domingo, 29 de janeiro de 2012

Dream Theater lança novo clipe sem músicos posando no vídeo


Ao contrário dos tradicionais clipes de heavy metal, com músicos tocando a toda velocidade e posando com seus cabelos compridos, a banda de prog metal Dream Theater apostou em um clipe que mostra apenas a letra da canção Build Me Up, Break Me Down, do álbum A Dramatic Turn Of Events.

Não sei se o resultado agrada 100% dos fãs, mas foge da normalidade e parece neutro diante de outras bandas do estilo, como Pain of Salvation ou Symphony X. E ai, o que você acha dessa iniciativa? Veja o clipe abaixo:




Via Whiplash

Para fazer bons vídeos no YouTube, uma câmera de iPhone 4 basta







Fazer vídeos com qualidade pra internet exige uma câmera cara e um estúdio de primeira? Segundo o pessoal do site Macworld Brasil, que tem em sua equipe o jornalista Cauê Fabiano (que escreveu para o Bola da Foca), basta um iPhone 4 e uma boa iluminação. A luz dá um toque mais profissional para a produção, embora o smartphone  e sua câmera de 5 megapixels com filmagem HD já seja o suficiente. Os truques de edição, evidentemente, são possíveis graças a uma edição cuidadosa em um iMac/MacBook Pro. Mas é perfeitamente possível fazer um bom audiovisual com poucos recursos.


Veja o vídeo acima e descubra alguns dos truques que eles fazem tanto para fazer uma filmagem convencional quanto para os programas mais elaborados deles.

Estados Unidos testa nova rede Super Wi-Fi


A cidade americana de Wilmington, na Carolina do Norte, fará parte de um experimento que pode iniciar uma nova era nas redes de acesso à internet. Eles irão testar uma rede móvel de dados chamada de “Super Wi-Fi”.

A rede utilizará espectros de radiofrequência que são chamados de “espaços brancos”, atualmente inutilizados com o fim da transição do sinal de TV analógico para o digital. Antes da mudança dos televisores, o uso desse espaço foi vetado por receio de interferências no novo sinal de TV e em dispositivos eletrônicos que trabalhavam em frequências próximas. 

A FCC (Comissão Federal de Comunicações) dos Estados Unidos autorizou o uso desses espectros, transformando essa frequência em uma rede de dados móveis.

Será que, um dia, teremos essa rede melhorada no Brasil?

Via TechTudo

The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars vai completar 40 anos em 2012


Famoso disco de David Bowie será capa da revista Rolling Stone de fevereiro e completará 40 anos em junho deste ano. A gravação foi um marco no glam rock dos anos 70 e difundiu no mundo pop o visual andrógino, as músicas com temática espacial e toda a estética que Bowie construiu e transformou em sua carreira.

Para quem não lembra, o Bola da Foca fez uma resenha sobre esse CD, que está disponível aqui. Leia o texto e conheça mais sobre o legado do chamado "Camaleão do rock'n'roll".

Registro importante sobre a reintegração de posse na Favela do Pinheirinho

Antes de julgar se a reintegração de posse das terras pertencentes a Naj Nahas em São José dos Campos é justa, veja o vídeo abaixo. Quem filmou foi o colega Daniel Oliveira, que estudou na Cásper Líbero comigo. O registro é suficiente para que você forme sua opinião sobre o assunto, sem interferência de "excesso de discursos":



A espionagem sem glamour: Traição, burocracia e tensão


Você provavelmente cresceu com James Bond, o 007, e Ethan Hunt, de Missão Impossível, como referências de um espião, mesmo que eles sejam apenas personagens de ficção. O filme Tinker Tailor Soldier Spy, traduzido aqui com o nome péssimo de O Espião que sabia demais, chegou ao circuito internacional mostrando que agentes secretos tem muito pouco de tiroteios, explosões e charme. Ou seja, ao contrário do glamour de Bond, esses homens mexem muito mais com papéis, lidam com burocracias, realizam torturas físicas e são traídos a todo momento.

