terça-feira, 31 de agosto de 2010

Blog Day 2010 e Bola da Vez #13

Hoje é dia internacional do BlogDay, data criada para incentivar recomendações entre blogueiros aos seus visitantes. O intuito é compartilhar conhecimento e trazer sites diferentes para os blogs que você normalmente visita.

Fizemos hoje um post rápido, fazendo as tradicionais recomendações que fazíamos no Bola da Vez. Confira, abaixo, cinco sugestões para conhecer melhor a blogosfera nacional.

Uma Intolerante
(http://umaintolerante.blogspot.com/)

É blog de Ariane Barbará. Uma vez fechado por conta de suas críticas à religião cristã evangélica, retorna ao ar com opiniões pessoais ainda mais impactantes. Está gerando discussão e, independente de concordâncias ou discordâncias, vale uma visualizada.

Esporte Universitário.net (http://www.esporteuniversitario.net/)

TCC desenvolvido neste ano na Faculdade Cásper Líbero, é uma proposta inovadora de falar do esporte entre instituições de ensino superior. Para quem quer saber detalhes sobre o famoso JUCA (Jogos Universitários de Comunicação e Artes), além de outras competições, o site promete se tornar referência no assunto.

INFO Gadgets (http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/)

Leitura obrigatória para jornalistas de tecnologia. Atualizado constantemente, o Gadgets do site da INFO Exame traz, em primeira mão, testes com aparelhos que prometem movimentar o mercado nacional. Os textos são simples, de fácil leitura.

Ladra de Videocassete (http://ladradevideocassete.blogspot.com/)

Blog da editora do Erudir, Ana Castilho. Cinema e cultura pop são os assuntos. Se te interessa, é válido dar uma passada nesse endereço.

Godard City
(http://godardcity.blogspot.com/)

Blog do músico e compositor Rogério Skylab, Godard City reúne assuntos que são referências para as obras do artista. Espere, nesse site, por posts sombrios e repleto de literatura urbana, com ou sem escatologia.

Quer participar do Blog Day?

Instruções:

1. Liste cinco novos blogs que você ache interessantes;
2.
Notifique por email esses cinco bloggers de que serão recomendados por você no BlogDay 2010;
3
. Publique no BlogDay (dia 31 de agosto) esse post;
4
. Use a tag BlogDay;
5
. Coloque o link para o site do BlogDay (www.blogday.org)

Agradecimentos à blogueira Ariane Fonseca, do Diário de um repórter.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

[COM SPOILER] O sonho do sonho do filme Inception (A Origem)


Um homem capaz de invadir sonhos. Um empregador que teve seu sonho invadido. Uma mulher morta que aterroriza a imaginação de seu amado. Uma menina arquiteta. Um homem que se transforma em suas memórias. A memória de um rico empresário a ser alterada. Um clima que mistura espionagem, tiroteios e uma realidade regida pelo nosso consciente e subconsciente. Christopher Nolan reuniu todos esses elementos ricos em Inception, filme que chegou aqui com o título de A Origem, mas que significa, literalmente, Inserção.

Com todo esse enredo e suas reviravoltas, senti vontade de escrever sobre esse filme em meados de julho. Não foi possível devido às ocupações com TCC e final da faculdade de jornalismo. Por isso, começo aqui uma grande resenha, revelando inclusive detalhes da conclusão do longa-metragem e outras teorias minunciosas.

Se você não quer saber o final de Inception, pare de ler o texto agora. Se quer saber tudo sobre a obra de Nolan, clique no título do texto.

domingo, 22 de agosto de 2010

Erudir #8 Especial: Na Bienal do Livro 2010


Nós, da equipe do Erudir, seu videocast de literatura, comparecemos à Bienal do Livro de São Paulo, no dia 21 de agosto. Lá, vimos um pouco sobre o evento e registramos em vídeo. Como enfoque, pegamos autógrafos com Eduardo Spohr, autor de A Batalha do Apocalipse, o livro abordado no último programa e fizemos uma entrevista exclusiva. Vocês poderão conferir no vídeo, além de um geral sobre a feira, críticas e opiniões de Spohr com Alexandre Ottoni, o criador do Jovem Nerd/Nerdcast, sobre seu sucesso no mercado nacional.

