domingo, 29 de novembro de 2009

Falece Celso Pitta

Às 23h50 do dia 20 de novembro, no hospital Sírio-Libanês, faleceu o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, em decorrência do câncer de intestino. A notícia foi disseminada na madrugada, durante o feriado do Dia da Consciência Negra.

Depois de ser secretário de finanças da gestão de Paulo Maluf, Pitta foi prefeito da maior metrópole brasileira entre os anos de 1997 e 2000. O escândalo dos precatórios, envolvendo vereadores, subsecretários e secretários. Foi condenado a 4 anos de prisão em 2008, mas teve limiar concedida por Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Além de ter sido um dos poucos políticos negros a ocupar a prefeitura paulistana, Celso Pitta possuía mestrado pela Universidade Leeds, na Inglaterra, em economia, além de administração avançada por Havard. Possuía um currículo invejável, que foi atirado na lama por uma série de denúncias de desvios da verba pública, como o polêmico projeto Fura-fila, que deveria interligar o bairro do Sacomã e o Parque D. Pedro II, em São Paulo, sendo interrompido várias vezes até se tornar o Expresso Tiradentes.

Padrinho político de Pitta, o deputado Paulo Maluf não compareceu ao velório realizado no dia seguinte. Mas enviou um telegrama aos familiares com a declaração: "Nossos pêsames pelo falecimento de Celso Pitta, que lamentamos". Maluf desligou-se politicamente de Celso Pitta após o fim de sua gestão.

Vi no Terra e na Folha Online.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

WDWICP 2009 - 2010

Walt Disney World International College Program. Programa internacional de intercâmbio + trabalho que reúne universitários de todo o mundo na Disney World Resorts. No ano passado vieram 1000 brasileiros. Neste ano, 1200. O WDWICP acontece todos os anos nas férias de inverno norte-americanas, em Orlando, na Flórida, onde eu me encontro no presente momento.

O fuso é de 3h a menos aqui, e o clima ainda está favorável (calor!), apesar de ir diminuindo até as mínimas chegarem a 5 graus.

A viagem São Paulo-Atlanta-Orlando foi cansativa - mais de 12 horas entre aviões e aeroportos. Mas não significa nada perto da euforia de finalmente chegar ao lugar que não saiu da sua cabeça por 2 meses. Ficaremos aqui nos próximos dois e uma semana.

Tentarei, assim como fiz quando fui ao Chile, fazer um diário de viagem. Just me, living the dream.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Morre um pioneiro da dublagem brasileira

Faleceu na madrugada desta sexta-feira, dia 20, o empresário Herbert Richers, empreendedor de dublagens na TV brasileira. Richers estava internado, desde dia 8, com problemas renais na Clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro. Grandes dubladores como Orlando Drummond, que fez a versão brasileira do personagem Scooby-Doo, e Guilherme Briggs, dono da voz de Buzz Lighyear, do filme Toy Story, se mostraram abalados com a morte.

Muitos dos filmes dublados pela empresa de Richers são assinados logo nas cenas iniciais, uma característica única de seu trabalho.

Vi a notícia no Jovem Nerd News e no site O Globo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As cem semanas de Cristina

Nesta semana a presidente argentina Cristina Hernández Kirchner completa cem semanas no poder.

É para comemorar ou chorar?

O Diário Perfil conta essa trajetória em um interessantíssimo especial cheio de fotos.

Vale a pena conferir.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lula em alta, Cristina nem tanto

Não é novidade nenhuma, mas é sempre bom ler certas coisas com embasamento de gente que entente. Dessa vez foi o The Wall Street Journal que comparou as situações políticas e econômicas de Brasil e Argentina.

O título da matéria é "Argentina cai enquanto velho rival se levanta".

No fim, apresentam uma declaração de Javier González Fraga, ex-presidente do Banco Central da República Argentina e colunista do jornal La Nación: "Se o Brasil é destinado a ser os Estados Unidos da América do Sul, então a Argentina deve se tornar mais o Canadá que o México".

Para ler a matéria completa clique aqui.

Browser Firefox completa 5 anos

No dia 9 de novembro de 2004, a Mozilla Corporation criou o navegador web Firefox. A dupla Dave Hyatt e Blake Ross encabeçou o projeto ao ver a própria empresa ameaçada pelos interesses financeiros do Netscape, antigo concorrente do Internet Explorer, da Microsoft. Com um software com código fonte aberto, open source, o Firefox criou uma comunidade de programadores e designers ativa, que criou constantes atualizações, proteções contra malwares e recursos inovadores na navegação do browser.

