domingo, 31 de julho de 2011

Folha de S. Paulo lança site F5. Precisamos de mais sites sobre celebridades e fofocas?


O jornal Folha de S. Paulo lançou, oficialmente ontem, o site de entretenimento F5. Com nome na linha de páginas como o G1, da Globo, e o R7, da Record, o foco do novo endereço é concentrar notícias sobre famosos e fofocas. Será que o jornalismo ganha com este novo site?

Bom, pelo menos uma coisa é clara: O site Folha.com ficará sem notícias parecidas com as desse novo site. E o F5 já começou bombando com a história da cantora Sandy na revista Playboy.

Confira mais detalhes sobre o site abaixo.

Lista de projetos apresentados no Congresso em 2011 inclui criação do Dia do Orgulho Hetero


Projeto do deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, propõe a instituição do Dia do Orgulho Heterossexual, a ser comemorado no terceiro domingo do mês de dezembro de cada ano. No texto, apresentado com outras propostas de dias patrióticos e dedicados para profissões, o deputado alega querer garantir o direito dos heterossexuais de manifestarem o orgulho por sua opção sexual.

Para o político, a mídia está fazendo uma propaganda para tornar essa opção sexual como "reacionária".

E com tantas passeatas a favor da maconha, dos direitos homossexuais e reações mistas, precisamos de mais um dia para representar mais um desejo social? O que você pensa sobre isso?

Via Agência Brasil

sábado, 30 de julho de 2011

O que é o Capitão América?

Um pouco sobre o mais idealista de todos os super-heróis

É facil odiar o Capitão América. Símbolo máximo do patriotismo americano, ele personifica todo o sentimento descrito no utópico Destino Manifesto, cartilha criada no início do Século XIX que citava o dever norte-americano de zelar pelo bem do mundo. Em seu primeiro número, “Captain America Comics #1”, de 1941 e portanto auge da Segunda Guerra, o herói surge cumprindo o objeto pelo qual foi criado: socando fortemente Adolf Hitler. Então, como explicar a existência do Capitão América em uma década tão anti-americana como a atual, e a passada, e a anterior... e, basicamente, todas as décadas desde o fim da Guerra Fria?

Criado na segunda geração de super-heróis americanos, ao lado de Superman e Batman (a primeira é do Fantasma, em 1909!), o Capitão América é o espelho Marvel do alter-ego de Clark Kent, mas com os traços de seu criador, Jack Kirby. Ou seja, enquanto Superman é um alienígena superior desde que nasceu, mandado à Terra por seus pais, Steve Rogers sempre foi um garoto franzino, mas extremamente corajoso, que desejava mais que tudo servir ao seu país durante a Segunda Guerra Mundial. Quando participa do projeto do Super Soldado, ele se torna o Capitão América, e tudo em sua personalidade é exacerbada: sua coragem, lealdade, patriotismo. Sim, o Capitão América é tão puro e correto que chega a ser, e é, chato.

Mas justiça seja feita, Steve Rogers é mais que um chato. Afinal, ele é o primeiro Primeiro Vingador. O homem que lidera a super-equipe da Marvel, em nome da S.H.I.E.L.D. E antes de tudo, o Capitão América é leal. O que torna o personagem interessante e o que garantiu sua vida ao longo de tantas décadas, de tantas histórias diferentes, é justamente a característica pelo qual muitos o odeiam: seu apreço pelos valores americanos. Vale lembrar que estamos falando de um rapaz que nasceu em 1917 (A data de seu nascimento nunca foi alterada nos quadrinhos, um fato raro e significativo). Um jovem que passou a sua adolescência durante a Grande Depressão e se tornou um adulto quando a guerra estourou. Seus valores foram definidos neste período, e nunca se alteraram.

A partir daí, o Super Soldado viu seu país mudar, se tornar uma superpotência, subverter seus próprios valores, entrar em guerras sem sentido. O teor político de Capitão América nunca foi alterado, e de certa forma ele sempre foi usado por seus escritores como posicionamento político, e isto o fez nadar contra a corrente inúmeras vezes. Afinal, estamos falando da Marvel, uma editora que sempre teve ideias fortes e diversas vezes bateu em decisões do governo. A prova disso, está em sua morte.

