quinta-feira, 31 de maio de 2012

Um trailer polêmico e o politicamente correto... até nos games


Se existe uma coisa chata no mundo de hoje é o “politicamente correto”. Mas, tão chato quanto ele, é o “politicamente incorreto”, ou seja, aquela mania irritante de simplesmente querer ser do contra. Afirmo isso, porque nesse texto vou correr o risco de cair na segunda opção.

A Square-Enix lançou hoje (30/5) o novo trailer de Hitman: Absolution, novo jogo da série sobre o Agente 47, um assassino de aluguel que se vê caçado pelo próprio sistema do qual fazia parte. Pra quem não conhece a série, ela foi uma das percussoras dos jogos de ação “stealth” na última geração, bebendo da fonte de Metal Gear Solid e dando origem a filhos como Splinter Cell. Quanto a história em si, entre alguns jogos e spin-offs, ela foi no máximo divertida, mas nunca nenhuma obra de arte. O game até chegou a ser adaptado para o cinema em um filme homônimo sem muita graça. Pois bem, a Square promete mudar essa impressão morna que Hitman passa, e vem investindo pesado em seu próximo capitulo, e o trailer é o exemplo máximo disso.

O ponto é que, menos de 24 horas depois de chegar à rede, o vídeo de dois minutos e meio já causou polêmica. Em uma sequencia incrivelmente bonita, o Agente 47 é ataca por assassinas sexys vestidas de freiras e, uma a uma, mata todas, em sequências gráficas e fortes.  No artigo que mais gerou repercussão até aqui, Keza Macdonald, editora da IGN UK, um dos maiores sites de games do mundo, chama a peça de, entre outras coisas, ofensiva, sexista, de mal gosto e “um mal sinal sobre o que público quer dos games”. Você pode ler o artigo clicando aqui.

Pois bem, este é o problema quando se leva muito a sério algo que simplesmente não é sério. Existem games e games. Existem obras pesadas como Heavy Rain ou Red Dead Redemption, que de fato querem passar uma mensagem, obras de arte como Journey ou Shadow of Colussos e existem - a gigantesca maioria - o entretenimento puro e simples. E Hitman não é nada além disso. O trailer, que você pode conferir ao fim do post, parece uma sequência tirada de algum filme trash do Robert Rodriguez (Sin City, Machete e Planeta Terror). Sim, ele é machista, é violento, talvez seja de mal gosto, mas não, não é um mal sinal para a indústria. É apenas uma peça sem qualquer conteúdo mas que traz um visual “legal”, que todo fã do jogo vai adorar. Isso vai gerar hype, vai ajudar a vender mais e só.

Que a indústria dos games hoje é madura o suficiente para ser considerada culturalmente tão relevante e influente quanto a do cinema, não há dúvidas. Mas, assim como no cinema, a grande maioria de seus produtos não é séria, e não deve ser tratada como tal. E não vamos esquecer uma coisa básica: os games cresceram a partir da violência, com um encanador italiano esmagando a cabeça de tartarugas. Sinceramente, um homem de terno matando freiras de lingerie não me parece o fim do mundo.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

House - Everything Ends


Tudo acaba. E quando estamos falando de uma série de TV, é melhor que acabe mesmo, de forma anunciada e programada, mostrando o verdadeiro desfecho que aqueles personagens merecem ter. Mas não há como negar a tristeza que bate quando os créditos do último episódio sobem. Diferentemente de um filme, a longa duração de séries cria uma conexão com o telespectador que vai além de gostar ou de não apreciar. Se torna uma prazerosa rotina e, como tal, é difícil dizer adeus a ela.

Poster do último episódio de House
Pois bem, House acabou. Depois de 8 temporadas e 176 episódios, a que talvez tenha sido a série mais influente e mais reconhecida do século XXI (junto com 24 Horas) chegou ao fim. Obviamente não vou comentar sobre o episódio final, já que ainda não foi exibido no Brasil. Mas algumas coisas precisam ser ditas sobre a série, que viu sua audiência cair um pouco nos últimos meses, assim como uma natural crise criativa. A verdade é que mesmo nos últimos episódios, onde o roteiro parecia já ter se esgotado, House ainda tinha seus momentos brilhantes.