Firefox divulgou as "abas" que você utiliza hoje no browser, sem precisar abrir vários navegadores. A internet nunca mais foi a mesma com esses recursos disponíveis com um download gratuíto. Usuários que buscam qualidade e proteção na web vêem Firefox como uma plataforma que atende às expectativas, superando o Internet Explorer em sua hegemonia absoluta, ocupando praticamente 25% do mercado, a liderança dos alternativos.

Resumindo: é um bom uso de browser free, um exemplo de software livre e uma plataforma que serve como exemplo de mercado. Veja o vídeo comemorativo abaixo, pra você ver a diferença da história dessa empresa em relação às demais.


O maestro da brasilidade


Meio século depois do falecimento de Heitor Villa-Lobos, em 1959, o Brasil de hoje continua enfrentando problemas com sua formação cultural própria. O maestro fluminense, destoando de toda a problemática brasileira, foi um dos poucos a reunir ritmos e melodias populares com a obra erudita mais influente do mundo ocidental, do alemão Johann Sebastian Bach. Outras influências, como Stravinsky, Lizst e Rachmaninov, são detectáveis nessa miscigenação musical. O grande feito de Villa-Lobos, em vida, foi a criação, nessa fusão, das chamadas "bachianas".

O maestro Heitor Villa-Lobos nasceu em 5 de março de 1887, na capital nacional carioca da época. Viveu, na virada do século XIX para o XX, a transição da música erudita romântica para as composições mais modernas e experimentais, influência fundamental na sua formação como compositor. Interessou-se, antes de sua apresentação com músicas próprias em 1915, pelo chorinho, música das ruas do Rio de Janeiro. Na semana de arte moderna de 1922, ao lado de artistas como Tarsila do Amaral e Mário de Andrade, ele pode exibir toda sua impetuosidade ao vivo, no Teatro Municipal de São Paulo.

Suas músicas utilizam instrumentos de percurssão incomuns em peças eruditas. Também há uma larga utilização do violão erudito para a execução de melodias populares. Villa-Lobos também investe em instrumentos de sopro que simulam o som de pássaros, dando toda uma atmosfera diversa para sua obra, composta essencialmente por nove grandes bachianas (feitas entre 1930 e 1945), peças para piano, violão, música coral, vocal e até dramática.

O jornal New York Times dedicou-lhe uma matéria um dia após a morte, dia 18 de novembro de 1959. Faleceu desiludido com o Brasil, alegando que a "mediocridade dominou o país". A junção entre o erudito e o popular foi novamente fonte contraditória para uma obra musical própria no caso de Antônio Carlos Jobim, um dos criadores da Bossa Nova e contemporâneo de Villa-Lobos na juventude. Essa interação de sonoridades foi um passo definitivo do maestro no século XX rumo a uma identidade nacional, uma brasilidade, ao contrário do medíocre que ele alegou em seus últimos dias.

Youtube Direct: Jornalismo cidadão para interessados?


A rede Youtube lançou hoje o canal Direct, que envia para contas de usuários donos de TVs ou sites material categorizado como notícias importantes do cotidiano. Para acessar e se cadastrar nessa nova conta, basta acessar o endereço: www.youtube.com/direct

Sites norte-americanos como Huffington Post, NPR, Politico, San Francisco Chronicle e duas estações da Boston TV estão tendo acesso ao serviço, que ainda está em testes.


Bola da Vez #6 - Blogs Especializados

Para vocês conhecerem alguns sites/blogs focados apenas em um assunto, fizemos uma seleção, sobretudo, de endereços recentes. Confiram:

- Guia Google Wave (@guiaGwave): blog bem recente, de 3 de novembro, com dicas e explicações da mais nova mídia social/instant messaging/rede de comunicação em tempo real. Os blogueiros explicam como enviar convites para o Google Wave, que ainda está em testes, usá-lo com gadgets (Google Maps/Twitter) e otimizar seus recursos, mesmo sabendo que estão em fase inicial.

- Ponto Mac (@pontomac): Criado em novembro de 2007, provavelmente um dos blogs brasileiros mais completos sobre Apple, Macintosh e iPhone. Ideal para quem tem interesse nessa plataforma de informática e pessoas curiosas sobre o que o senhor Steve Jobs anda criando. Pedro Zambarda, do Bola, colabora nesse blog, esporadicamente.

- Blackberry Brasil (@blackberrybr): O principal concorrente do iPhone, o smartphone Blackberry, popularizado pelo presidente Obama nas eleições de 2008, tem seu próprio blog brasileiro. Uma comunidade movimentada de fãs e usuários constantemente abastecem o site com comentários. Vale o clique.

- Odisséia Literária (sem twitter): Para admiradores de literatura, tanto de autores famosos quanto novatos, nacionais e internacionais, esse blog é uma parada obrigatória. Odisséia Literária tem ótimas matérias sobre a Feira Literária Internacional de Paraty deste ano (FLIP 2009) e boas entrevistas com vários literatos.