A “Guerra Civil”, megaevento da Marvel publicado em 2007, marcou uma cisão no Universo Marvel. Após o governo americano criar uma lei que registraria cada super-herói, com o intuito de controlá-los, parte apoiou o governo, enquanto parte foi contra. A partir daí, a luta começou. Pois bem, o líder dissidente, o homem que brigou contra o governo e liderou uma verdadeira legião rebelde foi justamente Steve Rogers. Enfrentando a facção liderada por Tony Stark/Homem de Ferro, o Capitão América sobreviveu a uma guerra sem vencedor, mas em seguida foi morto por um simples manifestante. E assim, de forma simplória e simbólica, o maior simbolo na luta pelos valores norte-americanos morreu. De novo, isso foi em 2007, na Era Bush. Em seu momento final, o Capitão América foi mais patriota do que nunca, e isso, nem sempre, é um defeito.

Eric Clapton é o "Beethoven de guitarra"

Há quase cinco anos atrás, o guitarrista Eric Clapton disse que estava ficando parcialmente surdo. O motivo da nova deficiência era o som extremamente alto de algumas de suas apresentações, principalmente as com o Cream nos anos 1960. No entanto, hoje o guitarrista ainda se mostra em forma e lançou o CD Clapton, em 2010.

Como ele consegue manter uma carreira de quase 50 anos no ramo musical, fazendo história no rock e resgatando a sonoridade do blues de Muddy Waters? Não é possível explicar como Eric Clapton ainda lota estádios em seus shows, como as apresentações de São Paulo e do Rio de Janeiro que vão rolar no mês de outubro deste ano e que já estão quase esgotadas. Só podemos dizer que, com as devidas proporções, Eric Clapton é um verdadeiro "Beethoven de guitarra", especialmente neste novo álbum.

Com 14 faixas, o CD continua mostrando o bom gosto do guitarrista com o tom blueseiro acústico e elétrico de seus antigos trabalhos. Se Eric não consegue mais ouvir direito, como ocorreu com o compositor erudito Beethoven no fim de sua vida, ele consegue, pelo menos, compôr músicas com média de cinco minutos estáveis, agradáveis e consistentes. É verdade que não há hits elétricos como Layla ou Wonderful Tonight, mas How Deep is The Ocean funciona com o fundo de teclado e de saxofone em um ambiente mais focado para o jazz, com o refrão grudento típico de suas músicas.

A voz de Eric Clapton, se não é virtuosa, funciona muito bem com seu tom aveludado, presente até mesmo na calma guitarra. A faixa Milkman abre espaço para os músicos de apoio mostrem improvisações e uma melodia "à vontade" em uma canção sólida, com uma letra de um pedido de casamento.

Se o CD capricha em melodias calmas, falta um único clímax. Eric Clapton parece não compôr mais para os fãs de suas bandas antigas, como o power trio Cream ou o Derek and The Dominos. Músicas como Diamonds são deliciosas para admiradores dos trabalhos acústicos e mais espirituais de Eric, como Tears in Heaven. Ou seja, os roqueiros podem reclamar que o guitarrista está fazendo apenas música sobre amor, sobre seu sentimento de velhice melancólica e que ele soa repetitivo, apesar do bom groove, do bom ritmo, de sua guitarra elétrica.

Mesmo com essas possíveis críticas ao novo trabalho, a letra de Hard Times mostra bem o que Clapton quer passar nesse CD. There'll be no more sorrow / When I pass away / And no more hard times / e nao mais tempos duros / No more hard times / Yeah, yeah, who knows better than I? O disco é um funeral, uma despedida, uma visita aos seus gostos pessoais e uma coletânea de músicas relaxantes. Clapton, o nosso "Beethoven de guitarra", não compõe uma obra-prima neste material, mas faz diversas músicas que conseguem funcionar bem juntas.

Depois da grudenta Rolling and Trumbling, a sedutora e dramática Autum Leaves fala sobre sedução, amor maduro e convivência. Clapton, de 2010, faz os românticos com a vida se sentirem tocados pela música. E suas influências no blues trazem boas memórias para os fãs de rock´n´roll.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Decisão sobre extradição de Julian Assange foi adiada no Reino Unido, sem data para próxima audiência


Justiça de Londres adiou neste mês de julho para uma data não determinada a próxima audiência sobre as acusações de estupro do líder do site WikiLeaks, Julian Assange. A Alta Corte quer decidir sobre a extradição do ativista para a Suécia.

No território sueco, Assange é acusado de agressões sexuais cometidas em agosto de 2010. Seu time de advogados continua convencido que ele conseguirá converter esse processo judicial.

domingo, 17 de julho de 2011

Alguns números importantes sobre a franquia Harry Potter

Dados importantes antes de saírem os recordes de bilheteria de Harry Potter e As Relíquias da Morte Parte 2. Clique na imagem abaixo para conferir os detalhes (em inglês).