Tendo como principais pilares uma história ousada para a TV da época – a série começou em 2004 –, a performance do comediante inglês Hugh Laurie no papel de House não demorou para se tornar a série mais popular dos EUA, a ponto de colecionar prêmios. De forma sutil, House foi uma adaptação moderna de Sherlock Holmes, apresentando um personagem que em sua genialidade e vício por casos médicos impossíveis Ele era incapaz de estabelecer conexões humanas, exceto com seu melhor e único amigo, James Wilson (e não, ter as mesmas iniciais de John Watson não é mera coincidência).

Só que o mais importante e o principal motivo por trás da popularidade e da qualidade da série é o fato de não ser uma série médica. Alguns até podem dizer que a viam por conta dos casos, mas o que cativava em House era uma humanidade difícil de achar nos seriados atuais. Cada episódio dissecava mais profundamente os personagens. E quando achávamos que os havíamos entendido, tudo se revirava. Não porque o roteiro era indeciso, mas porque as pessoas o são.

O que fica é que, depois de 8 temporadas, House precisava de um fim, porque tudo precisa. O seu maior legado é a certeza de que vale a pena investir personagens controversos, que obscurecem qualquer relação entre bem e mal. O certo e o errado que tínhamos, até então, em séries. A TV americana soube aproveitar isso. Séries como Mad Men, Justified, Game of Thrones e Dexter são descendentes diretas de House. Fica a esperança de que algum dia, em um futuro que parece ser distante, a TV brasileira também aprenda essa lição.

domingo, 27 de maio de 2012

Edu Falaschi no Angra: Uma estrada de altos e baixos


Edu Falaschi saiu do Angra no último dia 24, deixando, na banda, quatro álbuns e um EP. Cobrado desde sua entrada, em 2000, para superar o cantor André Matos, Falaschi enfrentou altos e baixos no grupo. Para entender melhor sua passagem no Angra, comentarei sobre o material que contou com a participação do vocalista ex-Symbols, que atualmente está no Almah.

Rebirth é um CD muito parecido com o primeiro disco, o de estreia, Angels Cry, e com o som tradicional que o Angra fazia até então.

Lançado em 2001, com um DVD ao vivo em seguida, o material mostra Edu Falaschi tentando cantar como André Matos, em composições que abusam de notas altas e falsetes no vocal. 

O resultado não é 100% do que Falaschi poderia oferecer para a banda, mas as canções estavam inspiradas na época. Grudentas, como Nova Era e Heroes of Sand, elas continuam no setlist da banda em suas apresentações hoje.


Hunters and Prey é um EP que segue apenas como uma continuação de Rebirth. Chama atenção pela faixa título cantada tanto em português quanto em inglês, além de outras surpresas.

Edu Falaschi arriscou um cover de Mama, do Genesis. A música pop não ficou ruim em seus vocais, mas é notável que foi apenas uma homenagem despretensiosa.

Mesmo com esse bom material de 2002, o Angra parecia se repetir com Edu Falaschi nos vocais. Foi nesse ponto da trajetória que eles se prepararam para produzir o melhor material até então.


Temple of Shadows foi uma surpresa muito positiva em 2004 e foi provavelmente o melhor álbum de Falaschi com o grupo. Os falsetes ainda estão com o Angra, mas Edu Falaschi aprendeu a usar os graves sem mudar muito o tom das músicas. Kiko Loureiro estava inspirado nos solos. Rafael Bittencourt fez bases de arrepiar. Aquiles Priester e Felipe Andreoli fazem uma das cozinhas mais consistentes da história da banda.


Se Edu Falaschi deixou alguma herança na era pós-André Matos, foi este CD: Um material de qualidade, com alcance internacional e absurdamente rápido e empolgante.

Vale até pela participação de Milton Nascimento.

Foi a partir de Aurora Consurgens, o último disco com o baterista Aquiles Priester, que o Angra de Falaschi começou a derrapar.

Os vocais de Edu Falaschi já não tinham a mesma potência aguda, o que aumentou as comparações com André Matos entre os fãs. Poucas músicas grudaram na cabeça do ouvinte deste CD, como The Course of Nature.

A banda tentou experimentar novos sons, fazer elaborações dignas de metal progressivo, e não do som que faziam até então. Isso foi 100% ruim? Não, mas não fez tanto sucesso.