- Desarte.blog (sem twitter): Um depósito de artes visuais e plásticas na internet. As postagens também mostram uma preocupação com artes e cultura digital. É um espaço que tenta suprir uma demanda na internet por assuntos da vertente mais artística.

Blogueiros de Mato Grosso são proibidos de emitir opinião

Adriana Vandoni, blogueira do Prosa Política, e Enock Cavalcanti, autor do Página do E, foram impedidos por liminar judicial expedida pelo juiz Pedro Sakamoto, da 13ª Vara Cível de Cuiabá, de expor opiniões sobre José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O político está sofrendo denúncias movidas pelo Ministério Público Estadual. Os blogueiros, que também são jornalistas, podem receber multas de R$1.000 e exclusão de textos que façam referência a Rivas.

A liminar é digna contra textos ofensivos? Há uma censura da liberdade de expressão na internet? O caso é digno de discussão tanto entre blogueiros quanto pessoas ligadas aos acontecimentos políticos.

domingo, 15 de novembro de 2009

2012?


"Como os governantes de nosso planeta preparariam 6 bilhões de pessoas para o fim do mundo? Eles não preparariam". Segundo o mais novo filme do gênero, 2012, que estreou na sexta-feira passada, eles não dariam bases para essas pessoas mesmo.

Mas se você, como eu, viu o trailer e ficou louco para assistir, não perca seu tempo - e seu dinheiro. Do mesmo produtor de O Dia Depois de Amanhã, o filme deixa a desejar, tanto nos efeitos especiais, quanto no enredo, e no final. Confesso que entrei no cinema achando que ia ficar sem dormir à noite, na nóia. Mas, depois de ver as péssimas cenas de computação gráfica - e me sentir jogando GTA (Grand Theft Auto) - eu desencanei. É impressionante que os efeitos sejam tão ruins quanto os d'O Dia Depois de Amanhã, foram tão bons há 4 anos. Mas não vou detonar tudo, há 3 cenas muito boas.

Ao contrário do imaginado, o filme mal fala do calendário maia, e os desastres naturais ficam perdidos quando o apocalipse começa. O enredo - totalmente nonsense e muito mal utilizado/feito/aprofundado - fala sobre um escritor novato, Jackson, que vai levar os filhos para acampar e acaba encontrando um homem que lhe conta sobre toda a teoria da conspiração envolvendo uma parte da floresta cercada. Quase que imediatamente o fim do mundo se inicia.

O final não sai do lugar comum - assim como o resto do filme. Em vez de nos preocuparmos com o aquecimento global e companhia agora, começamos a construir arcas (com lugares vendidos a 1 bilhão de euros por cabeça) para sobrevivermos aos tsunamis e reiniciarmos a vida no planeta. Para que prevenir quando podemos remediar?!

A boa notícia é que 99% das pessoas que sobreviverão - só as que estão nas arcas - são trilhardárias. As pessoas normais não contarão a história a seus filhos. Então não se preocupe em 2012, se o fim do mundo chegar, porque todos esses políticos porcos já terão seus lugares garantidos, e você só vai ficar sabendo quando o mundo estiver destruído. Ah, e por incrível que pareça, a África é o único continente restante. Irônico que a nova Pangeia seja o continente mais hostilizado pelo resto do mundo, não?

Então quem não tiver 1 bilhão de euros disponíveis, garanta a sua passagem.

Portanto, não perca o seu dinheiro e o seu tempo. Alugue O Dia Depois de Amanhã e imagine que tudo aconteceu por causa do calendário maia que você ganha mais. Aliás, o filme faz uma síntese de todos os filmes de desastres: O Inferno de Dante, Poseidon, Guerra Dos Mundos, o próprio DDdA, e alguns outros.

E sim, os EUA salvam o mundo no final - mas sem uma bandeira.

Rock´n´Roll de calcinha, por que não?

Escrever um trabalho final do curso de jornalismo sobre algo que gostamos não é tarefa fácil, especialmente quando existem aspectos polêmicos no assunto. Um grupo de quatro meninas da Faculdade Cásper Líbero – Fabiana Guena, Juliana Destro, Paula Bassi e Vera Kikutti – resolveu, com ousadia, tratar do rock de uma maneira diferente e bem própria. O resultado é um livro que coloca a posição da mulher nesse estilo musical de protesto, mas que ainda conserva um preconceito e uma exclusão velada por parte dos homens.

Por Pedro Zambarda

Trabalho de conclusão de curso do ano de 2007, Elas no rock: mulheres na cena independente paulista narra, de maneira direta e com detalhes a história de bandas diversas como Infect, As Mercedes e Dominatrix. Os estilos das roqueiras vão desde o hardcore, passando pelo feminismo engajado, até as musicistas mais comportadas no palco.