Se você quiser saber mais detalhes do conteúdo deste programa, confira informações de ABdA no vídeo anterior aqui.


O videocast está sendo um excelente laboratório para trazer temas diferentes. Se você tiver alguma sugestão de escritor para o Erudir, ou quiser sugerir outros programas, mande e-mail para boladafoca@gmail.com.

EDIT: Levamos mais de três horas para autografar livros com Spohr e só conseguimos entrevistá-lo no final do evento. Estava bem cheio, com filas dobrando quarteirões de estandes da Bienal.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Como eu conheci Guy Kawasaki

"A equipe Macintosh era uma coleção de egomaníacos".

Guy Kawasaki em São Paulo, dia 11 de agosto de 2010.

Este artigo foi inspirado neste outro.

Origem japonesa. Camisetas coloridas ou floridas. Havaiano. Palestra que mais parecia um show. Sorriso que, de tanto estar estampado no rosto, soava sempre forçado. Um senso de humor afiado. Este era o Guy Kawasaki que conheci na manhã do evento LG Lab, próximo da paulista. Uma palestra internacional com o evangelizador da marca Apple, do Macintosh.

O evangelho bíblico trouxe as boas novas divinas para os mortais que não conheciam o judaismo e o cristianismo. Kawasaki divulgou e popularizou uma máquina chamada Macintosh em 1984, percussora dos modernos PCs. Desenhado por Jeff Raskin, o computador novo da maçã criou uma série de aparelhos que divulgaram a Apple pelo mundo. Mesmo com todas as limitações da década de 1980, Guy Kawasaki contribuiu para transformar a empresa de Steve Jobs, praticamente, em uma religião distinta na informática.

E eu pude acompanhar a sua genialidade ao vivo. Kawasaki, na palestra A Arte da Inovação, mostra como podemos de maneira simples compreender fenômenos comerciais. As besteiras ditas no mercado de produtos tecnológicos, para ele, estão ligadas aos "bozos", ou seja, aos homens que debocham do cenário em que se encontram. "Tudo está em função da seu valor único e valor de mercado", enfatizou o comunicador. E ele ensinou isso até criticando as apresentações de muitos profissionais no setor de marketing, defendendo o uso de pouco slideshow e mais conteúdo.

Ele emergiu, como ele mesmo disse, de um time de megalomaníacos que competia com a equipe do aparelho Apple II, dentro da mesma companhia. Como empreendedor do Vale do Silício, ele consolidou uma marca e criou uma reputação. Ele é uma marca de um período importante do setor corporativo norte-americano.

Diz, entre sorrisos, que acredita que o papel vai acabar. Muitos discordam dele. Diz, sorrindo ainda mais, que serviços bons funcionam com mantras efetivos, frases curtas que o traduzem. E ele se traduz como o homem que popularizou o Mac. Fala apaixonado sobre o iPad da Apple. Se estivesse trabalhando com Steve Jobs, certamente estaria com a equipe do iPhone, com seu touchscreen revolucionário. Teve a ousadia suficiente para criar sua própria empresa de social media, a Alltop.

Para jornalistas, publicitários e comunicadores em geral, considero Kawasaki um exemplo. É óbvio que, quando ele saiu da Apple, a Microsoft estava muito a frente com seus IBM-PCs. Mas ele deu holofotes para uma tecnologia única de microcomputação doméstica. E tive a oportunidade de conversar com o sujeito, que não perde piadas com a visão distorcida que americanos tem com o Japão.

Detalhes sobre a palestra que ele deu no dia, aqui.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O mau humor e vontade de aparecer em torno de A Origem

A Origem é o grande filme deste ano. Se no ano passado o mundo esperou e falou de Avatar, e em 2008 ocorreu o mesmo com Batman – O Cavaleiro das Trevas, algo muito grande e surpreendente terá que surgir para ofuscar todo o barulho que A Origem causou. E no meio disso tudo, é claro, toda a polêmica da internet, com blogs e blogs, com centenas de comentários falando bem e mal do filme, e internautas raivosos por discordarem das críticas. Seguem abaixo dois textos opostos sobre o filme:

http://www.omelete.com.br/cinema/critica-origem/

http://cinemaemcena.com.br/Ficha_filme.aspx?id_critica=7588&id_filme=8791&aba=critica

Parece que as impressões sobre o filme seguem o "8 ou 80", tendência que se torna cada vez mais popular na internet. Pois, então, chegou a hora de um pequeno exercício anti-ético, falando a respeito das opiniões dos gabaritados e sempre imparciais jornalistas de blogs e sites.