Por fim, Aqua volta a ter uma pegada próxima de Temple of Shadows em músicas como Arising Thunder. Mesmo assim, Falaschi não faz um trabalho notável, assim como a banda, em tentar composições simples e empolgantes.

O conceito por trás desse CD é a obra literária A Tempestade, de William Shakespeare. A ideia é interessante, mas a execução não parece clara. Para quem não sabe a história, Aqua pode passar em branco quanto a sua temática.

Esse lançamento encerra a era de altos e baixos com o cantor Edu Falaschi na banda. O Angra precisa se reinventar? Precisa. Mas é possível perceber que os fãs gostam de um determinado tipo de som na banda.

Caprica, prequel de Battlestar Galactica: Primeiras impressões


Para quem quer ver um lado mais humano no enredo de Battlestar Galactica, e já viu o seriado original, Caprica é uma série recomendado. Lançado em janeiro de 2010, o prequel trata, única e exclusivamente, sobre a origem dos Cylons, as máquinas que exterminam a raça humana. E na gênese dos robôs, está uma pessoa.

O seriado aborda a história de Zoe Greystone, integrante de um grupo monoteísta chamado Soldiers of the One. O mundo das 12 colônias em Galactica, como se sabe, tem a religião politeísta entre os humanos. Por esse motivo, os Soldiers decidem fazer um atentado terrorista em um metrô em Caprica, porque eles são uma minoria rejeitada na sociedade. Uma das pessoas que morre é, justamente, Zoe. Isso acontece logo nos primeiros instantes do primeiro episódio.

Com esse plot, a história se desenvolve com Daniel Greystone, o pai da jovem. Ele é um industrial que criou uma máquina que transporta os homens para um mundo holográfico. Após o desenvolvimento dessa tecnologia, ele foi escalado para criar robôs militares, chamados por ele de Cylons.

Mas essa tecnologia não possui uma consciência humana. E ai, então, que Daniel descobre que sua filha criou uma versão digital dentro de seus hologramas.

Com as informações da jovem em mãos, David Greystone decide colocar a consciência de Zoe no primeiro robô. Dai em diante, basta que você veja o seriado, para descobrir mais.

Há outros personagens no seriado, como Joseph Adama, o pai do comandante William Adama, que será líder da Galactica da série original.

Confira o trailer.


Edu Falaschi sai do Angra depois de quase 12 anos


Na madrugada da última quinta-feira, dia 24, Eduardo Falaschi anunciou sua saída da banda de heavy metal brasileiro Angra. O vocalista, que aceitou o convite em agosto de 2000 para entrar no grupo, substituiu André Matos por quase 12 anos.

No mesmo dia do anúncio, o cantor publicou uma carta aberta. Veja abaixo:

"Caros amigos, fãs e parceiros,

Há alguns momentos na vida de um homem que é necessário tomar algumas decisões radicais para seguir em frente.

Vivo um momento muito feliz, onde hoje, aos 40 anos de idade, me sinto pleno e altamente satisfeito por ter conseguido realizar praticamente todos os meus sonhos pessoais e profissionais.

Tenho uma família linda, muitos amigos e fãs maravilhosos que me acompanham nesses mais de 20 anos de carreira, com mais de 15 álbuns gravados, diversas turnês mundiais e milhares de cópias vendidas no mundo todo.

Sou uma pessoa afortunada por ter conseguido chegar tão longe fazendo Heavy Metal no Brasil e desbravando o planeta fazendo a música que mais amo.

Venho pensando, já algum tempo, sobre os caminhos que devo seguir e finalmente cheguei a conclusão que é chegada a hora de tomar, o que talvez seja, a decisão mais difícil da minha vida.

É com um misto de alívio, paz e tristeza que venho declarar que a partir de hoje não sou mais a voz do ANGRA. Estou saindo da banda, já com muitas saudades de tudo o que construímos juntos, principalmente dos tempos alegres de ´Rebirth´ e ´Temple of Shadows´. Jamais esquecerei tudo o que vivemos, desde os bons até os maus momentos, afinal, sempre devemos ver o lado bom das coisas, sobretudo nas dificuldades.