No entanto, o conceito de rock alternativo, independente, que as meninas buscaram no trabalho não trata apenas de bandas underground, desconhecidas do grande público, mas de grupos com produções alternativas, que não obedecem o mercado. Alguns dos entrevistados tiveram influências bem distintas, como o heavy metal e o punk rock. Um bom exemplo disso é o caso das irmãs Marina e Tatiana Pará, sendo esta última colaboradora técnica da revista Guitar Player, que são abordadas no trabalho com suas inspirações musicais, variando do progressivo pesado do Dream Theater até o metal melódico dos brasileiros do Angra.

Segundo Fabiana Guena, uma das co-autoras do TCC, “a maior dificuldade era o fato de estarmos tentando entrar em um grupo muito fechado que já estava cansado de ser mal interpretado, sem interesse em colaborar”. Ao mesmo tempo em que existe um preconceito contra as mulheres no rock, delegadas, no máximo, a condição de groupies ou esposas dos grandes astros, elas igualmente impõem bloqueios para divulgar seu trabalho, temendo serem taxadas de ‘mais esteticamente admiradas do que ouvidas’. Muitas das entrevistadas no trabalho preferiam fazer entrevistas via e-mail, ao passo que as meninas as procuraram pessoalmente o máximo que puderam.“Eu acho que quando a Fabi fala de "grupo fechado", ela se refere ao grupo das bandas feministas, que de fato foram as mais ressabiadas... mas eu acho que a parte mais interessante do trabalho de apuração foram as meninas do rock cristão” comentou Juliana Destro.

O resultado final foi um livro-reportagem dividido em quatro grandes capítulos, com várias subdivisões que abordam tanto a cronologia quanto as experiências que as bandas femininas enfrentaram. “É impossível esgotar um tema, ainda mais em um TCC, então sempre existe a possibilidade de surgir mais um sobre a mesma ‘tribo’, mas com enfoque diferente” confessou Fabiana. No trabalho, as estudantes procuraram ligar os preconceitos e os conflitos às reações do movimento musical, unindo feminismo, vegetarianismo, subgêneros do rock e inúmeros fatores que fazem parte da vida dessas mulheres. O material não trata apenas de levantar polêmicas, mas procura suas implicações e dilemas.

Além das questões polêmicas abordadas no trabalho, três das quatro autoras concordaram que a orientadora não foi adequada ao trabalho. “A orientação se baseava nas histórias que nós contávamos, mas ela não leu o trabalho, o que atrapalhou bastante. Muitas vezes ela questionava aspectos que ela não compreendia, porque não havia lido” disse Juliana Destro. Questionada sobre sua participação, a professora-orientadora Rosângela Petta se defendeu: “não dá pra ler 8 livros-reportagens por ano e dar aulas. Leio um capítulo e, a partir dele, oriento o restante do trabalho”. No entanto, Paula Bassi fez uma ressalva sobre a orientação que é considerável: “apesar de não ser muito presente no trabalho, ela oferecia um aconselhamento jornalístico e de estilo de escrita que foi útil em alguns momentos”.

Casos curiosos das bandas abordadas no livro, como as companheiras de banda Dominatrix, Mayra e Elisa, que assumiram sua homossexualidade em público durante a Verdurada (evento brasileiro de vegetarianos) de 1999, até o Kavla, grupo que considera a aparência 50% do espetáculo, podemos perceber no TCC um panorama sobre paradoxos que assolam a vida da mulher comum moderna, até mesmo no rock. Mais importante do que essa variedade de experiências testemunhadas, é saber que o esforço das estudantes, na verdade, reflete sua própria realidade, como garotas. “Resolvemos tratar de rock porque gostamos do estilo e falar de meninas porque a questão de gênero também sempre nos intrigou. Além disso, na minha opinião, no fundo sabíamos que o tema ia render boas histórias” alegou Paula, resumindo o esforço do grupo em trazer a tona cena paulistana na música.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Blecaute derruba energia de cidades no Brasil e no Paraguai

A queda da transmissão de energia entre Paraná e São Paulo, vindo da Usina Hidrelétrica de Itaípu deixou os estados de Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espirito Santo com perda parcial ou total de eletricidade no dia 10 de novembro, às 22h13. O Paraguai, que também é alimentado pelo sistema de Itaipu, também sofreu um blecaute no país. A volta da energia aos locais afetados se deu aproximadamente às 2h da madrugada do dia 11, causando prejuízos no cotidiano de muitas pessoas.

