segunda-feira, 29 de abril de 2013

Leia a crítica da Ombudsman da Folha sobre a crise do Estadão

Gostou do texto no Bola sobre a crise do Estadão? A ombudsman e jornalista da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, fez uma crítica direta ao jornal concorrente. E conseguiu abordar pontos importantes sobre formato de jornal, advento da internet e os cortes de emprego de diversos jornalistas no Brasil.

Separo alguns trechos, logo abaixo.

"O dilema para os jornais hoje, e não só no Brasil, é encontrar um novo ponto de equilíbrio. Se as pessoas têm pouco tempo para ler, vamos escrever menos, mas, se o jornal ficar fino e superficial demais, para que comprá-lo, já que há informação de graça na rede?"

"Oferecer menos conteúdo precisa ter necessariamente como contrapartida uma melhoria significativa na qualidade do que é publicado. Poucos assuntos, mas apurados com precisão e profundidade e editados com inteligência. Se não for assim, estaremos apenas apressando o passo rumo à irrelevância."

Gostou da discussão? Detalhes, aqui.

O Discurso sem Método, o jornal da Filosofia da USP, entrega 700 exemplares em uma semana

Na primeira semana de abril, o jornal O Discurso sem Método, do curso de Filosofia da Universidade de São Paulo, conseguiu um feito para uma publicação universitária: Distribuiu 700 exemplares em apenas sete dias. Como um jornal feito inteiramente por estudantes do curso, ele cumpre seu propósito, sendo um espaço aberto de discussão política, de artes e de poesia, além de conter textos com parte dos conteúdos aplicados nas aulas pelos professores.


"Jornal a serviço da dúvida" está no seu terceiro número e reproduz na capa um quadro do artista Francisco Goya, chamado "O Sono da Razão produz monstros". A publicação vale a sua leitura e é disponibilizado de graça no departamento da FFLCH-USP.

Mais informações no site do jornal.

sábado, 27 de abril de 2013

A crise do Estadão é a crise dos jornalistas brasileiros

Pesquisa feita pelo Portal Comunique-se apontou que mais de 1.230 jornalistas foram demitidos em 2012. Desses mais de mil, o Grupo Estado (O Estado de S.Paulo, Agência Estado e JT) demitiu 20 em fevereiro. Depois, o Jornal da Tarde fechou as portas no dia 31 de outubro e dispensou mais 20 profissionais no final do ano. Em 2013, também no mês de fevereiro, mais 22 profissionais foram demitidos e uma reforma no impresso foi anunciada. O caderno Link, de tecnologia, foi reduzido significativamente. Economia foi unida com Negócios. Já as seções Metrópole e Internacional ficaram juntas no primeiro caderno, que passou a agregar Esportes também. A reforma, segundo os donos, quer vender um jornal mais sintético, com pacotes também para leituras em tablets e na internet (paywall).


A crise do Estadão é a crise dos jornalistas brasileiros, ou, mais precisamente, do modelo de negócio de imprensa no Brasil.

Os cortes começaram pelo site do Estado. A reforma jornalística na versão impressa, por sua vez, torna o jornal cada vez mais parecido com a leitura dinâmica de uma página na internet. Mas parece que faltam investimentos substanciais de uma empresa acostumada com mídia física em uma mídia virtual significativa.

O Estadão ainda é um veículo de prestígio no Brasil. É um jornal com postura editorial política conservadora, visão das elites, e dono de uma das maiores agências de notícias nacionais: A Agência Estado. Vende conteúdos sob a marca Estadão Conteúdo para diversos veículos e portais, como UOL, Terra, iG e sites da Editora Abril.

Considerando sua relevância em conteúdo, seria importante que um jornal como este se recuperasse da crise que vive hoje, mas os diagnósticos apresentados até agora não parecem satisfatórios. Jornal enxuto vende? E a qualidade das reportagens, como fica? E cadê o investimento no portal na internet? Internet é o futuro como é apresentada hoje?

Façam suas apostas.

Você iria em uma convenção de Doctor Who?