Todos nós sabemos que nada é eterno e que as separações, uma hora ou outra, acontecem. Vivemos juntos por uma década, e isso é uma vida. Tivemos nosso momento, fizemos história, uma fase linda e inesquecível da qual serei eternamente grato por esses 10 anos de muitas vitórias e por todas as oportunidades que me foram dadas! Desejo-lhes sorte nos caminhos que decidirem trilhar.
Tenho e sempre terei muito orgulho da nossa história! Enfim, minha vida é a música e a música é meu alimento do espírito.

Tenho muitos planos e projetos para o futuro, e em breve todos saberão! Alguns deles já estão bem consolidados, crescendo a cada dia, fortes e gerando ótimos frutos que demandam e merecem a minha inteira dedicação. Sendo assim, precisarão da dedicação de outros envolvidos e, por razões óbvias de logística, ocorrerão algumas mudanças naturais nos meus trabalhos fora do ANGRA, como a saída do Felipe Andreoli do Almah, que se dedicará somente ao ANGRA e seus outros projetos.

Quanto ao Felipe, todos nós do Almah sentiremos muitas saudades e seremos eternamente gratos por sua essencial contribuição com nossa história, que continua firme e em frente.

Com essas grandes mudanças de ciclo e de renovação de energias, eu sigo para construir um futuro de paz e harmonia, com os meus ideais e minha carreira como cantor, compositor e produtor ao lado dos meus fãs e amigos.

Sempre primando pela amizade, humildade, união e igualdade!

Muito obrigado a todos!

Para um coração limpo nada é impossível!

Com carinho...

Edu Falaschi"

Fãs agora esperam para saber quem será o próximo vocalista, já que o Angra decidiu continuar com sua carreira. Alguns especulam sobre uma volta de André Matos, que vai se apresentar com sua antiga banda Viper.

Edu Falaschi é vocalista desde 1989. Já passou pelas bandas Mitrium, Venus e Symbols. Atualmente, toca seu projeto solo que foi transformado no grupo Almah.

Via Whiplash.net.

domingo, 20 de maio de 2012

Donnie Darko, um herói contra seu tempo


Lançado no dia 26 de outubro de 2001, Donnie Darko trouxe aos cinemas uma história ambientada nos anos 80 muito cativante para quem gosta de roteiros de ficção complexos. Escrito e dirigido por Richard Kelly, o filme conta a história de um jovem portador de esquizofrenia que tem um encontro sinistro com um homem vestido de coelho.

O adolescente Donnie Darko (Jake Gyllenhaal) encontra Frank (James Duval), o coelho, que traz uma previsão apocalíptica: O mundo vai acabar em 28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos. O encontro ocorre em uma madrugada, com o coelho guiando o jovem sonâmbulo. No mesmo momento, uma turbina de um avião cai em sua casa, exatamente em seu quarto.

Com a previsão do estranho personagem, Donnie decide então caçar todas as injustiças que existem em sua escola, na sua casa e em sua vida. Em seções de terapia e contatos com amigos, ele descobre uma teoria sobre realidades tangentes. O protagonista descobre, então, que ele vive uma realidade alternativa que vai acabar exatamente no tempo em que o coelho determina.

O filme, que completou dez anos em 2011, é recomendável para quem quer ver um tipo de ficção diferente, com viagem no tempo. Recentemente, o Jovem Nerd fez um podcast criticando o roteiro do longa. Vale ouvir, também.

sábado, 19 de maio de 2012

Mark Zuckerberg se casa com Priscilla Chan um dia depois do IPO do Facebook


Esta foto acima foi divulgada no perfil pessoal do CEO do Facebook. Mark Zuckerberg casou-se hoje com Priscilla Chan, sua namorada desde 2003. Em um relacionamento de quase 10 anos, o empresário decidiu se casar com a descendentes de chineses um dia depois do IPO do Facebook.

Priscila Chan é formada em medicina pela Universidade da Califórnia, São Francisco.

Na abertura da oferta inicial de ações da rede social, Mark apertou o botão para abrir o pregão da Nasdaq em Menlo Park, no Vale do Silício. Rodeado por funcionários, a cerimônia do CEO foi transmitida ao vivo em telões no Times Square. A abertura do Facebook na Nasdaq eleva o valor de mercado da empresa para o patamar de US$ 104 bilhões. A ação foi fixada em US$ 38.

Depois dessa ação para expandir a empresa, casar não parece má ideia, não?