Via @Cauefabiano

O que faltou em Harry Potter e As Relíquias da Morte Parte 2?


Tive o privilégio de assistir o último filme baseado nos livros da escritora J.K. Rowling nesta semana, justo na época de estreia. Depois de ver o longa e digerir suas ideias, já tenho algo a dizer sobre a obra Harry Potter nos cinemas. Por isso, quero prevenir vocês, leitores, de spoilers. Se você não quer saber o final do filme ou alguma revelação bombástica, pare de ler e ignore este post. Leia mais.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Julian Assange tenta evitar extradição na Alta Corte do Reino Unido


Julian Assange
compareceu hoje, e comparecerá amanhã, na Alta Corte de Londres, para apelar contra o pedido de extradição para a Suécia. O criador do site WikiLeaks, que revelou crimes de guerra americanos, é acusado de crimes sexuais no país e está em prisão domiciliar na Inglaterra. Sua extradição pode acelerar um julgamento desfavorável para ele.

Com seu time de advogados, Assange está próximo de conseguir ser absolvido. Ele conseguiu argumentar que em nenhuma das acusações ocorreu estupro ou tentativa de estupro. Acredita-se que esse processo foi orquestrado pelos governos sueco e norte-americano, que tentam barrar suas atividades com o WikiLeaks, divulgando documentos sigilosos dos Estados Unidos.

Caiu pela metade o número de brasileiros que tentam imigrar para o exterior entre 2005 e 2009


Dados são do estudo Perspectivas das Migrações Internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre os anos de 2005 e 2009, o número de cidadãos brasileiros em situação legal em países desenvolvidos despencou de 100 mil para 53,5 mil. Confira abaixo a queda da imigração ano a ano:

2005 - 100 mil pessoas
2006 - 100 mil pessoas
2007 - 101,8 mil pessoas
2008 - 81,7 mil pessoas
2009 - 53,5 mil pessoas

O Japão e a Espanha foram os países que mais contribuíram para a redução da imigração. Entre 2008 e 2009, brasileiros deixaram de ir para os Estados Unidos devido à Crise Econômica Mundial.

Via Agência Brasil e BBC.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Google lança +1 (plus) e corre para bater o Facebook


Google apresentou no final de junho a rede social Google Plus (+1), para compartilhar conteúdo assim como o botão Curtir do Facebook. Além dessa propriedade, a rede serve para organizar listas de amigos que você tinha em contatos no Gmail, por exemplo.

As primeiras impressões sobre a rede é que parece mais do mesmo. As informações que você compartilha no Google Plus já podiam ser espalhadas via Orkut. A sensação de preguiça diante da nova mídia social é bem explícita, pelo menos com a maioria das pessoas que converso.

Pelo menos a nova rede rende brincadeiras legais, como esse joguinho chamado "Like versus +1".

domingo, 10 de julho de 2011

O que Harry Potter me ensinou sobre a escola


Ou, como eu ainda retiro lições de sete livros que li no começo da adolescência e de oito filmes que ainda dizem muito do que eu fui quando criança e do que eu sou agora, já adulto.

Daqui a cinco dias chegará o último dia da franquia Harry Potter aos cinemas - Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II. Com o fim do ciclo de oito filmes do bruxo nas telonas, acaba uma saga inspirada em livros que foram fenômeno na minha adolescência e que conquistou tanto jovens quanto adultos, sem distinção.

E como Harry Potter conseguiu essa proeza?

Acredito que a saga de Potter no mundo mágico de Hogwarts permanecerá sempre como uma obra rica porque ela trata sobre um tema tão comum para todos nós como é a escola. Toda a passagem de crescimento de Harry ocorre dentro de uma escola de ensino de magia. E esse crescimento transcende as muralhas de Hogwarts para todo o universo do livro.

Vemos Harry crescer dos 10 anos de idade até sua maioridade. Junto com Rony e Hermione, ele passa por professores exemplares (Dumbledore), professores estranhos (Snape), professores picaretas (Gilderoy Lockhart. Da Câmara Secreta, lembram?) e até alguns perversos (Dolores Umbridge). Todo mundo passou por isso na vida. Harry também vai, pouco a pouco, se afastando da escola que é Hogwarts, para lidar com seus problemas pessoais e com seu conflito contra Voldemort, que envolve toda a comunidade bruxa.

Esse roteiro, esse enredo, pode até ser tratado como uma obra infanto-juvenil. Pode até ser menosprezado pela dita "alta crítica literária". No entanto, é um roteiro rico e simples que agrega valores que os leitores identificam em suas vidas pessoais. A escritora inglesa J.K. Rowling certamente acertou ao tratar desse tema, fazendo os livros de fantasias do Reino Unido atingirem um novo patamar com esse lançamento que conquistou o mercado editorial e os cinemas.