O hype em cima de A Origem não foi pequeno. Lançado nos EUA com três semanas de antecedência em relação ao Brasil, não foram poucas as pessoas o consideraram a maior obra-prima de Christopher Nolan, um filme incrivelmente superior à Cavaleiro das Trevas e Amnésia. Em seguida a isso veio sua absurda bilheteria, tanto lá fora quanto aqui. Soma-se à equação a legião de fãs que Nolan possui e a polêmica está formada.

A Origem é indiscutivelmente um bom filme. É uma questão quase exata. Bem escrito, muito bem dirigido e com atores muito competentes. Simples assim. O ponto é o quão bom é o filme, e o quão relevante ele é. Bom, sinceramente, o simples fato de o filme estar originando tanta controvérsia já mostra o quão relevante ele é. Se é que isto importa por algum motivo - e geralmente eu acho que não - o filme ainda está nos trending topics do Twitter, há mais de um mês depois de sua estréia nos cinemas. A grande maioria dos comentários são positivas, e não são poucas as pessoas que disseram que sua visão de cinema se alterou depois de vê-lo. Para completar, um tal de Robert Downey Jr soltou o seguinte comentário durante a Comic-Con: “Vocês já viram A Origem? Acabei de vê-lo e pensei, ‘Uow, esse é o filme mais ambicioso já feito’. Vejam”.

A impressão que fica é que a má vontade de alguns críticos com A Origem – e veja bem, só vi criticas negativas deles até agora – vem de uma necessidade que sempre os acompanhou de ser do contra. De estar no caminho oposto do senso comum. E o senso comum atualmente é: A Origem é um dos melhores filmes do ano. Ponto. E indo além, é muito cedo para dizer a real relevância do filme, tanto no aspecto negativo, quanto no positivo. Mas tudo bem, a crítica cinematográfica sempre teve seus devaneios incompreensíveis, o problema é quando eles se tornam mentiras absurdas ditas apenas para causar polêmica. A pior delas? Alegar que o filme é apenas um diversão esquecível de fim de semana, que não deve e não pode ser levado a sério. Segue abaixo:

http://mauriciostycer.blog.uol.com.br/arch2010-08-15_2010-08-21.html#2010_08-15_13_40_26-143380757-0

Há muito que as redes sociais e blogs se tornarão um ambiente quase insuportável graças aos comentários sempre relevantes de pessoas só sabem agredir, xingar e se enraivecer contra qualquer opinião contrária a sua. Ao que parece, os blogueiros estão trilhando o mesmo caminho, emitindo opiniões apenas para aparecer e aumentar os comentários. Com isso, cada vez mais perdem credibilidade na mesma proporção que aumentam seus números de leitores. Dia após dia, a internet brasileira se torna um meio mais mal-humorado e chato.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O problema do spam na campanha eleitoral


Confesso que fiquei sensibilizado - tanto que resolvi divulgar nas últimas horas em meu twitter - com os tuites do blogueiro e empresário Edney Souza, o Interney. Ele recebeu uma mensagem de convite em sua caixa de correio para receber notícias da assessoria da candidata presidenciável Dilma Rousseff. Edney não solicitou tal mensagem e, se a candidata planejava ter mais um eleitor, perdeu um voto.

Existem milhares de maneiras de se fazer uma campanha efetiva e limpa. Uma delas seria criar um canal efetivo de comunicação no twitter, com conversas e não só o relatório das palestras da candidata. Tratar sobre assuntos que não estão na agenda, mas que podem interessar novos eleitores ou mesmo pessoas importantes da imprensa. Mas não, a campanha brasileira fica nesse esquema quadrado, fútil, sujo e muito desinteressante.

Quem quiser me acusar de anti-Petista, pró-Serra, o diabo a quatro, fique à vontade nos comentários deste texto. Só exponho aqui parte do que penso sobre a prática de SPAM na internet, indesejável por muitos, suja segundo as leis eleitorais. E não faço essa crítica no intuito de denegrir a candidata, mas sim de mostrar que existem outros caminhos. Fazer um blog com conteúdo independente da política, mas sintonizado com o Brasil, já atrairia mais valor à campanha eleitoral. A geração atual não está, nem um pouco, afim de mais entulho publicitário barato. Tem que haver inteligência.