Jornalismo no Vietnã: Uma profissão perigosa para mulheres?


A colega de profissão que já colaborou para este blog, Larissa Tsuboi, deu um depoimento interessante sobre os problemas e a situação da imprensa no Vietnã para a Folha de S.Paulo. Larissa está trabalhando como voluntária nas terras vietnamitas atualmente e, além da grande diferença de fuso horário lá comparado com o Brasil (cerca de 12h), ela está testemunhando uma cultura muito diferente da nossa, de um país que convive com um governo socialista.

Segundo ela, o governo veta acesso às redes sociais online, como o Facebook, e as faculdades exigem uma prova no final do ensino médio. Ao contrário do Brasil, o Vietnã exige uma especialização do estudante de jornalismo, colocando ele para seguir em TV e Radiodifusão, Rádio, Internet, Jornal impresso, Fotografia ou Gravação a partir do segundo ano no ensino superior. Estudantes disseram a Larissa que a profissão é considerada arriscada para mulheres e que o país ainda mantém uma cultura altamente machista.

Larissa Tsuboi já escreveu um diário de viagem durante sua passagem no Japão neste blog, chamado Diário de uma Arubaito. Se quiser ler, para conhecer mais de suas impressões fora do Brasil, também em terras asiáticas, clique aqui.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Viper, banda de André Matos, volta aos palcos em julho de 2012


O Viper foi formado pelos irmãos Yves e Pit Passarell em 1985, na cidade de São Paulo. Tinha, entre seus integrantes, um jovem cantor de 15 anos que abusava de falsetes e de notas altas. Seu nome? André Matos.

O tempo passou. Matos saiu do Viper em 90 para formar o Angra, banda de maior sucesso no heavy metal brasileiro. Yves Passarell virou integrante do Capital Inicial, com sucesso no mundo pop nacional. Mesmo com essas mudanças, o Viper continuou fazendo shows e conquistando fãs principalmente no Japão, com um metal mais de raiz, um som mais cru.

Com toda essa história, André Matos, que hoje conduz sua banda solo, resolveu fazer uma turnê para reviver o Viper dos anos 80. Yves Passarell prometeu participar dos shows que pudesse. A banda marcou um mês, em 2012, para se apresentar: Julho. Eles começam no dia 1, em uma apresentação no Via Marquês.

A banda prometeu tocar dois CDs inteiros: Soldiers of Sunrise (1987) e Theatre of Fate (1989). Confira abaixo uma performance da reunião do grupo no programa Altas Horas, da Rede Globo, no último domingo (13).





Mais detalhes do show no Via Marquês:

Pista Promo: R$ 50,00
Camarote Promo: R$ 100,00
Ingresso Especial: R$ 170,00
Pista + Meet: R$ 90,00

Endereço: Av. Marquês de São Vicente, 1589, Barra Funda.
Para comprar, clique aqui.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Forbes diz: Por que jornalismo é a melhor profissão?


O site da revista Forbes publicou no dia 10 de abril uma reportagem da jornalista Jacquelyn Smith sobre as melhores e piores profissões de 2012. Jornalismo apareceu como o quinto pior trabalho. Para dar o contraponto, no dia 16 do mesmo mês, o jornalista Jeff Bercovici fez um texto em defesa da profissão.

Independente de todos os problemas que os repórteres enfrentam - baixos salários, poucos empregos, alta rotatividade e muito trabalho freelance (sem carteira assinada) -, os argumentos de Bercovici se mostram bem maduros.

Veja abaixo quais são eles.

- Você está sempre aprendendo. Jornalismo é uma profissão como a de um estudante, com a diferença que você é sempre cobrado a pensar e melhorar seu modo de pensamento.

- Você é pago para consumir uma tonelada de informações. The Wall Street Journal, The New York Times, Guardian, CNN e muitos outros conteúdos são cobrados na sua leitura diária, fora uma porção de blogs. Que outra profissão teria isso?

- Você é pago para conhecer pessoas interessantes. Isso vale para qualquer tipo de pessoa. Excelentes histórias podem surgir de uma pessoa de origem humilde, da periferia. Essa é uma dos melhores aspectos dessa profissão.