Você iria em uma convenção de seu seriado favorito? Gosta de Doctor Who a ponto de partilhar experiências com outros fãs? No dia 15 de junho, você poderá fazer isso, na Gallifrey Con.


Doctor Who  foi ao ar pela primeira vez em 1963 e ficou na televisão ininterruptamente até 1989, quando a série foi cancelada. Antes da volta triunfal em 2005, com o icônico episódio "Rose", foi lançado um filme em 1996, que apresenta o Oitavo Doutor em uma aventura nos EUA. A série conta as aventuras do Doutor alienígena de 900 anos da raça dos Time Lords de Gallifrey em suas "andanças" pelo tempo e espaço em sua nave Tardis, salvando mundos, como a Terra. Ele faz isso usando sua chave de fenda sônica (sonic screwdriver) ou "revertendo a polaridade do fluxo de nêutrons".

O Doutor já foi interpretado por 11 atores diferentes, dentre eles Sylvester Mccoy (O Hobbit - Uma Jornada Inesperada), Christopher Eccleston (Elizabeth) e David Tennant (Harry Potter e o Cálice de Fogo). As mudanças de elenco são possíveis devido a um dos "poderes" do personagem, de se "regenerar" em outro corpo quando estiver à beira da morte.


A convenção brasileira está na sua segunda edição. Em 2011, contou com um público de mais de 500 pessoas. A Gallifrey Con acontece no dia 15/06/13 na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social - Bunkyo (Rua São Joaquim, 381 - Liberdade, São Paulo - SP) das 10h às 18h.

Detalhes do evento na foto acima.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Bola da Vez #22: Ataque Crítico, um blog que relaciona literatura e games, e que leva jogos à sério

Qual a relação entre o dramaturgo e poeta Bertold Brecht e o game Spec Ops, um jogo com militares americanos? A narrativa, segundo o autor João Neto, do blog Ataque Crítico. Hoje, este site é uma recomendação forte que fazemos aqui no Bola da Foca, sobretudo pelo conteúdo profundo que há nessa página.


O blog faz textos que discutem a relação do novo Tomb Raider com a filosofia alemão Gottfried Leibniz, além de discussões sérias sobre a composição de narratividade, trilha-sonora e composição de design desses produtos eletrônicos.

Os posts não são fáceis de ler, mas vale cada raciocínio mencionado, como aquisição cultural, principalmente.

Obrigado pela recomendação, Paulo Zambarda.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Bola da Foca é destaque no Jornal Destak

Bola da Foca foi destaque na seção "Seu Destak" do jornal gratuito Destak, no dia 3 de abril de 2013. Premiado quatro vezes consecutivas entre os 100 melhores blogs de comunicação do concurso TOP BLOG, este "blog-jornal" teve espaço em uma publicação impressa.


O jornal descreve:

"Blog Bola da Foca é um 'blog-jornal' criado por estudantes de jornalismo para praticarem seus conhecimentos. Amplamente premiada, a página oferece a todos a possibilidade de postar textos e expressar opiniões em um espaço visitado por mais de cinco mil pessoas por mês."
Agradecemos a divulgação e reforçamos que o propósito deste site é ser colaborativo e aberto para discutir jornalismo e comunicação. 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

64% dos jornalistas no Brasil são mulheres


A maioria dos jornalistas brasileiros é formada por mulheres brancas, solteiras, com até 30 anos de idade. No total da categoria, elas representam 64%. A informação detalhada é de uma pesquisa divulgada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) na última semana.


O estudo Características Demográficas e Políticas dos Jornalistas foi feito a partir de respostas encaminhadas por 2.731 jornalistas brasileiros em todos os estados e em outros países. Os dados foram coletados entre os dias 25 de setembro e 18 de novembro de 2012, por e-mail, redes sociais, notícias em canais especializados e página da pesquisa na internet.

O levantamento também indica baixa presença de negros (pretos + pardos, segundo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE) na profissão. Os pretos correspondem a 5% dos jornalistas e os pardos, 18%.