Se alguém ainda achar esse texto "serrista", leia este outro. Pra mim, os dois "maiores candidatos" estão errados. Muito errados.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Marginal fede

A Marginal Pinheiros fede. Eu não queria que fedesse, mas fede. O ar nauseabundo entra pelas minhas narinas e impregna.

Passo pela ponte Cidade Universitária. Todo dia eu passo pela ponte Cidade Universitária. Dá pra contar nos dedos os dias que a Marginal não fede. O ambiente fedorento contrasta com as árvores da USP. O ambiente fedorento contrasta com São Paulo, com a modernidade, com a vida. O ambiente fedorento não teve colaboração minha. Não teve colaboração de muita gente que anda por ali. Teve colaboração de muitos dos carros na ponte. Ponte fedorenta.

Passo a ponte e chego no trem. Vou de trem para a Deslu, para a vila, para a olímpica via. Vou trabalhar no fedor. Volto para estação Vila Olímpia, com satisfação de trabalhador. Vejo uma massa uniforme, disforme em vontades. Vejo um centro careca. Penso se não morreu ninguém. Vejo a massa se mover também. Descarto o óbito e me aproximo. Estava vivo, apesar das olheiras.

Era José Serra, quatro em ponto, na tarde ensolarada e fedorenta. Era o candidato à presidência, perto da marginal do lixo. Marginal fede. Não me decido nas urnas. O tempo urge. O trem fechou com a careca. Sociedade carece.

Vi Marina, vi Dilma e vi todos os candidatos naquele senhor baixo, parecido com senhor Burns. Vi a minha indecisão decidida. "Votar no menos pior", como o fedor do rio. Votar para não virar lixo de vez, mas para permanecer água, ainda que suja. Marginal fede.

Baseado em fatos reais, do dia de hoje.

O estranho familiar

Texto original do The Blue Writers.

Sempre gostei de encostar a caneta numa folha em branco, manifestando desejo estéril de registrar coisas que não conseguirei lembrar. Não sei se os escritos fluem bem, mas sempre me lembro de referências quando resolvo me manifestar em palavras. E uma experiência surreal, rica, vasta e aterrorizante que me tocou foi a leitura compulsiva do curto e profundo O Estrangeiro, do franco-argelino Albert Camus. Tudo lido em uma tarde de fim de primavera e começo de verão, com um deus solar tão quente e enlouquecedor quanto o calor da Argélia.

Mersault não chora no enterro de sua própria mãe e provoca a revolta silenciosa das convenções sociais. Eu choraria na morte da minha progenitora, mas entendo o personagem. Muitas vezes, não me sinto livre para manifestar abertamente o que sinto, e o jogo social de convenções é muito cruel. Mersault deseja apenas sexualmente sua parceira. E verbaliza isso. E essa mistura de homem e animal é presente em todas as pessoas, mesmo que essa natureza se esconda em uma suposta racionalidade.

Mersault mata um árabe a tiros. Mata a tiros por causa do Sol. Explica isso ao tribunal, que o reprova e o condena à morte. Mersault aceita a morte como uma vitória, porque a aceita e porque não quer entender seus motivos. Tudo, nesse jogo de ação absurda, é gratuito. O mundo, subitamente, ganha um ar de aleatoriedade que é a verdade absoluta dos fatos, mesmo dentro das crendices mais fanáticas no destino. O curso da vida não é nada mais do que a soma de seus fatos, com ou sem razão. Aquela leitura preencheu meu cérebro por horas, dias, meses, anos. Aquele Mersault era o abandono definitivo do passado e do futuro, além da aceitação da condição humana como animal. Animais dotados de sociedade, tecnologia e todo um sistema próprio de linguagem, mas ainda selvagens.

E aquele assassinato tornou-se a metáfora da escrita para mim, que é o amor da minha vida. Escrever é um absurdo. O documento escrito cria uma segurança para o homem. Preenche-o com um passado e um futuro. Preenche nossos conteúdos. No entanto, as reais motivações para se escrever são tão aleatórias quanto matar uma pessoa. Não precisaria escrever, pois outro o faria para mim. Não preciso correr atrás de uma informação, se existe um jornal que pode ser comprado, ou uma fofoca que pode ser ouvida.