- Você é pago para conhecer celebridades. Sejam elas interessantes ou não, algumas vezes você pode ter que abordar uma pessoa ilustre, dependendo de qual segmento do jornalismo você trabalha.

Jeff Bercovici também diz que jornalistas podem, eventualmente, se tornar celebridades ou se tornarem conhecidos por seu estilo e por suas expressões. Esses dois últimos itens são interessantes, mas acho mais fundamental o fato de que se é remunerado para consumir, conhecer e tratar informações preciosas para a sociedade. Com todos os problemas das redações, não há como retirar totalmente o prazer de trabalhar com notícias, segundo esses itens levantados.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Novo iPad chega ao Brasil no dia 11 de maio: Conheça o tablet


Apesar de não ter o nome iPad 3, que era esperado pelos fãs da Apple, o "Novo iPad" traz novidades interessantes para os fãs de tablets e foi homologado pela Anatel no último dia 13 de abril, para autorização de venda. A operadora TIM foi a primeira a anunciar a venda do aparelho para o dia 11 de maio, véspera do Dia das Mães.

O Novo iPad foi anunciado em uma conferência da Apple no dia 7 de março. O bom do aparelho é que ele tem o dobro de processamento gráfico, o que faz da sua tela retina uma das melhores do mercado. No entanto, em espessura, o Novo iPad é cerca de um milímetro mais grosso e tem 660 gramas, contra 610 do iPad 2.

Veja mais detalhes do aparelho neste infográfico.

domingo, 6 de maio de 2012

20 erros que blogueiros já devem ter cometido na web



Na última sexta-feira, li um texto bacana do Paulo Alkmin, do boo-box, sobre erros que donos de blogs iniciantes cometem. Segue abaixo alguns itens que você não deve cometer enquanto estiver blogando, se quiser ter mais visibilidade e público com seu site:

1 – Não ter um domínio próprio ou ter um domínio próprio dificil de pronunciar ou escrever;

2 – Não ter uma página de “Sobre” e um link de contato fáceis de identificar;

3 – Não usar permalinks nos posts;

4 – Não saber o básico do HTML;

5 – Colocar links quebrados;

6 – Usar um layout feio ou pouco prático;

7 – Usar imagens ou cores que tornam a leitura complicada;

8 – Usar muito texto e poucas imagens;

9 – Não postar de forma regular;

10 – Pedir desculpas por atrasos ou problemas;

11 – Copiar conteúdo (integralmente);

12 – Deixar de dar sua opinião;

13 – Escrever sem paixão, sem personalidade;

14 – Menosprezar seus leitores;

15 – Abusar das redes sociais;

16 – Pedir links / RTs / likes;

17 – Desistir depois de pouco tempo;

18 – Não ter metas claras;

19 – Copiar a fórmula de sucesso dos outros blogueiros;

20 – Não manter o WordPress (ou qualquer outro serviço de blogs) sempre atualizado.

Para ler o texto integral de Paulo, veja aqui.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

May the fourth be with you: O que 4 de maio, Margareth Thatcher e Star Wars Day tem a ver?


O dia 4 de maio é considerado o Dia de Star Wars, ou o "Star Wars Day". O motivo é a frase do personagem Obi-wan Kenobi, na trilogia clássica: "May the force be with you". Os fãs notaram um som similar entre as palavras force e fourth. E dai o dia ficou selado no imaginário nerd e pop.

Há uma história curiosa sobre esse dia.


A primeira-ministra britânica conhecida como Dama de Ferro, Margareth Thatcher, assumiu seu cargo no Parlamento justamente nesse dia. Em 4 de maio de 1979, a neoliberal Thatcher teria recebido uma homenagem na publicidade de seu partido no dia de sua posse: "May the force be with you, Maggie".

E assim existe uma relação bizarra entre Star Wars e Margareth Thatcher. Mas sem piadinhas com a personagem interpretada recentemente por Meryl Streep.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Forbes Brasil e o mundo sem bilionários

A Forbes no Brasil começou com o pé direito na publicidade ao fazer uma propaganda, no mínimo, interessante. Apesar de levantamentos mostrarem que o abismo entre ricos e pobres continua a aumentar, a Ogilvy fez uma campanha interessante ao mostrar a questão: Como seria o mundo sem os bilionários do ranking da Forbes?

Seleciono três dessas peças.