Sobre a formação profissional, o trabalho indica que nove em cada dez são diplomados em jornalismo, majoritariamente em instituições privadas de ensino. Além disso, quatro em cada dez têm cursos de pós-graduação. A maioria defende a exigência de algum tipo de formação superior para o exercício da profissão, sendo mais da metade a favor da diplomação específica em jornalismo.

O levantamento mostrou também que quase três quartos da categoria são favoráveis à criação de um órgão de autorregulamentação do exercício da profissão. Dois terços têm renda até cinco salários mínimos e quase metade dos jornalistas trabalha mais de oito horas por dia.

Texto original de Thais Leitão, da Agência Brasil

Cinco anos de Bola da Foca, ainda com um nome ridículo

No dia da morte de ex-premiê inglesa Margaret Thatcher, aos 87 anos, este blog Bola da Foca completa cinco anos de existência, ainda com um nome ridículo. Quando ajudei a criar essa página, a principal tarefa era discutir jornalismo, que acabou se ampliando para uma visão crítica sobre comunicação.

No dia do falecimento da conservadora Thatcher, este blog faz aniversário.

O site foi certificado por quatro anos seguidos entre os 100 melhores blogs da categoria Comunicação do prêmio TOP BLOG. Foram mais de 1100 textos publicados, entre resenhas, notícias, discussões de notícias e críticas.

E o maior agradecimento, neste aniversário, é ao leitor que visita o site, e que, de alguma maneira, apoia o jornalismo colaborativo.

Porque devemos, sim, tirar Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos

Em um vídeo postado no dia 7 de abril de 2013, o pastor de deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos, disse que "Deus matou John Lennon", o ex-integrante da banda de rock Beatles. Para o religioso, os três tiros que mataram Lennon representam o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Dogmas cristãos em um assassinato. Marco Feliciano também disse que homens de descendência negra são uma linhagem amaldiçoada de Noé, o que justificaria atrocidades cometidas contra o continente.


As declarações de Feliciano fizeram diversas pessoas no Brasil todo se manifestarem para a sua retirada da Comissão dos Direitos Humanos. Outros indivíduos, no entanto, alegam que as manifestações são infudadas. Marco Feliciano foi eleito 212 mil votos em seu mandato como deputado. Dessa maneira, ele representaria uma boa parcela da população evangélica e cristã no Brasil. E esses religiosos estariam defendendo-o porque ele estaria sendo cerceado em seu direito de liberdade de expressão, mesmo dizendo que um beatle deveria morrer e pregando preconceito contra homossexuais e negros.

Convido-os a uma reflexão sobre o tema.

Como jornalista, eu tive privilégio de ter pelo menos uma dúzia de professores que contribuíram para minha parcela de formação intelectual. Um desses mestres é Luís Mauro Sá Martino, autor do livro Mídia e Poder Simbólico (2003). Esse trabalho de Luís nasceu em novembro de 1998 como um TCC na Cásper Líbero com o nome Mídia e Religião, escrito em dupla com o jornalista Mário Ciccone. Luís Mauro, que foi meu orientador de TCC em 2010, fez um trabalho aprofundado sobre a formação de símbolos que as novas igrejas cristãs fazem através da mídia televisiva e moderna através mensagens que não necessariamente se adequam ao público que existem em outras esferas culturais. Dessa maneira, a tendência é que essas instituições religiosas, de alguma forma, criam nichos que podem eventualmente se expandir, de acordo com o crescimento dessas televisões.

Marco Feliciano pertence a esses grupos, na Igreja Assembleia de Deus Catedral do Avivamento.

Diz Luís Mauro: "A Igreja Católica criou a Rede Vida. A Universal, já proprietária da Record, comprou a TV Mulher. A Igreja Renascer em Cristo tentou comprar a extinta TV Manchete, e por pouco não conseguiu. Outras denominações menos poderosas continuaram sua expansão, conseguindo mais tempo nos canais de TV comerciais, além de serem uma presença fixa entre as estações de rádio. A escolha desse campo não é por acaso. O que se tem, enfim, é a busca, por parte das instituições, de legitimação perante a sociedade, a fim de divulgar suas ideologias".