Inspirado em um romance de mesmo nome de 1974, escrito por John le Carré, ele mostra um núcleo de espionagem no Reino Unido chamado "O Circo" (que é, aparentemente, o famoso MI6). No local, liderado por Control (John Hurt), surge a suspeita que um dos principais diretores estaria fornecendo informações para a União Soviética. O chefão então envia Jim Prideaux para negociar a veracidade desse dado com um espião húngaro que quer sair do lado leste do globo, se tornando um agente duplo. Estamos na Guerra Fria, na década de 70.

A operação é um fiasco: Prideaux é baleado nas costas por agentes húngaros. O fracasso custa os cargos de Control, que morre sozinho e doente, e de George Smiley (Gary Oldman), seu braço direito na organização. Do outro lado da diretoria, Percy Alleline (Toby Jones), consegue informações dos soviéticos importantes (Witchcraft) o suficiente para estreitar as relações entre o Reino Unido e os Estados Unidos contra os russos, comunistas. Alleline sobe ao cargo de chefia com esse feito, apoiado pelos diretores Bill Haydon (Colin Firth), Roy Bland (Ciarán Hinds) e Toby Esterhase (David Dencik).

Com essas promoções e afastamentos, Smiley resolve investigar as informações que Control possuía sobre o provável traidor dentro do Circo. O filme então assume uma narrativa lenta, mas repleta de suspense, que coloca sempre o espectador em busca de quem está contando a verdade dentro da trama.

Alguns recursos sutis, como a troca de óculos de grau de Smiley no começo da trama, ajudam na narração, que lida constantemente com flashbacks. Sem contar spoilers desse suspense dirigido por Tomas Alfredson, o filme mostra como espiões lidam relativamente pouco com tiroteios e muito mais com cruzamento de informações e promessas. O longa também mostra que a desilusão dos homens com o capitalismo e com o comunismo eram convites para eles se tornarem agentes duplos.

Colin Firth e Gary Oldman ainda recheiam o filme com atuações diretamente opostas: Firth representa o charme e a superficialidade dos agentes britânicos, enquanto Oldman é um diretor repleto de informações, mas quieto e aparentemente apagado. Só essas duas interpretações valem o longa, que é para aqueles que desejam ver um espião muito além de James Bond.

PS: Veja o trailer do filme.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

TinTim é Spielberg dirigindo uma animação 3D redonda em sua produção


Cineasta de 65 anos de idade, Steven Spielberg completou 40 anos de carreira profissional e resolveu caprichar no lançamento desta temporada. As Aventuras de TinTim, feito em 3D, conta com sua peculiar direção e todos os recursos desenvolvidos por Peter Jackson, o homem responsável pela trilogia Senhor dos Anéis.

Spielberg não faz uma animação de TinTim completamente fiel aos gibis, mas traz os principais elementos do personagem criado pelo belga Hergé: O espírito aventureiro do repórter, a pancadaria, o tiroteio e os amigos carismáticos do herói. Focado no quadrinho O segredo de Licorne, o longa-metragem introduz e conta a história de um dos principais companheiros de TinTim, que é o capitão Hadoque. Alcoólatra e descendente de um grande navegador, o capitão dos mares não tem medo do perigo e abusa da sorte.

O filme foi construído para ter cenas de ação a cada minuto, muitas delas conduzidas por Milu, o cachorro de TinTim. Mesmo com esse excesso de movimento e de perseguições para descobrir a história dos barcos de Hadoque, o novo longa de Spielberg cansa um pouco nas cenas que mostram grandes viagens. No entanto, esse é um pequeno defeito diante de tantas qualidades.

TinTim foi feito, além da tecnologia 3D, com captura de movimentos dos rostos dos atores, um recurso usado no personagem Gollum de Senhor dos Anéis. O resultado é um personagem dos quadrinhos verossímil e frenético nesta temporada de filmes. Se você ainda não viu nos cinemas, é uma boa oportunidade para observar um uso adequado das três dimensões na telona.

