistas, blogueiros e escritores.

Essa tendência de investimento dos grandes portais em novos blogs é uma iniciativa muito bem-vinda, que abre espaço para novos jornalistas e pessoas que queiram expressar sua opinião trazendo informação de qualidade.

O Bola da Foca dá boas vindas ao TechTudo, que veio completar a internet com mais dados.

Ao vencedor, a rede social


Parafraseando Machado de Assis, Mark Zuckerberg não ganhou um saco de batatas com suas empreitadas tecnológicas em Havard, mas certamente é o vencedor de uma disputa por uma rede social. E, retratando esse viés da história, o filme The Social Network, que foi para os cinemas nacionais semana passada, captou bem a mensagem para um público que, hoje, vive o tempo do Facebook.

O filme começa o diálogo de Zuckerberg com a namorada fictícia, criada para a trama cinematográfica, chamada Erica Albright. Zuc fala rapidamente, de um jeito truncado, prepotente e pedante. Erica pede o fim do relacionamento ao ouvir do parceiro que ela será uma "privilegiada" frequentando os clubes secretos americanos que Mark pretende fazer parte. Desolado com o fora, o nerd protagonista vai programar no computador.

Mark Zuckerberg não só lida com números, mas bloga em sua página pessoal, na internet de Havard de 2003. Fala mal dos seios de Erica. Bebe cerveja. Tem um insight e cria, através de uma invasão na rede de Havard, o Facesmash: Uma enquete para escolher qual é a estudante mais gostosa de Havard pela fotografia de rosto. O sistema rende um processo para Zuckerberg, principalmente pelos comentários que deixou salvo em seu blog, mas ele ganha a oportunidade perfeita de continuar em sua empreitada como programador em Havard.

Mas o gênio por trás do Facesmash em 2003 não foi apenas Zuc. Seu colega brasileiro em Havard, Eduardo Saverin, criou o algorítmo que unificou todo a rede social.


Em um ritmo frenético, The Social Network mostra como a brincadeira de Saverin e Zuckerberg os levou até a criação do Facebook, uma encomenda feita pelos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss, membros de sociedades secretas no meio universitário de Havard. Através do algorítmo do Facesmash, Zuckerberg imagina uma rede social maior, conectando estudantes de faculdades americanas e ao redor do mundo. E junto com esse sonho, surgem brigas para viabilização do negócio, além da autoria confusa que, até hoje, ronda o Facebook.


A questão toda é: Quem injetou dinheiro primeiramente no Facebook foi Eduardo, investindo cerca de dois mil dólares no começo da brincadeira. Saverin também foi atrás de publicidade em Nova York para tentar expandir o negócio logo no começo. No entanto, Zuckerberg deixou de dar atenção ao melhor amigo e começou a andar com Sean Parker, ex-fundador do Napster, rede de compartilhamento de músicas, em busca de um futuro maior para a empreitada.

Parker enxergava, de uma maneira correta, seu futuro com o Facebook, que é um negócio livre de brigas com produtoras musicais e direitos autorais sobre obras artísticas. No entanto, sendo boêmio e saindo constantemente com estagiárias do próprio grupo, ele mesmo tornou-se um problema para Zuckerberg.

Ao atingir um milhão de usuários em sua rede, Mark Zuckerberg aplicou um enorme golpe em seus melhores amigos. "Investidores-anjos", nome dado nos EUA aos acionistas bilionários de novos negócios, passaram a se importar com o Facebook e expandiram seus negócios até os 500 milhões de pessoas atuais. Com a entrada de capital, Zuckerberg chutou Parker do negócio e liquidou a parte de Saverin do Facebook.


Vamos simplificar a discussão do filme. Zuckerberg possuía 60% do Facebook no início das operações oficiais do grupo, em 2004. Reduziu esse percentual assim que entraram pessoas no negócio. Eduardo, conforme a sua atuação como primeiro financiador, tinha 30%. Dustin Moskovitz e Chris Hughes, que são apenas personagens coadjuvantes no filme, possuíam 5%. Sean Parker entrou no negócio, posteriormente, com 7%.

No filme é mostrado de maneira coerente que Parker é liquidado do negócio ao ser denunciado e que a parte de Eduardo Saverin é reduzida de 30% para 0,3%. Foi assim Zuckerberg tomou controle do maior império de mídias sociais presente hoje, mesmo que ele conteste em muitas entrevistas.


É por essa fidelidade aos dados, apesar de algumas invenções, que Social Network merece ser visto. Se esse filme fosse feito daqui a 10 anos, seria outra história. Mas hoje, já se mostra interessante para que as pessoas entendam os fenômenos da internet.

Não custa lembrar também que o filme é regado com muita música eletrônica pesada e universitárias de lingerie. Reúne disputas empresariais em um ambiente devasso e... nerd.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Yes: O clássico renovado



Fotos por Aurelio Moraes e Patrícia Cecatti (blog Jornaliscamente falando...)
Texto por Pedro Zambarda


No último dia 28 de novembro, às 22h30, com 1h30 de atraso, subiu a banda Yes no palco do HSBC Brasil, em São Paulo. Histórico, o grupo liderado por Chris Squire, Alan White e Steve Howe trazia novidades em sua formação. Já afastado do grupo, o tecladista Rick Wakeman está representado na banda por seu filho, Oliver Wakeman, que mantém a habilidade do pai na banda, com uma apresentação muito parecida no palco, embora ele utilize roupas mais discretas. A segunda grande novidade é o vocalista Benoît David, que possui um agudo tão poderoso e consistente quanto Jon Anderson. Essa formação está em vigor desde 2008.


Durante a apresentação, comprovou-se já a habilidade conhecida de Steve Howe com suas diversas guitarras elétricas, abusando de habilidade erudita e de blues, mesmo quando não utilizava efeito algum dos pedais. Chris Squire mostrou que o contrabaixo também é um instrumento para solar, além de reforçar o coro de vozes com seu timbre grave. Alan White fez uma bateria notável, mas seu solo ficou lento perto do baterista Neil Peart, que se apresentou com o Rush em São Paulo, recentemente.


Das músicas tocadas, vale ressaltar Tempus Fugit, que transmitiu toda a nostalgia para uma audiência madura presente na casa de shows paulistana. Sincronia entre teclados, efeitos de guitarras levou o povo a vibrar forte, mesmo com mesas de jantar e um clima mais "família". Clássicos como Roundabout e Owner of a Lonely Heart puxou um coro de vozes até dos espectadores mais jovens.


O encerramento com Starship Tropper foi marcado com um solo de teclado virtuoso de Oliver Wakeman, o que cativou os fãs de rock progressivo. O show foi relativamente curto para uma banda com o histórico do Yes, acabando à 0h.


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