Ou seja, a eleição de Marco Feliciano na política não está relacionada a um nicho religioso. Esse nicho religioso midiático foi criado como instrumento ideológico, para transmitir ideias que estavam presas em outros formatos de mídia, e para legitimar um discurso em forma de negócio. Os 212 mil votos de Marco Feliciano fazem parte da expansão de um discurso que é uma adaptação, e não necessariamente uma representação fixa de um movimento que existe e é legítimo em si.

Luís Mauro continua o texto, aprofundando a análise: "A luta pelo domínio do campo religioso é uma realidade. Os meios de comunicação oferecem diversos exemplos de como as diversas ideias religiosas digladiam-se na conquista de novos adeptos. Essa violência, ainda que não beire os excessos fundamentalistas, está sempre presente, principalmente no campo simbólico cujo espaço de combate é representado pela mídia".

Dessa forma, se as igrejas cristãs utilizam de mídia e, agora, de política para se representarem, o campo de simbolização é o de um enfrentamento. Mesmo que todos os manifestantes não sejam abertamente ateus, a entrada de um deputado declaradamente preconceituoso cria um precedente para protestos populares. Se Marco Feliciano representa uma ameaça simbólica dentro da política brasileira, que ainda se vale por representações, é democrático e ético, da parte de quem discorda, pedir pela sua renúncia na presidência do Comitê de Direitos Humanos.

Quem acha que esses protestos são ilegítimos de alguma forma, não considera, provavelmente de forma ingênua, a capacidade representativa da religião na sociedade, principalmente como mídia. Não se trata de protestar exatamente contra a igreja, mas sim contra o que sociedade considera errado em suas representações. E parte dessa igreja é sim representada por Marco Feliciano. Se Feliciano adota uma postura combativa, a crítica final não pode ser branda.

EDIT: Vejam abaixo o vídeo que Feliciano comenta sobre John Lennon.

domingo, 7 de abril de 2013

O cartaz do filme Inception (A Origem) surgiu da foto de um brasileiro

Cássio Vasconcellos é fotógrafo, brasileiro e, em 2006, capturou imagens aéreas de Nova York a bordo de um helicóptero. Em um dia nublado, o profissional conseguiu registrar os desenhos dos edifícios da metrópole americana. A imagem seria editada e utilizada pela equipe do diretor Christopher Nolan no filme Inception, traduzido no Brasil com o nome A Origem, de 2010.



Cássio, literalmente, fez a origem do filme A Origem. Registrou as imagens que ilustraram um dos melhores longas da carreira de Nolan, o mesmo responsável pelo renascimento do Batman nos filmes Begins, The Dark Knight e The Dark Knight Rises.

O fotógrafo é especialista em fotos aéreas. Cássio trabalha com equipamento especializado (establizador giroscópico, para anular as vibrações do vôo) e ele mesmo é piloto comercial de helicópteros, conhecendo os aparelhos e suas possibilidades de fotografias no ar.

Empolgante saber que um brasileiro estampa um dos principais filmes de Hollywood, não? Nada disso seria possível sem o talento dele para fotos.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A Regra do Jogo: A história do jornalista que dirigiu os dois maiores jornais do Brasil

Claudio Abramo era um jornalista que criticava os cursos de jornalismo, mesmo após dar aulas na Cásper Líbero e na ECA, na USP. Achava os cursos ineficientes, pouco práticos e muito generalistas. Mesmo assim, em seu livro de memória, A Regra do Jogo, ele consegue dar uma aula de jornalismo de primeira linha, com relatos de suas experiências, seus artigos opinativos e suas reflexões sobre a profissão, o ofício de noticiar. Abramo foi responsável pela reforma do Estado de S. Paulo nos anos 1950 e dirigiu a Folha de S. Paulo durante a ditadura militar, entre os anos 60 e 70.