Steven Tyler desafina ao cantar o hino nacional dos Estados Unidos


Vocalista da banda de hard rock Aerosmith e jurado do reality show American Idol, que mostra novos músicos, Steven Tyler pagou um micão neste mês: Foi convidado a cantar o hino nacional dos EUA em uma partida de futebol americano e desafinou em rede nacional. O cantor foi vaiado no estádio e foi criticado até nas redes sociais.

Veja o incidente com o músico no vídeo abaixo. A performance, despreocupada com a letra e com a afinação, seria até perdoável em uma música de rock. No entanto, na hora de cantar o hino, os deslizes se tornaram imperdoáveis para o público, resultando em vaias.


Relembre: Anonymous tentou agitar pessoas antes do Occupy Wall Street


Além de revidar a prisão do dono do Megaupload e as leis antipiratarias, o grupo Anonymous também agitou a sociedade americana para ocupar "praças públicas" entre março e julho de 2011. O motivo? Derrubar o presidente do Banco Central americano, o Fed, Ben Bernanke. Segundo eles, ele foi um dos principais responsáveis pela crise econômica de 2008 nos EUA e no mundo.

Veja os dois vídeos que antecipam o movimento Occupy Wall Street, mobilização que é contra as pessoas e as instituições que causaram a quebra da economia e dos bancos dos Estados Unidos.





PS: Occupy Wall Street começou no dia 17 de setembro de 2011.

Anonymous se movimenta contra leis antipiratarias dos EUA. Relembre os ataques


O FBI fechou o site Megaupload no dia 19 deste mês. Seus líderes, incluindo o executivo Kim "Dotcom", foram presos na Nova Zelândia. No mesmo dia, o grupo hacker conhecido como Anonymous (quer saber mais sobre eles? Clique aqui) fez ataques em sequência a sites, se vingando contra as prisões do Megaupload e a tentativa de aprovação do SOPA e do PIPA, leis antipirataria e download nos EUA. Veja os detalhes desses ataques logo abaixo.

- Por volta das 19h, o Anonymous começa sua ofensiva. "O Governo derruba o #Megaupload? 15 minutos depois o #Anonymous derruba os sites do governo e das gravadoras" afirmou o grupo em um de seus twitters.

- Naquele momento, caíram os sites da Justiça Americana, da Universal Music, da Associação Cinematográfica (MPAA, que produz os longas de Hollywood) e da Associação da Indústria de Gravação da América (RIAA).

- Às 22h30 daquela quinta-feira, o site do FBI caiu. Na manhã seguinte, o site estava de volta, no ar. Kim Dotcom foi detido na Nova Zelândia.

- No dia 21, sites brasileiros foram atacados também por Anonymous. O grupo não tem lideranças e faz ataques de Negação de Serviço (DDoS), sobrecarregando os sites de visitas. Os membros do Anonymous podem ser qualquer pessoa na internet. Estima-se que 5.600 indivíduos tenham feitos os ataques. Os sites brasileiros afetados depois foram sites do governo do Distrito Federal e da cantora Paula Fernandes.

- No dia 22, Anonymous divulgou informações sobre o diretor do FBI, Robert Mueller.

- No dia 23, Anonymous divulga a discografia da Sony para download, como protesto. Na mesma data, um suposto ataque ao Facebook é anunciado, mas negado depois.

Quer se informar sobre o Anonymous? Confira os twitters @anonops e @youranonews.

Parece roteiro de filme? Não, foram notícias na imprensa. Neste mês.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Aplicativo do Orkut para iPod e iPhone: Primeiras impressões

Mais simples que o app do Facebook e lançado nessa semana, o Orkut tem visual leve e carrega rapidamente seus status, scraps e aniversários de amigos. Chegou meio tarde pra um aplicativo de rede social, mas vale baixar pela nostalgia.

Com poucos cliques, é possível "gostar" de comentários e postar fotos. Os contras do programa é a total incompatibilidade com as comunidades e o touch meio falho.