Chamado pela mídia de novo "apagão", o blecaute foi assunto da semana, que envolveu uma grande movimentação de mensagens no sistema de microblogs twitter, inclusive com a criação da conta @usina_itaipu, que atendeu internautas ao vivo no incidente. Isso só foi possível graças aos celulares que ainda possuíam bateria. Debates sobre o motivo da queda de energia, que, segundo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, foram adversidades climáticas, se disseminaram nas discussões depois do acontecimento.

Fontes: G1 e UOL Notícias.

Como ser um bom cliente

Depois de 2 meses trabalhando em uma grande rede de cafés de São Paulo, resolvi dar umas dicas aos nossos clientes de cada dia, para evitarem confusões, irritações e desconfortos alimentares no geral.


- O trabalho de um garçom/barista é infernal.
Exaustivo, intenso e ativo. No meu caso, eu fazia de tudo: tirava cafés, tirava o lixo, limpava, era garçonete quando necessário - e quando conseguia tirar a mala que era a 'garçonete oficial'. As jornadas de trabalho são longas, e o tempo de descanso é curto. A minha era das 15h20 às 23h, com meia hora de descanso, de segunda a segunda, com uma folga por semana - nunca aos sábados, e raramente aos domingos.

- Garçons/baristas não são seus empregados.
Você não paga diretamente o salário deles, que, aliás, é fixo, e não por cliente atendido. Seja gentil. Ou tente. Tudo bem, todos temos aqueles dias trevas, mas lembre-se de que você pode não ser o único em um mesmo dia. A zica - e a lei de Murphy - vem para todos. Comigo não aconteceu, mas sim, há pessoas que colocam "ingredientes extra" na comida alheia.

- Portanto, trate bem os funcionários do local.
Dê bom dia, sorria, acene com a cabeça, solte um sinal de fogo, mas olhe para o garçom. Não o ignore, e, se ele falar com você, responda. Já atendi clientes que não olhavam na minha cara, ou não respondiam quando eu cumprimentava.

- Sim, nós colocamos as mãos na sua comida.
Você quer o produto e o quer rápido, certo? Ou alguém quer e acaba apressando o seu pedido. Nunca dá para ser 100% limpo em tudo. Na verdade, nunca dá para ser 60% limpo em tudo. Quer comida pura? Coma em casa.

- Sim, a lei dos 5 segundos existe.
E a dos 10....e a dos 15. Lembre-se de que os funcinários tem que pagar por aquilo que quebram e pedidos errados. Lembre-se de que o salário dele não é tão bom quanto o seu.

- Não desista de produtos depois de prontos.
A não ser que você esteja disposto a pagar por eles. Se não, temos que escrever uma ocorrência, e ainda levamos bronca.

- Não marque reuniões em um café sem consumir alguma coisa.
Você, queridinho, vai juntar mesas, usar nossos guardanapos para escrever, fazer barulho, ocupar espaço de outros clientes, e só vai pedir um copo de água de torneira?!

- Não reclame do preço.
Nós não temos nada a ver com isso. O preço está no cardápio. Se você quis comer as coisas mais caras e achou que ia pagar uma miséria, ledo engano, filho.

- Saiba fazer o seu pedido.
Há clientes que, por exemplo, pedem um 'expresso', ou seja, um café puro. Quando você tira e entrega, o querido vira e fala: "era com leite". Bom, mas então você queria um expresso com leite, não?!

- Não, o cliente não tem sempre razão.

- Se não quiser pagar os 10%, tudo bem, mas não estresse.
Se você estressar, é pior, e nós vamos te chamar de mão de vaca pelas suas costas.

- Não faça escândalos.
Não grite, não chame a garçonete de 'queridinha', 'amorizinho', 'menina'. Nós tentamos ser profissionais, basta levantar a mão, dizer 'por favor', ou apertar o display.

- Não use substâncias ilícitas nos banheiros.
Sim, já aconteceu.

- Não tome banho, ou lave alguma parte do seu corpo que não seja suas mãos, braços, rosto, ou algo que sujou. Definitivamente não lave os cabelos. Sim, já aconteceu.

- Casais: não se tranquem no banheiro para dar uns amassos. E definitivamente não façam isso no salão.
Já tivemos casos de casais héteros e homossexuais que conseguiram que outros clientes fossem embora pelo seu comportamento. Lembre-se das crianças. Bom senso é bom e nós gostamos.

- Não leve sua amante para tomar um café.
Na verdade, não leve a sua amante, ponto. Sim, nós descobrimos. Sim, nós comentamos. Sim, alguém que você conhece eventualmente vai descobrir - por nós ou não.

- Não seja preconceituoso.
Não nos trate como se fóssemos analfabetos, pobres e mortos de fome. Sim, nós sabemos contar...e ler.

- Quer recompensar o seu garçom? Não pague os 10%, dê gorjeta.
Algumas casas não repassam os 10%, mas é recomendável pagar os 2. Mesmo que sejam R$0,05. Acredite, faz diferença.

