Battlestar Galactica, originalmente, é uma série de 1978. Seriado da TV contava a história da guerra entre humanos e máquinas aproveitando o sucesso que Star Wars tinha conseguido um ano antes. Com esse enredo, Ronald D. Moore decidiu refazer toda a sua estrutura e lançou um novo seriado em 2004.
A série acabou em 2009. No momento, ela está disponível na íntegra no Netflix. Para quem aprecia ficção científica com naves, religião, guerras e discussões interessantes sobre o que é humano, o novo Battlestar Galactica é realmente um ótimo espetáculo visual.
Em seu novo roteiro, Moore pegou a guerra original da série de 1978 e aprofundou todos os pontos da história. Na nova linha de tempo, os humanos criaram as máquinas, chamadas de Cylon, para fazer trabalhos forçados. Esses robôs, em determinado momento, resolvem se rebelar. Homens e máquinas então se enfrentam até que a humanidade vence o combate e estabelece um armistício.
A paz dura por quarenta anos.
A segunda guerra começa, então, quando os humanos descobrem que os cylons conseguiram desenvolver um robô totalmente orgânico, similar aos replicantes do filme Blade Runner. Infiltrados em todos os 12 planetas das colônias humanas, os cylons desativam todas as defesas e iniciam ataques nucleares. Os locais são destruídos, as naves, conectadas em rede, são desativadas por vírus e um genocídio é promovido pelas máquinas, lideradas por suas cópias humanóides.
Somente uma nave sobrevive. Galactica, comandada por William Adama, sobrevive ao ataque por ter um sistema offline de operação. Adama encontra então Laura Roslin, a última representante do governo humano das 12 colônias. Escoltando várias naves civis, eles decidem então seguir a profecia de Phthia, da religião politeísta colonial, que diz que a humanidade encontrará salvação no 13º planeta habitável: A Terra, a nossa Terra.
Em quatro temporadas, Galactica então evidencia que não é apenas uma série de duelos entre naves espaciais e entre robôs e humanos. O seriado mostra questões religiosas entre todos os seus personagens. Os humanos são politeístas e acreditam em deuses parecidos com a mitologia grega. Os cylons, especialmente os humanóides, falam em uma religião monoteísta, onde todas as máquinas estão conectadas. Esse "único Deus", das máquinas, teria determinado o genocídio dos homens.
Esse aspecto espiritual da série foi criticado por alguns fãs. No entanto, mesmo que alguns pontos do seriado sejam questionáveis, o roteiro é bem fechado e coeso.
Outro ponto interessante da ficção científica de Moore é que os cylons humanóides estão infiltrados na Galactica. A série se torna, então, uma constante troca de acusações entre os humanos para descobrir quem é cylon em sua própria civilização. Alguns desses cylons são personagens que você jamais duvidaria durante o seriado todo.
Essa troca de acusações durante Battlestar Galactica levanta uma questão pertinente sempre: O que é um humano, se os cylons conseguem simular todos os comportamentos típicos em um modelo humanóide?
A série acabou em 2009. No momento, ela está disponível na íntegra no Netflix. Para quem aprecia ficção científica com naves, religião, guerras e discussões interessantes sobre o que é humano, o novo Battlestar Galactica é realmente um ótimo espetáculo visual.
Em seu novo roteiro, Moore pegou a guerra original da série de 1978 e aprofundou todos os pontos da história. Na nova linha de tempo, os humanos criaram as máquinas, chamadas de Cylon, para fazer trabalhos forçados. Esses robôs, em determinado momento, resolvem se rebelar. Homens e máquinas então se enfrentam até que a humanidade vence o combate e estabelece um armistício.
A paz dura por quarenta anos.
A segunda guerra começa, então, quando os humanos descobrem que os cylons conseguiram desenvolver um robô totalmente orgânico, similar aos replicantes do filme Blade Runner. Infiltrados em todos os 12 planetas das colônias humanas, os cylons desativam todas as defesas e iniciam ataques nucleares. Os locais são destruídos, as naves, conectadas em rede, são desativadas por vírus e um genocídio é promovido pelas máquinas, lideradas por suas cópias humanóides.
Somente uma nave sobrevive. Galactica, comandada por William Adama, sobrevive ao ataque por ter um sistema offline de operação. Adama encontra então Laura Roslin, a última representante do governo humano das 12 colônias. Escoltando várias naves civis, eles decidem então seguir a profecia de Phthia, da religião politeísta colonial, que diz que a humanidade encontrará salvação no 13º planeta habitável: A Terra, a nossa Terra.
Em quatro temporadas, Galactica então evidencia que não é apenas uma série de duelos entre naves espaciais e entre robôs e humanos. O seriado mostra questões religiosas entre todos os seus personagens. Os humanos são politeístas e acreditam em deuses parecidos com a mitologia grega. Os cylons, especialmente os humanóides, falam em uma religião monoteísta, onde todas as máquinas estão conectadas. Esse "único Deus", das máquinas, teria determinado o genocídio dos homens.
Esse aspecto espiritual da série foi criticado por alguns fãs. No entanto, mesmo que alguns pontos do seriado sejam questionáveis, o roteiro é bem fechado e coeso.
Outro ponto interessante da ficção científica de Moore é que os cylons humanóides estão infiltrados na Galactica. A série se torna, então, uma constante troca de acusações entre os humanos para descobrir quem é cylon em sua própria civilização. Alguns desses cylons são personagens que você jamais duvidaria durante o seriado todo.
Essa troca de acusações durante Battlestar Galactica levanta uma questão pertinente sempre: O que é um humano, se os cylons conseguem simular todos os comportamentos típicos em um modelo humanóide?
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