Vale a pena rever essa que foi a maior rede social no Brasil.




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hoje é dia de manifestação anti-SOPA (na internet)



Wikipedia deu o pontapé inicial hoje para iniciar as manifestações contra o SOPA e PIPA, projetos de lei norte-americanos para combater a pirataria na rede. O site de Jimmy Wales tirou a versão em inglês do ar.

Além dele, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, postou uma mensagem de protesto em sua rede. Milhares de outros sites também estão se manifestando. Abaixo, veja a mensagem de Zuckerberg, que eu acho adequado para a data.

"A internet é a ferramenta mais poderosa que temos para criar um mundo mais aberto e conectado. Não podemos deixar que o pensamento pobre saia das leis para o meio do caminho do desenvolvimento da internet. O Facebook se opõe ao SOPA e ao PIPA e nós vamos continuar a nos opor a qualquer lei que interfira na internet.

O mundo de hoje precisa de líderes políticos que sejam pró-internet. Estamos trabalhando com muitos deles por meses em melhores alternativas a essas propostas. Eu encorajo você a investigar mais sobre esses assuntos e dizer aos seus parlamentares que você quer que eles sejam pró-internet"

Para quem quer saber mais e quiser ver plebicitos, clique aqui.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Game é arte! (Não é tão) Simples assim...

De tempos em tempos – em períodos cada vez mais curtos – a indústria dos games se vê em uma discussão no mínimo necessária: Os games são, ou algum dia serão, uma forma de arte? Pergunte isso para entusiastas e a resposta de virá de forma rápida, com um sonoro e agressivo “sim”. Quando o questionamento é levado para pessoas com mais afinidade mídias reconhecidamente artísticas, como cinema ou literatura, a discussão ganha uma densidade necessária.

Volto a esta discussão graças a um texto publicado no blog do Inácio Araújo, blogueiro que geralmente não concordo muito, intitulado “Os games são a forma de arte do futuro?”. O texto é raso, mas chega a uma conclusão que vale a discussão: A interatividade dos games impossibilita que sejam uma forma de arte. É uma opinião dele - “chutada”, como ele mesmo diz. A principio critiquei, mas graças a uma discussão via Facebook com um amigo, ponderei: Estaria Araújo certo?

Para chegarmos a alguma conclusão, temos que passar por uma das perguntas mais chatas existentes: O que é arte? De forma simples e direta, para mim arte é aquilo que, além de uma qualidade acima do normal (requisito básico), propõe algo diferente, foge à regra e transcende o óbvio. Portanto, não importa que um game seja absurdamente bom tecnicamente, ou que te divirta como nunca, afinal esta é a proposta dos videogames, mas que ele traga algo novo. Sendo assim, chegamos a uma conclusão um tanto quanto óbvia, válida para tudo. Alguns games são forma de arte. Outros, não.

Não há demérito algum em um game não atingir um patamar artístico. Pelo contrário, pois muitos deles cumprem sua função de forma magistral. Exemplos como Uncharted, Gears of War, Batman: Arkham City, apenas para citar mais recentes, são provas vivas de que os games não devem em nada para o cinema mais. São bem produzidos, bem escritos, e entregam tanta emoção quanto qualquer grande produção de Hollywood. Mas falta neles o mesmo que falta em qualquer grande produção de Hollywood: O algo a mais. E aí que entram obras como Shadow of Colossus, The Legend of Zelda: Wind Waker (ou qualquer um da série) e a saga Metal Gear Solid.

A grande questão então está neste “algo a mais”, o que é ele? Uma grande história? Com certeza, mas não apenas, afinal isto boa parte dos jogos de hoje tem. Visual único? Talvez sim, mas oras, MGS por exemplo nunca foi além do realismo. É uma ideia que o amigo citado acima, Stephano Nunes – para dar o crédito – soltou, de que cada aspecto do game é uma forma de arte em separado, mas quando se juntam, algo se perde, talvez na jogabilidade, pois este elemento não pode ser trabalhado desta forma, já que depende da interferência do jogador...interatividade.