- Se você levantou para pegar revistas e jornais, você pode levantar para guardá-los.
O mesmo vale para xícaras, ou o que quer que seja que você sujou. Quando puder, leve até o balcão. Nós agradecemos - e muito.

- Não tire nada da bandeja do garçom.
Ela está estrategicamente montada para manter o equilíbrio quando ele começar a tirar as coisas. Se você enfiar a sua mãozona lá, pode desequilibrar e cair tudo em cima de você. E o garçom ainda tem que limpar a sua sujeira.

- Aliás, não faça sujeira.
Ou tente. Mas se emporcalhou tudo, tente dar aquele 'tapinha'.

- Seja paciente.
Principalmente quando o atendente é novo. E sim, por incrível que pareça, acidentes acontecem. O tempo todo. Nós queimamos produtos, tiramos errado. Acontece. Temos centenas de clientes por dia. Às vezes falha.

Obs: Se a casa estiver cheia, considere mais severamente ainda os itens acima.

Obs²: O uso do 'nós' refere-se a garçons/baristas/atendentes, e não ao lugar onde trabalhei.

Você não tem que fazer isso todas as vezes, ou todos ao mesmo tempo.
Ou algum, se você julgar que não é o certo.
Essas são apenas dicas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um mergulho no instável ser humano

“O Historiador é Rei, Freud é a Rainha” é a citação, logo no começo, que hierarquiza a narrativa, que mostra a natureza conflituosa dos anos 1900, misturando fatos e psicologia. O diretor e escritor brasileiro Marcelo Masaguão compôs essas imagens no documentário Nós que aqui estamos por vós esperamos. Apesar do lançamento do filme ter sido em 1998, sua visão é uma perspectiva dos acontecimentos daquele século, focada em pequenos personagens e não apenas em celebridades, sem delimitar em períodos específicos.

Masagão não insere nenhuma fala de personagem, apenas joga com imagens seguidas por uma explicação escrita e uma trilha sonora abundante em piano e composta pelo músico belga Wim Mertens. A escolha por esse formato de filme contribui para que o espectador reveja cenas do nazismo, do stalinismo e detalhes do cotidiano sob um viés muito mais distante do clichê, do que normalmente é tachado nesses períodos polêmicos.

As cenas discutem os progressos científicos, industriais, sociais e suas conseqüências, muitas vezes, desastrosas: incluindo duas bombas atômicas que dizimaram cidades, experimentos cruéis e instauração de políticas econômicas corrosivas ao ser humano. A inspiração do longa-metragem é o livro A Era dos Extremos, do historiador marxista Eric Hobsbaun, que traz uma perspectiva crítica tanto do capitalismo quanto do socialismo que se formaram das duas Guerras Mundiais. O documentário se estende inclusive nas obras de arte desse período, do expressionismo de Edvard Munch até o experimentalismo surreal de Marcel Duchamp.

Por fim, o título do filme foi retirado do cemitério que é mostrado como um símbolo final do século XX, localizado na cidade de Paraibuna, interior de São Paulo. O significado da frase “Nós que aqui estamos por vós esperamos” é de sepultamento dos avanços e absurdos do período controverso mostrado em fotos, pequenos filmes e sons. No entanto, apesar de estar enterradas, essas imagens do homem instável ainda nos chamam para aprender sobre o que aconteceu e ainda faz parte deste novo milênio.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Youtube que ensina a ser músico?


Na linha do YoutubeEdu, o Instrumentube é um canal de vídeo voltado para instrumentos e música. A grande diferença do canal é que você pode tocar os instrumentos das animações simplesmente movendo a timeline enquanto o vídeo é carregado. Ou seja, basta arrastar o botão do tempo do vídeo para criar sons diferentes, combinações e efeitos com instrumentos.

Idéia de interatividade interessante com vídeos. Simples, porém original diante do que já era feito no Youtube. Tente tocar as teclas do piano, no vídeo abaixo, por exemplo:



Fonte: Gigablog, blog do UOL Tecnologia.

Rickroll no iPhone: um vírus

Aparelhos de iPhone desbloqueados na Austrália apresentaram um comportamento típico de equipamento invadido ao trocar seus fundos de tela pela foto do apresentador Rick Astley, conforme notícias da última sexta-feira, dia 6. Nos últimos dias, sites como Power Gamer, Marshable e Computer World alertaram os visitantes sobre o perigo do worm, embora ele não faça nada diferente de plantar um wallpaper diferente em seu gadget, no aparelho.

Rickroll, o ato de zoar usuários pela internet mandando referências ao músico Rick Astley, estrela nos anos 1980, estourou no mundo online em 2007, através de um link errado no site de piadas internacional em imagens 4chan.