Independente da sua escola, da sua faculdade ou do seu trabalho, a viagem de Harry até Hogwarts ensinou provavelmente lições importantes de companherismo na vida pessoal. Você acompanhou a escolha dele pela casa da Grifinória, entre todas as turmas. Viu suas aulas diferentes, suas formas de buscar pistas de uma conspiração envolvendo Hogwarts e as relações que ele estabeleceu com outros alunos.

Harry também mostrou uma relação com seu passado biológico, ao lidar com a morte dos pais, a morte do padrinho Sirius Black e o excesso de confiança que ele depositou no diretor da escola, Dumbledore. E, embora a história aborde jovens, os problemas que o bruxo enfrenta são complexos, densos, e a escritora guia com maestria o enredo para puxar diferentes leitores, com diferentes histórias, para essa escola e esse mundo mágico que conhecemos tão bem nos livros e em nossa própria vida.

O novo Dream Theater divulga música e novo CD na internet


A banda de metal progressivo Dream Theater, já sem o baterista Mike Portnoy, lançará no dia 13 de setembro o novo CD A Dramatic Turn of Events. Com a entrada do novo baterista Mike Mangini, o grupo aproveita para divulgar também a nova música que abre o álbum: On the Backs of Angels.

Confira o vídeo com a música completa, abaixo.

Eric Clapton virá ao Brasil em 2011


Eric Clapton
virá ao Brasil neste ano, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. O guitarrista ex-Cream trará uma apresentação que promete agradar fãs de rock´n´roll sessentista e dos aficcionados por instrumentistas virtuoses, que dominam seus instrumentos.

Em São Paulo, a apresentação será no Estádio do Morumbi, no dia 12 de outubro. Os cariocas receberão o guitarrista inglês no HSBC Arena, no dia 9 de outubro. Já os porto alegrenses receberão o astro no Fiergs, no dia 6 de outubro.

Confira preços aqui.

PS: AINDA NÃO ESTÃO SENDO VENDIDOS OS INGRESSOS. Pessoal no estádio no Morumbi comunicou que os ingressos devem ser liberados a partir do dia 19 de julho.

Um ponto de vista mais claro, e "brasileiro", sobre o Anonymous


Falei semana passada sobre o grupo Anonymous, o grupo de hackers que estão sendo acusados de fazer ataques em diversos sites de governos e em outras ações na internet. Nesta semana, o pessoal do Jovem Nerd fez um pequeno apanhado sobre as recentes invasões e sobre a história do grupo com o site 4chan. Olhe o YouTube abaixo e tire suas conclusões.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O fim do News of the World

Uma mancha histórica no jornalismo


O próximo domingo, dia 10 de junho, marcará uma data histórica no jornalismo do século XXI. Nesta data será publicada a última edição do tablóide britânico News of the World, o maior tablóide semanal da Grã-Bretanha, com uma tiragem de 2,8 milhões de cópias semanais e 168 anos de história. O News of the World não encerrará suas atividades devido a uma crise financeira do jornalismo, ou porque ninguém quer mais anunciar no papel. O jornal, um dos mais fortes braços da News Corp. – de Rupert Murdoch – encerrará suas atividades devido a uma avassaladora crise de ética que o atinge há três semanas.

Para quem não se interou do caso: O News of the World vem sofrendo inúmeras acusações de usar meios escusos para conseguir suas informações. Grampos telefônicos, hackear e-mails, contas bancárias, perfis em redes sociais, entre outros. Pior: Os alvos não eram apenas celebridades ou membros da família real. Políticos, empresários, famílias de soldados - no Afeganistão e no Iraque - e até mesmo famílias de vitimas de crimes que se tornaram notórios no país. Todos eles tinham sua privacidade invadida por detetives e hackers contratados pelo jornal. As suspeitas chegam até membros do gabinete do primeiro-ministro Britânico, David Cameron, que sabiam do caso, mas não abriam a boca com medo do dano que o jornal poderia causar as suas carreiras.