Apesar desde forte argumento contra, existe um fator que talvez seja colocado de lado nesta discussão. Quando tudo que constrói um game se converge ao redor do jogador e transforma aquele personagem/avatar em parte da mensagem, o que temos é algo que nem o cinema pode entregar. A percepção do jogador passa a fazer parte daquela nova forma de arte. Quando a Nintendo resolve, em 2011, não dar fala a Link, em The Legend of Zelda, pois quer que o jogador pense nele mesmo como Herói do Tempo, isto também é uma forma de arte. Quando o ICO Team cria cenários e inimigos tão grandes contrastando com um personagem relativamente pequeno, e ressalta tal inferioridade através da conclusão de seu roteiro, isso é uma forma de arte. A arte não está na jogabilidade em si, mas na forma como o jogador a percebe e se relaciona com ela. E quando tudo isto ocorre, quando tudo se converge ao redor do jogador de uma forma coerente e uniforme, o que temos não apenas um game AAA. Temos uma experiência única e marcante, tanto quanto qualquer outro meio pode entregar.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Contar as verdades sobre o jornalismo com metáforas e nomes trocados



Taiaçupeba, distrito que fica em Mogi das Cruzes, pode ser a cidade de São Paulo toda. Rádio Caramelo pode ser Rádio CBN. TV Caramelo pode ser TV Cultura. É através desses nomes que escondem (um pouco) a realidade, como as metáforas, que o jornalista Heródoto Barbeiro conta as histórias dos bastidores do jornalismo no livro Fora do ar.

Com esse material bem humorado e recheado de ensinamentos sérios sobre a prática da imprensa, Heródoto nos conta as crônicas de repórteres, estagiários, estudantes de jornalismo, produtores e vários tipos de profissionais que acompanharam sua carreira. Sem fazer menção direta às personalidades polêmicas da profissão, o jornalista aponta absurdos que foram cometidos na cobertura dos ataques do PCC em São Paulo, um ano antes do livro. 

Também conta a história de um apresentador de TV que, por conta de implicar com o pessoal da área técnica ao querer um programa "a sua imagem e semelhança", teve seus equipamentos molhados com urina alheia. Um problema de ego que resultou numa situação vergonhosa.

O autor narra todas essas histórias de maneira leve, com uma média de duas páginas por crônica. O material foi lançado em 2007 e oscila entre a realidade e a ficção, sempre trazendo ensinamentos sobre a área profissional. Em algumas narrativas, Heródoto aproveita para homenagear produtores de rádio como Johnny Black, que o ajudaram a evoluir seu trabalho de locutor desde os anos 70/80.

É claro que o autor também mostrar alguns problemas nítidos, mas pouco discutidos, da profissão de jornalista: Os cortes salariais, os salários mal-pagos, as condições de trabalho precárias, as crises nas redações e os profissionais que tiveram suas carreiras manchadas após executarem de maneira antiética o seu ofício. Conta histórias sobre jabás, intrigas publicitárias e problemas políticos. A escrita de Heródoto é elegante no texto, sem apelar para polêmicas desnecessárias, apostando no sintético. Para quem quer conhecer o jornalismo na prática, com uma pitada de humor, este livro é altamente recomendado.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sistema operacional mobile Android ganha espaço na mídia



A capa acima é da revista Info do mês de dezembro, do ano passado. Ao contrário da maioria das publicações de tecnologia, que seguiam a tendência de estampar a Apple e suas inovações nas manchetes principais, a revista brasileira trouxe o robozinho do Google, que cresce em ritmo assustador na telefonia norte-americana.

O Android está cada vez em mais evidência. Está cool. Ele é um sistema operacional aberto, assim como o Linux, abrindo possibilidades de adaptação na mão de programadores experientes. Ele tem uma grande empresa por trás: O Google. Ele tem o sistema operacional da empresa que foi presidida por Steve Jobs, o iOS, como seu principal inimigo.