O mundo sem um bilionário como Bill Gates teria 317.721 piadas de nerds a menos.


Sem Mark Zuckerberg, o mundo teria menos de 815 milhões de pessoas conectadas


Sem Eike Batista, o mundo teria 20 mil empregos a menos.

Sabemos que um mundo com muitos ricos é prejudicial para a distribuição de renda, mas é engraçado pensar num mundo sem determinados bilionários.

O ponto de vista das máquinas em Battlestar Galactica


Filme com duração de aproximadamente 1h50min, The Plan é um longa-metragem altamente recomendado para quem já viu todas as temporadas de Battlestar Galactica. Dirigido por Edward James Olmos, o capitão Adama do seriado (que também atuou em Blade Runner), a sequência aborda os acontecimentos iniciais da série do ponto de vista dos cylons, as máquinas que causam o genocídio nuclear da humanidade das 12 colônias.

O foco da série está nos cylons humanóides, que comandam os modelos mecânicos, chamados centurions. Sem revelar spoilers, o filme consegue contar, de maneira didática, muitos acontecimentos que não foram explicados ou foram diminuídos durante a linha do tempo normal da série.

As cenas das destruições dos planetas humanos são de arrepiar. Para quem gosta da parte mais profunda da história de Galactica, alguns dos melhores diálogos estão concentrados neste longa.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Os Vingadores: A seu próprio modo, um filme perfeito


Sempre quando vou escrever sobre um filme, ou se alguém me pergunta se ele é bom ou não, tento responder a uma questão muito simples: o filme entrega o que promete? Ele “cumpre seu papel”? Existem três respostas diretas para isso, que podem por fim ser desenvolvidas. Sim, não e “vai além”. Pois bem, sendo assim, sabendo o que estava esperando quando comprei os ingressos e sentei na poltrona do cinema, Os Vingadores não apenas entrega o que promete, mas vai além.

Não vou gastar um parágrafo explicando o que é o filme. Afinal, se você mora nesse planeta e tem acesso à internet, sabe o que é. Mas uma coisa vale a pena ser dita: Os Vingadores é a celebração máxima de mais de 60 anos de história da Marvel nas HQs. E nada é mais justo que esta celebração ocorra através de um filme que quase ninguém acreditava que pudesse ser feito e ter sucesso. E não foi nada fácil chegar lá. Foram 5 filmes de 4 heróis diferentes, sendo dois deles razoavelmente desconhecidos do grande público (Homem de Ferro e Thor), construindo um universo que mistura tecnologia, magia e ficção cientifica. Coisas que o cinema nunca viu misturadas, mas coexistem no Universo Marvel desde a década de 60.

Tudo funciona no filme, para iniciados ou não iniciados. Sim, espera-se que as pessoas ao menos tenham visto os filmes anteriores, mas não se cobra delas conhecimento sobre os quadrinhos, assim como não foi feito até aqui. Todos os elementos presentes anteriormente são trazidos de volta, sem perder muito – ou quase nenhum – tempo em flashbacks, mas também tendo o cuidado de fundir aqueles personagens de forma natural. E qual a forma natural para que os personagens Marvel se unam? Brigando antes! Sim, isso está em todos os quadrinhos e é trazido para o cinema ao pé da letra. Afinal de contas, personalidades como a de Tony Stark, Steve Rogers, Bruce Banner ou Thor jamais coexistiriam em paz. São opostos demais para isso. E o roteiro transpõe isso para o cinema perfeitamente. Alguns dos melhores momentos do filme são as discussões entre Tony Stark e Steve Rogers, homens não apenas de tempos diferentes, mas de filosofias diferentes.


Bruce Banner surge como um homem atormentado que não é visto pelos seus companheiros como nada além de uma bomba pronta para explodir, exceto por Stark, que além reconhecê-lo como gênio o que é, enxerga nele uma arma pronta para ser usada. Quanto a Thor, o homem de outro mundo mas que ama a Terra, é o único que conhece a ameaça que os uniu: Loki. E uma coisa vale a pena ser dita. O Universo Marvel  não é exatamente grande panteão de vilões, porém alguns se destacam, e Loki é um deles. A Marvel Studios tomou uma atitude ousada em escalar o irmão de Thor como vilão de seu grande evento e acertou em cheio. Se Loki era personagem shakespeariano em Thor, aqui ele surge como um vilão clássico de quadrinhos, caricato, ameaçador e, até certo ponto, compreensível na medida certa. Seus diálogos separados com cada um dos heróis são um ponto alto, o momento onde cada um consegue brilhar também como personagem.