O vídeo que é fonte principal para a brincadeira, a música Never Gonna Give You Up, atualmente tem 21 milhões de visualizações, sendo uma das maiores do Youtube. O próprio Astley, entrevistado em março de 2008, achou "bizarro e hilário" as pessoas na internet se apropriarem e tirarem sarro de sua música, que conta com performances engraçadas de dançarinos, além da letra romântica.

Clássico demoníaco da Blizzard em pré-venda?

Para os fãs do RPG original de 1996, que invocava aventureiros para combater o mestre do inferno Diablo e seus comparsas, promete um lançamento de impacto em 2010. No entanto, pra quem está ansioso com Diablo III, a loja virtual Gamestop.com já está comercializando a pré-venda do videogame, por 60 dólares.

O problema é que o game nem tem data oficial de lançamento, que está sendo anunciado desde 2008. Portanto, para quem está curioso, muito cuidado com a compra. Provavelmente você terá que esperar, no mínimo, dois meses.

Na história do novo jogo, Diablo, Mephisto e Baal atacaram o Santuário e a terra dos homens, sendo necessária a ação de heróis para deter os demônios que estão na ofensiva. Os gráficos 3D prometem uma experiência mais realista em relação aos games anteriores. Considerando que a Blizzard fez World of Warcraft, o maior RPG Online do mundo, não dá pra esperar menos. Confira o site oficial, pra mais detalhes.

Fonte: NowLoading

Arte final

Entretenimento apenas por duas semanas, no cinemas. Um astro pop que contagiou os anos 80 até o começo dos 90 com sua dança irreverente, vindo de uma banda de garotos negros, o Jackson 5. Artista que também polemizou o mundo ao embranquecer completamente sua pele nos anos 1990, por complicações da doença vitiligo - perda de pigmentação -, além de acusações de abuso sexual, que se estenderam até sua morte. Seja de qual Michael Jackson que você esteja falando, o documentário This Is It não mostra nenhum deles, e todos, ao mesmo tempo. O produtor da última turnê de MJ, Kenny Ortega, detalha o monumental processo de montagem que daria um novo gás para a estrela do pop, se não fosse por sua morte em 25 de junho deste ano.

Por Pedro Zambarda

Michael Jackson tornou-se assunto único no twitter às 17h da tarde em que faleceu. O site TMZ, de fofoca de celebridades, deu o furo pela internet e jornais do mundo inteiro suspeitaram, dando a confirmação da morte somente às 19. Nos meses seguintes, julho e agosto, ele voltava a ser assunto, sobretudo depois do monumental enterro em 7 de julho, com a presença de milhares de pessoas.

This Is It, em suas duas horas de duração, não vai pelo caminho de lembrar Michael por sua morte, mas sim dar um relato comovente e, por que não, assustador de seus últimos dias. Documentário que busca mostrar os ensaios como se fosse um show ao vivo, dá conta de explicar o sucesso do astro, que ainda tinha uma voz perfeita para o canto, a disposição de repetir coreografias inteiras e o carinho com bailarinos e instrumentistas, vindos de locais remotos como Austrália, que iriam acompanhá-lo por 50 apresentações ininterruptas.

De Thriller até They Don´t Care About Us, as performances estão fiéis aos clipes originais, com a adição de efeitos 3D que deixariam fãs de U2 babando com o espetáculo visual. Smooth Criminal, do CD Bad, chegou a ter sua coreografia refilmada para os shows. Beat it contou com a guitarrista Orianthi Panagaris, que brilhou reproduzindo as proezas de Eddie Van Halen com ainda mais distorção e peso em seu instrumento. Bailarinos saltam pelo palco e se mostram dignos da seleção rigorosa que passaram para estar nos ensaios. Michael Jackson, com esse mesmo perfeccionismo, mostra em quais pontos cada música não está perfeita, e mostra uma sensibilidade sobrenatural com suas próprias criações, comentando sobre o som do contrabaixo, dos teclados, do retorno do som. A edição do filme mostra que toda a relação de artistas se dá com extrema educação, não acontecendo brigas de ego ou escândalos desnecessários.

No entanto, músicas como Billie Jean denunciam os 50 anos e o efeito das plásticas de Michael na época. A silhueta magra e as feições cadavéricas e pálidas mostram que ele não é o menino de antes. Alguns movimentos dele são duros, embora o esforço dele transpareça na voz ofegante quando ele conversava com a equipe. Ou seja, pra as pessoas que querem saber como ele se sairia num palco hoje em dia, o filme é indispensável. Para os curiosos, ou mesmo pra aqueles que não gostam de MJ, o longa-metragem ainda assim é recomendável.