Antes dos grandes jornais, Cláudio Abramo trabalhou na Agência Interamericana, com traduções de artigos em inglês, e na Press Praga, que cozinhava material de jornais e publicações, ou seja, aproveitava conteúdo alheio. Socialista de orientação trotskista, Abramo cultivava medo dos chefes capitalistas dos grupos de comunicação, mas era um funcionário eficiente, culto e que aprendeu realmente como fazer jornal e a lógica particular da imprensa de sua época.

"Escrevo de modos diferentes para a Folha e para a Senhor; nesta sinto-me mais livre, porque a revista tem uma circulação pequena. Se amanhã ela estiver numa posição de vender quinhentos mil exemplares, o arco de leitores a atender será muito maior, e naturalmente entenderei isso e eu mesmo limitarei mais minha liberdade. Isso é algo que o jornalista delimita, não é preciso que o patrão diga. É a regra do jogo. Não se podem propor certas coisas numa publicação que vai atender a um número muito grande de leitores", explica Cláudio Abramo. Ele explica, em diversas passagens do livro, que é permitido ao profissional de imprensa ter opiniões políticas próprias. Mas, ao fazer o jogo da imprensa, você responde a uma propriedade privada, que é o jornal. Abramo desmistifica o "bem público" que os jornalistas constroem, afirmando que a ética jornalística não é diferente de outros procedimentos de trabalho.

"No jornalismo, o limite entre o profissional como cidadão e como trabalhador é o mesmo que existe em qualquer outra profissão. É preciso ter opinião para poder fazer opções e olhar o mundo da maneira que escolhemos. Se nos eximimos disso, perdemos o senso crítico para julgar qualquer outra coisa. O jornalista não tem ética própria. Isso é um mito. A ética do jornalista é a ética do cidadão. O que é ruim para o cidadão é ruim para o jornalista", afirma Abramo no livro. Concordando ou não com esse ponto de vista, as memórias de Cláudio Abramo fornecem uma análise realista da profissão.

Os artigos jornalísticos selecionados dentro do livro abordam uma variedade de assuntos. Claúdio Abramo entrevistou, para o Estadão, o escritor Albert Camus, que é descrito em seus trejeitos e na sua forma peculiar de expressão, tipicamente argelina e diferente dos franceses. Abramo também faz uma série de artigos, que são extensos e densos, sobre a economia espanhola durante a ditadura de Franco, em 1951. O jornalista se aprofunda nas cotações das moedas, no procedimento dos militares espanhóis e nas descrições detalhadas sobre a pobreza local. É um ótimo trabalho de jornalismo econômico, mesmo que Cláudio Abramo diga que o trabalho da imprensa é comum e muito distante do que consideramos intelectual.

A Regra do Jogo vale a leitura, mas não foi concebido para ser um livro. A publicação, na verdade, é uma copilação de artigos e reportagens de Cláudio Abramo misturadas com as memórias pessoais do jornalista. Para quem quer entender o Estadão, a Folha e a natureza de nossa profissão, dê uma conferida. Se você estiver na faculdade, é uma grande oportunidade de ler um pouco sobre a realidade do ofício.

Cláudio Abramo nasceu no dia 6 de abril de 1923 e morreu em 14 de agosto de 1987, no período de redemocratização do Brasil após o golpe militar. Perto dos dias de sua morte, escreveu artigos criticando a ascensão do novo governo civil no país, aos 64 anos.

Luigi’s Mansion: Confira uma resenha muito bacana no Wii Are Nerds

O game Luigi’s Mansion: Dark Moon foi anunciado no dia 26 de março em São Paulo, exclusivamente para o portátil da Nintendo 3DS. O jogo é de ação e aventura com o irmão mais novo de Mario, o encanador verde Luigi. O herói é teletransportado pelo Professor E. Gadd para explorer várias mansões mal-assombradas, capturando fantasmas com um limpador à vácuo chamado Poltergust 5000.


Se você quiser conferir uma resenha do game, o blog Wii Are Nerds foi convidado pela Nintendo para testar o game. Você poder ler o texto completo aqui.

Posts mais lidos