Mesmo assim, eu ouso escrever. Ouso assumir o assassinato como Mersault e aceitar a sentença desse ato. A punição por escrever é saber que o passado e o futuro, um dia, serão varridos do mapa. Não há conforto.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Making Of do Erudir #1

Com um monte de tropeços, pausas sem sentido, divagações babacas sobre a língua alemã, #meiguiceSerra e várias galhofagens aleatórias, a equipe do Erudir do Bola da Foca disponibiliza para vocês as trapalhadas de Ana e Pedro na feitura do programa. Vocês podem conferir essa bagunaça coletiva no vídeo abaixo.


O videocast está sendo um excelente laboratório para trazer temas diferentes. Se você tiver alguma sugestão de escritor para o Erudir, ou quiser sugerir outros programas, mande e-mail para boladafoca@gmail.com.

A questão do comentário. É importante?


Post original do Universo Touch.

Estou lendo um livro muito interessante do jornalista Michael Banks. Chamado Blogging Heroes, de 2008, o material traz 30 entrevistas feitas com os maiores blogueiros norte-americanos. Nomes importantes como Chris Anderson da WIRED/The Long Tail, Peter Rojas do Engadget, Briam Lam do Gizmodo e Mary Jo Foley do All About Microsoft ocupam o livro com muitas curiosidades sobre tecnologia e outros assuntos que são abordados pelos blogs internacionalmente.

No entanto, um comentário específico de uma blogueira chamou minha atenção. A canadense Deborah Petersen, do Life in The Fast Lane, que trata sobre seus gostos e de sua empresa familiar, considerou a falta de comentários dos textos o maior problema entre blogueiros grandes e pequenos. Confira, abaixo, um trecho da entrevista com Deborah, que traduz o questionamento que pretendo levantar neste post:

Apenas uma pequena fração dos que visitam os blogs deixam comentários. É a reclamação de todo blogueiro. Eles se sentem como se estivessem falando com as paredes. Eles apreciam todos os comentários feitos num post, porque lhes dá certeza de que não estão falando sozinhos. E quem deixa comentários são quase sempre outros blogueiros.

Nenhum dos meus amigos e família blogam. Eu ouço o mesmo de outros blogueiros. Baseado nisso, eu acho que a maioria das pessoas que lê blogs são outros blogueiros. E aí que vêm os sites sociais, atraindo blogueiros para outros blogs.

Com essas considerações, nos perguntamos: Será que as pessoas preferem comentar pessoalmente com o autor ao invés de postar um comentário? O Twitter desempenha papel de "caixa de comentários" hoje? O que deveria ser feito da parte dos blogs para estimular a participação de seus leitores?

Jurandir Filho, do Cinema com Rapadura, disse que os comentários são o que mantém seu podcast e site estimulantes na abordagem da arte do cinema. Ele reforçou esse discurso nas palestras da Campus Party 2010, convidando as pessoas que normalmente apenas observam os sites para comentar, conversar com os autores de blogs e criar vínculos interessantes nessa comunicação.

O que você pode fazer a respeito dessa discussão? Comentários devem ser estimulados ou devem acontecer naturalmente? Não são dados interessantes? Como os blogs podem ser mais dinâmicos na criação de conteúdo? Deixo isso para os comentários.

Quer começar a contribuir com esse post? Comente.

domingo, 8 de agosto de 2010

Erudir #7: Sobre anjos e escrita fantasiosa


Mudando seu foco, Erudir traz um dos autor brasileiro que está despontando com literatura fantástica que aborda religião e fantasia. Abordando a obra A Batalha do Apocalipse, Pedro Zambarda comenta sobre a escrita de Eduardo Spohr, que conquistou do nicho do podcast Nerdcast para as grandes livrarias nacionais. Remontando o apocalipse bíblico, Spohr humaniza os anjos e os transforma em criaturas de um universo próprio, como Tolkien fez em O Senhor dos Anéis.

O videocast está sendo um excelente laboratório para trazer temas diferentes. Se você tiver alguma sugestão de escritor para o Erudir, ou quiser sugerir outros programas, mande e-mail para boladafoca@gmail.com.

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