Ele está em uma porção de aparelhos. Smartphones LG, Samsung, HTC, Huawei e Motorola. O Android está presente também em sistemas de carros, bicicletas ergométricas e em programas crackeados por programadores, ou seja, adulterados.

Quer saber da força do Android? Veja o que os blogs andam falando sobre ele:

Android controla um carro de brinquedo, cria displays de luz e pode ser usado na construção de relógios touch, segundo o Hack a Day.

O aplicativo Siri, para dar ordens ao iPhone 4S, da Apple, foi transportado para o Android, segundo o TechCrunch.

Android teve um ótimo Natal com 3,7 milhões de ativações em dois dias, segundo o mesmo blog.

E ai, alguém duvida que o robô é mainstream agora?

Tony Iommi está com câncer


O guitarrista histórico do Black Sabbath, Tony Iommi, criador de riffs de hinos como Iron Man, foi diagnosticado com estágios iniciais de linfoma, um tipo de câncer nos gânglios linfáticos, ontem. A doença veio no momento em que Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward estão escrevendo e gravando seu primeiro álbum em 33 anos, em Los Angeles.

Em solidariedade ao guitarrista, diversos artistas manifestaram apoio em redes sociais como o Twitter e o Facebook.

Slash (VELVET REVOLVER, GUNS N' ROSES): "Desejo tudo de bom e uma recuperação completa a Tony Iommi". 

Sebastian Bach (SKID ROW): "Viva o poderoso Tony Iommi. FUCK YOU, câncer". 

Tommy Clufetos (OZZY OSBOURNE, ROB ZOMBIE, ALICE COOPER): "Todas as minhas vibrações positivas a Tony Iommi por uma recuperação rápida e saudável. Uma verdadeira lenda do Rock". 

Zakk Wylde (BLACK LABEL SOCIETY, OZZY OSBOURNE): "Todos os bons pensamentos do Black Label para Lord Iommi". 

Glenn Hughes (DEEP PURPLE, BLACK SABBATH, BLACK COUNTRY COMMUNION): "Rezem pelo meu irmão Tony Iommi. Pedimos uma recuperação rápida e completa. Muito amor". 

Angela Gossow (ARCH ENEMY): "Muito triste com o diagnóstico de câncer em Tony Iommi. LUTE! Você nunca sabe o que o futuro lhe reserva. Viva e ame cada dia". 

Frank Bello (ANTHRAX): "Fique bom logo, Tony". 

Richie Faulkner (JUDAS PRIEST): "Meus pensamentos vão para Tony Iommi. Desejo-lhe uma rápida e completa recuperação".

Gus G. (OZZY OSBOURNE, FIREWIND): "Estou chocado com as notícias sobre Tony Iommi. Fique bom logo, Iron Man! Sou seu maior fã".

Michael Amott (ARCH ENEMY, CARCASS): "Esperando uma sólida e rápida recuperação ao meu guitar hero, Tony".

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Entenda o que é o SOPA e porque tem tanta gente contra ele


Resumindo: Querem colocar a lei do copyright na internet, para punir supostos infratores de direitos autorais na rede. Ou seja, boa parte dos usuários, sites e serviços.

Explicação mais extensa: SOPA significa Stop Online Piracy Act. É uma lei proposta pela ala republicana da política americana para transformar o streaming de material não autorizado em crime na internet. Em resposta a esse projeto, que pode ser aprovado após o recesso parlamentar de inverno, o Google, o Facebook e a Amazon ameaçaram fazer um blecaute de seus serviços, deixando usuários sem suas páginas na rede.

Dá pra ser favorável a esse projeto? Lembre-se de iniciativas como o Creative Commons e o Copyleft, que pretendem distribuir conteúdo sem cobrar por isso. A Wikipedia, por exemplo, trabalha assim em suas páginas enciclopédicas.