Na última quinta feira, James Murdoch, filho de Rupert Murdoch e CEO da News Corp. na Ásia e Europa, anunciou o fim das atividades do tablóide. O caso é espetacular por si só, mas ele se torna literalmente cinematográfico. Um dos pivôs do fim do News of the World é o ator Hugh Grant, um alvo corriqueiro de paparazzi ingleses. Grant usou um gravador escondido para registrar uma conversa informal que teve com um ex-repórter do tablóide, que acabou por confirmar diversos casos de grampos telefônicos. O ator fingiu várias vezes que concordava com as práticas, para que o jornalista desse mais detalhes. Em seguida, Grant entregou a gravação à rede BBC. Foi o golpe de misericórdia no mais polêmico e sensacionalista tablóide britânico.

Esse não será o fim da News Corp., muito menos do jornalismo sensacionalista na Inglaterra ou em qualquer outro lugar no mundo. Mas o que assusta é até que ponto as coisas podem chegar. Se escândalos envolvendo jornais e redes de TV pagando subornos, comprando fontes ou adulterando completamente uma história não são novidade – até pelo contrário – o News of the World cavou um pouco mais no que seria o fundo do poço.

É verdade sim que a reação do grupo de Rupert Murdoch foi na medida certa mas, ao mesmo tempo, uma mancha se imprime agora em todo o jornalismo. Afinal, se eles usaram de tais meios para conseguir informações, não deve ser nenhum tipo de novidade. Daqui pra frente, não vai faltar tiroteio entre fãs e detratores de veículos jornalísticos, até aqui mesmo no Brasil. Frases como “certeza que a Veja ou a Folha fazem a mesma coisa” serão lidas aos montes na internet. E o que mais assusta, é que elas não soam mais tão radicais quanto antes.

Que sempre existiu muita coisa suja na imprensa, disso todos sabem. A internet apenas transportou esta impressão para fora do ciclo de pessoas que trabalham no meio, mas infelizmente é uma discussão que ainda se perde, pelo menos aqui no Brasil, dentro do âmbito político. “O jornal A, apóia partido B, e vice versa”. Não é este o caminho. O caminho é a discussão do jornalismo pelo jornalismo, simplesmente isso. E mais, o Brasil tem que parar com a ridícula mania de achar que qualquer critica a imprensa é uma manobra contra a liberdade de expressão. Liberdade de imprensa dá espaço para o bom jornalismo, mas não o garante. Não estou dizendo que todo santo jornal ou TV têm que ser investigado, afinal, ainda vivemos sob o mantra iluminista de que todos são inocentes até que se prove o contrário. Mas temos sim que discutir o assunto, de forma ampla e honesta. Apenas temo que esta realidade está longe do Brasil.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Google vai mudar o nome do Blogger para Google Blogs


Depois de lançar a rede social Google+ para competir com o Facebook, a gigante de buscas quer mudar o nome do sistema de blogs Blogger e da rede de fotos Picasa. Blogger será Google Blogs. Picasa será Google Photos. O furo é do Mashable.

A mudança nas marcas fará com que o Blogger que conhecemos deixe de existir e tenha uma cara própria do Google, muito provavelmente. Essa política faz parte da nova gestão de Larry Page, um dos fundadores da companhia que agora assumiu o cargo de CEO, no lugar do experiente Eric Schmidt. Page quer tornar o Google mais social.

Blogger foi criado por Evan Williams na Pyra Labs, em 1999. A rede de sites e blogs foi comprada pelo Google em 2003, que agora transforma seu produto.

Via Exame

Yamandu Costa lança Mafuá no Brasil


Violonista gaúcho, virtuose nas sete cordas, Yamandu Costa lança neste ano o CD Mafuá (Biscoito Fino). Gravado em 2007, na Alemanha, e lançado em 2008 apenas no mercado europeu, o material chega finalmente ao Brasil e é o primeiro álbum solo do artista. Referências à Raphael Rabello, outro violonista que apostava no violão de sete cordas, estão claras no CD, mas Yamandu se sente à vontade agora para compôr sozinho.

O artista afirmou, na matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo de hoje, que o "amadurecimento e a calma vem com o tempo". Pelo visto, Yamandu deixa de lado as dedilhadas extremamente rápidas para se dedicar ao sonoro estilo que desenvolveu em mais de 10 anos de carreira profissional.

Certamente, ele é um dos grandes representantes da música folclórica, meio folk, nacional. Veja o vídeo abaixo e tire suas conclusões.



Via Exame

sábado, 2 de julho de 2011

Morre o ex-presidente Itamar Franco


Faleceu neste sábado, aos 81 anos, em São Paulo, o senador e ex-presidente da República Itamar Franco. Segundo o Hospital Albert Einstein, o tratamento quimioterápico contra a leucemia do político surtiu efeito. No entanto, o senador contraiu uma pneumonia e teve outras complicações. A morte aconteceu às 10h15.

Via Exame

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