Ridley Scott lançou, no dia 25 de junho de 1982, um filme que divulgou a estética cyberpunk e futurista em Hollywood. Blade Runner mudou o cinema sem ser um estouro de bilheteria e com uma edição de filme questionável. Scott liberou, dez anos depois, uma versão do diretor sem um final feliz e com várias passagens que permitem uma segunda interpretação. Virou um sucesso cult.
O roteiro é simples. Estamos em uma Los Angeles decadente, em 2019, e Rick Deckard (Harrison Ford) é um caçador de replicantes, seres sintéticos criados pela Corporação Tyrell para trabalhos forçados. Um desses seres artificiais se rebela e cria um grupo dissidente na Terra, atrás de seu criador original. O nome desse líder é Roy Batty (Rutger Hauer).
A história se desenvolve em questões insolúveis: Se replicantes são cópias perfeitas do ser humano, eles devem viver menos que nós? Eles são de fato diferentes do homem? Posso ser um replicante sem saber que eu sou? O que é um replicante?
Com 30 anos de idade, Blade Runner ainda soa como um filme atual. Ele foi baseado no romance Do Androids Dream of Electric Sheep?, do escritor de sci-fi Philip K. Dick. Vale a pena ser assistido novamente, para lembrar uma boa fase da filmografia de Ridley Scott.