Policial Militar aponta arma para estudante da USP

Sob o argumento de que precisava ver a carteirinha do aluno, um PM sacou pistola dentro do espaço do DCE, na Universidade de São Paulo. O vídeo foi documentado no YouTube. Segundo o Estadão, o estudante, negro, chama-se  Nicolas Menezes Barreto. Ele estuda Ciências da Natureza na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na USP Leste. Veja os vídeos da agressão e um após o fato.


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E se a Cauda Longa, popularizada por Chris Anderson, estiver (parcialmente) errada?


Imagine uma situação simples: Você criou uma banda e colocou as músicas dela na rede online MySpace. Possibilidades sucesso ocorrem se ela estiver bem colocada no buscador Google, uma vez que tem várias com som parecido. A outra possibilidade é você conseguir um link entre seu pequeno projeto e algum maior na internet, que favorecem sua popularidade na rede e, ao mesmo tempo, dão ao visitante outra forma de entrar em sua página.

Considerando esse problema, veja a teoria e uma crítica, logo abaixo.

O escritor, jornalista e editor da revista WIRED, Chris Anderson divulgou o conceito de Long Tail, Cauda Longa, em 2004, num livro de mesmo nome. O conceito é a tendência de mercado da internet atual: Quanto mais popular um produto, mais caro ele será para ser distribuído, ao mesmo tempo que os exemplares de nicho se aproximam de um custo zero de distribuição. Isso ocorre na internet, com a livre circulação de conhecimento, em que apenas determinados conteúdos apresentam preços variados.

Até hoje, essa premissa de Anderson determinou como funciona boa parte da chamada "nova economia" com recursos eletrônicos e digitais que aceleram sua difusão. No entanto, ao mesmo tempo em que o Google popularizou blogs e produtos que jamais teríamos acesso andando em um shopping, criou um cenário de disputa por audiência e por boas colocações no buscador mais acessado do mundo.

Dessa forma, sites de determinados assuntos estão mudando seus próprios padrões de publicação. As pessoas perceberam que conteúdos mais buscados no Google rendem acessos que não se espera. Então, os "Trending Topics" do Twitter e os assuntos recomendados na rede social Facebook tornam-se fontes para que sites de nicho atinjam outros públicos. Não basta fazer conteúdo de nicho bom, mas sim de conseguir links para ser acessado, diversificando um pouco sua própria pauta.

É o tal do SEO, a otimização de buscas. Ela custa - diferente do que Anderson alega - tempo, notoriedade e, em alguns casos, dinheiro (para melhorar o servidor do site, por exemplo). O custo para investir num site de nicho faz a teoria da distribuição ir para baixo, em partes. Ele teoricamente é fácil de ser acessado, mas luta para sair do nicho e estar em posição de destaque em outro site - o Google.

O buscador não integra tudo de maneira igual, embora o custo de entrar no fim da fila seja zero. No entanto, ainda somos lineares, por mais que exista a internet que integra todos os websites.

Esses meus argumentos, essas hipóteses, de maneira nenhuma, estão baseados em estatísticas consolidadas da economia ou do tráfego digitais. O que tenho em mente é o ranking Alexa de melhores sites e a observação do conteúdo dos portais e grandes sites da internet, incluindo os de vendas de produtos. Vê-se, constantemente, manobras de marketing disseminadas em redes sociais de pequenos perfis, quebrando a ideia que o site pequeno se sustenta sozinho. Ou que o grande website não dá a mínima pras páginas com poucos acessos.

O site pequeno pode até ter custo zero, mas em determinado momento ele vai querer se popularizar. E vai usar o mainstream para crescer, se for preciso.

Um artista pode até começar no MySpace, mas, provavelmente, ele vai querer um contrato com uma gravadora reconhecida se tiver algum sucesso em sua carreira.

PS: Que fique claro nesse texto opinativo e empírico: Admiro profundamente Chris Anderson e seu trabalho na WIRED, que inclusive gerou seus livros. Mas me dei no direito de fazer uma análise sobre esse princípio de economia digital.

PS²: Este é o post de número 1000 do blog Bola da Foca, entre textos publicados e rascunhos. Parabéns para todos nós.

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