Christopher Nolan estabeleceu um noto gênero de filme de heróis com Batman Begins, um gênero único e maduro, mas isto não significa que seja o único. Os Vingadores é colorido, explosivo, engraçado e divertido como alguns dos grandes quadrinhos da Marvel são. Se quiser sobriedade nesse universo, procure os X-Men. Aqui estamos falando de diversão, uma diversão com personagens carismáticos e fortes, mas ainda assim, diversão. E se a proposta era entregar isto, Os Vingadores não é apenas um bom filme. É, ao próprio modo, perfeito. A dúvida que fica agora é qual o caminho que a Marvel Studios tomará depois que seu grande evento foi concluído. Não sei, mas espero ansiosamente por ele.

Os Vingadores: Filme que agrada fanáticos por detalhes de quadrinhos. E só


Eu tenho consciência que o longa-metragem Os Vingadores será o sucesso no verão americano e nas bilheterias ao redor do mundo. A publicidade forte do filme pode fazer ele chegar nas maiores vendas de ingressos da história. Como jornalista, não posso deixar de fazer críticas, não para querer ser diferente, mas para prestar um serviço de qualidade com quem tiver um pouco mais de distanciamento do filme.

Não considerei Vingadores um bom filme. Ele é fiel com os quadrinhos - até certo ponto. Capitão América tem toda a pose de herói correto. Nick Fury, embora seja alterado pela interpretação de Samuel L. Jackson, convence como líder da S.H.I.E.L.D. Loki faz sentido como vilão.

No entanto, Thor continua sendo um personagem oco, Tony Stark continua querendo apagar totalmente a importância de Homem de Ferro e o Gavião Arqueiro vira, meramente, um herói para criar cenas mirabolantes com seu arco e flecha. A Viúva Negra traz cenas de lutas espetaculares, mas o filme deixa uma sensação amarga, muito similar a de Transformers, de que tudo é feito pelos efeitos especiais.

Entenda: Ninguém vai ver Os Vingadores esperando um filme cerebral. No entanto, X-Men First Class ensinou que dá pra fazer uma boa história de heróis sem porradas absurdas e vilões que parecem se multiplicar na tela. E o pior papel de herói sobra pro Hulk. Apesar de Stark estampar a frase mais legal do filme - "Vocês tem um exército. Nós temos um Hulk" -, ele acaba reduzido a um alívio cômico. O herói é um gigante verde, invulnerável e sem história nenhuma. Qualquer um que já leu HQs sabe que até o Hulk tem seus limites.

Vingadores acerta na porrada, traz alguma diversão, mas não dá nenhuma ideia de verossimilhança. Posso estar errado, mas em pouco tempo, ou este filme não será lembrado, ou algum diretor pode fazer uma releitura muito superior. Essa dúvida deixou um gosto meio amargo após a sessão de cinema.

Huffington Post e o blog POLITICO levaram o prêmio Pulitzer de 2012: O que você, jornalista, tem a ver com isso?


Fácil responder a pergunta do título: O Huffington Post é um "jornal online". POLITICO é um blog com charges críticos sobre a política norte-americana. O Huffington foi criado por Arianna Huffington (a mulher na foto acima) em 2005. Hoje é um agregador de notícias e blogs que pertence à AOL.

Ou seja, o Pulitzer, um prêmio jornalístico tradicionalmente da mídia impressa, foi dado, no último dia 16 de abril, para dois sites. Não é uma ruptura e um sinal da importância atual da internet?

O Huffington Post levou o prêmio pela reportagem "Beyond the Battlefield", do jornalista David Wood, correspondente militar sênior. No texto, o repórter conversou com militares veteranos do Afeganistão e do Iraque. Muitas de suas fontes eram homens que foram desfigurados e feridos nessa última década de guerras promovidas pelos Estados Unidos.


Os vencedores do Pulitzer ganham uma medalha pelo seu trabalho jornalístico e 10 mil dólares em dinheiro. É considerado um dos prêmios norte-americanos mais importantes do segmento.

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