Termino a resenha mostrando o empolgante trailer desse grande documentário, digno de ser arte final para qualquer artista. Se mais memórias fossem tão bem valorizadas como a dele, teríamos um mercado fonográfico mais rico e diversificado, assim como foram as influencias de Michael - do soul de raiz, passando por Bee Gees e até músicos de funk norte-americano, reunindo o que há de sucesso na música negra e branca dançante.

Não era tão fã da música de MJ e mergulhei na figura do filme. O que será que você vai sentir vendo isso na tela grande? Corra pro cinema mais próximo e confira, porque vai sair de cartaz dia 11 deste mês. Vale a pena.


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Morre o pai do estruturalismo antropológico

O antropólogo belga Claude Lévi-Strauss faleceu no dia 31 de outubro, sendo só divulgada hoje a morte. Nascido em 1908, em Bruxelas, completaria 101 anos no dia 28 de novembro.

Licenciado em Filosofia pela Sorbonne, ministrou aulas ao redor do mundo. Inclusive, entre os anos de 1935 e 1939, deu aulas na Universidade de São Paulo, no seu inicio, e fez expedições no Brasil central, conhecendo Goiás, Mato Grosso e Paraná.

Seus estudos em terras brasileiras ficaram registrados no livro Tristes Trópicos, lançado em 1955 e considero uma obra-prima dos estudos sociológicos. Aplicou, nas ciências sociais, o estruturalismo, tornando-se um dos maiores nomes da área.

Dentre as tribos brasileiras que ele estudou, destaca-se a dos Bororos, no Mato Grosso central, que lhe rendeu reconhecimento como etnógrafo na França. Atualmente seus livros ainda são difundidos na maioria dos cursos de ciências sociais e de humanidades que fazem relação com sociologia e/ou antropologia daqui.

Curiosidade: Para não confundir, o industrial alemão Levi Strauss, que criou a calça Jeans, faleceu em 1902. Não há nenhuma relação entre as duas personalidades.

domingo, 1 de novembro de 2009

Nunca pare de filmar



Filme de terror é sempre uma surpresa. Podemos nos deparar com um dos futuros ícones do gênero ou com um lixo manchado com tinta vermelha e groselha. Diferentemente dos filmes que precisam de shows tecnológicos para se tornar plausíveis, os filmes de terror nunca precisaram muito disso, mas apenas de um pouco da imaginação do espectador. Sendo assim, é difícil um filme hollywoodiano de terror-trash ganhar os corações. Desse vazio por sangue-falso e zumbis, nasceu o amor dos fãs do gênero pelos chamados “pólos alternativos do cinema mundial”.

Toda essa “referência histórica” é para falar sobre “[REC]”, de Jaume Balagueró e Paco Plaza. O filme conta a história da repórter Ângela e do cinegrafista Pablo, que fazem um programa sobre a rotina dos profissionais que trabalham de madrugada. Durante a gravação de uma matéria acompanhando a rotina de um corpo de bombeiros, eles acabam indo atender um chamado em um prédio residencial, mas o que seria uma simples reportagem acaba virando um pesadelo.

Interessou? Sim, a história é simples e o filme segue a lógica do famoso “A Bruxa de Blair”: câmera na mão, “nunca parar de filmar” e sustos repentinos. Usar handycam tem se tornado quase uma obrigação em um filme de terror moderno, começando com o já citado “Bruxa de Blair” e indo até “Cloverfield”. A filosofia de incluir o espectador na trama tem sido uma forma de lidar com os roteiros não-críveis das histórias de terror.

“[REC]” dá realmente muito medo e também aqueles sustos óbvios nas horas mais oportunas, mas que sempre fazem todo mundo pular na poltrona. Não é preciso falar que o filme foi um sucesso na Europa e, como todo o sucesso internacional com pegada independente, teve o seu remake hollywoodiano. “Quarentena” é mais bem feito, bem mais acabado e bem mais mal atuado. Mesmo assim, não chega nem aos pés do terror causado por “[REC]”, que ganhará uma seqüência em 2010. Tomara que não queiram fazer o mesmo com o remake.

E o novo Orkut vem ai



Depois do lançamento do Google Wave, no começo do mês passado, que ainda continua em testes nas mãos de poucos usuários, a maior empresa da internet lança uma nova versão de sua mídia social principal: o Orkut.

Chamado, no lançamento que ocorreu na semana passada, de Orkut 2.0, ele reúne agora recursos de comentários e mensagens semelhantes ao Facebook, em um formato mais atraente para internautas. Considerando que muitos norte-americanos deixaram de usar esse sistema de relações pessoais, ao contrário dos brasileiros, essa novidade promete, novamente, movimentar a internet.

O vídeo acima foi feito por Bruno Waddington, que teve privilégio de acessar essa nova mídia social. Ele explica desde a mudança do design até novas aplicações.

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