sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Thrash que eu perdi

Foto de Marcelo Rossi (divulgação T4F). Link.
Show de São Paulo, dia 24 de abril de 2010.


Rust in Peace nasceu em 24 de setembro de 1990, através do trabalho conjunto de Dave Mustaine, Marty Friedman, David Ellefson e Nick Menza no Megadeth. Era um período de ouro para os competidores do Metallica, mesmo com o lançamento do Black Album no ano seguinte. Hoje, 20 anos depois - e também num dia 24, mas do mês de abril - Dave Mustaine traz o Megadeth para tocar essa obra na íntegra no Brasil, no Credicard Hall.

Cobrando R$140 reais a pista, e R$120 e R$90 as platéias, infelizmente não pude comparecer no show, mesmo tentando buscar por meia entrada. Infelizmente, no Brasil, os preços em casas de espetáculo são abusivos. Após comparecer em shows de peso como Metallica e Dream Theater, acabei ficando de fora do espetáculo de Dave Mustaine e sua trupe. Além do aniversário de Rust in Peace, celebrado em uma turnê misturando suas músicas com o novo lançamento do Mega, o antológico End Game, a volta do baixista David Ellefson aumentou ainda mais a emoção de reviver clássicos do thrash metal.

Mustaine decidiu fazer essa turnê especial mesmo sem o talentoso Marty Friedman, que hoje faz sucesso como guitarrista virtuose no Japão. Também fez sem a bateria original e veloz de Nick Menza. No entanto, a presença do novato Chris Broderick garantiu a reprodução da guitarra de Friedman detalhadamente, oscilando entre a velocidade de Holy Wars e a fúria comum em todas as demais músicas. As baquetas do canadense Shawn Drover, irmão do baixista que saiu, Glen, mantém o vigor da banda, apesar de soar diferente do original de Menza, pelo que pude perceber no show deles em 2008.

Então resolvi escrever este texto, que deveria ser uma resenha do show de uma de minhas bandas favoritas no heavy metal. Mas não pude comparecer, por causa dos preços abusivos. Este texto é um recado para todas as organizações e, ao mesmo tempo, foi inspirado no texto de Marco Néo, crítico musical da Whiplash.net. Queria ter testemunhado o "remake" de um dos maiores clássicos de 1990, pré-Symphony of Destruction, que seria repetida à exaustão na rádio paulistana Kiss.fm. Fica, então, este pequeno texto, noticiando o ocorrido e minha vontade de estar lá.

Leiam o texto de Néo, com detalhes do concerto, não apenas esta "resenha da resenha". É bom saber que não aconteceram mais problemas com Mustaine no palco, como em 2008 no Brasil, e que uma banda boa está retomando suas origens, que agradam o público.

Aproveitando o lançamento de Iron Man 2, hoje...


Um excelente texto foi enviado para mim pelo meu colega Luiz Santana, da Livetouch. Chama-se 38 razões porque Homem de Ferro é mais legal do que Darth Vader. Para que o pessoal do Bola da Foca tenha uma descontração, eu resolvi traduzir a lista. Segue abaixo:

"Tanto Tony Stark quanto Anakin Skywalker possuem uma armadura para sobreviver. Ambos vieram do anonimato e viraram heróis. E os dois são personagens centrais de franquias de sucesso. Mas Darth Vader perde em quase todos os quesitos.

1. Não demora seis filmes para o Homem de Ferro matar seu mentor.
2. Homem de Ferro tem mais sucesso com garotas.
3. A armadura do Homem de Ferro, sabe, funciona.
4. Black Sabbath.
5. Homem de Ferro nunca teve um esquadrão racista.
6. Tony Stark come fast food.
7. Darth Vader nunca usou um quarteto como cobertura para suas peripécias heróicas.
8. Homem de Ferro tem Paul Bettany sussurrando nos ouvidos. Darth Vader tem apenas um coro de younglings, do templo jedi, mortos.
9. Homem de Ferro tem um cavanhaque bacana.
10. Homem de Ferro tem um peitoral mais legal.
11. Tony Stark tem um chauffeur. Vader tem que pilotar sua própria nave TIE fighter.
12. Homem de Ferro não tem uma respiração engraçadinha.
13. Tony é mais bonito do que Vader, mais bem vestido, tem cabelo, conta piadas e pode acabar com Vader!
14. Homem de Ferro não parece um churrasco.
15. Tony Stark não é manipulado pelo governo.
16. Tony Stark pode contruir sua própria armadura, obrigado.
17. Os assuntos paternos de Tony são paternos. Como um homem, ele não é garotinho da mamãe.
18. Ah sim, e Tony não é resultado de alguma besteira relacionada com bactéria espacial imaculada que concebe vida.
19. Capas são bregas.
20. Se você apertar os botões da roupa do Homem de Ferro, provavelmente vai morrer. Se você apertar os botões da roupa de Darth Vader, ele provavelmente vai morrer.
21. Tony tem como assistentes mulheres como Gwyneth Paltrow d Scarlet Johansson. Os assinstentes do Darth são o almirante Piett e o IG-88.
22. A nave de Darth Vader tem uma câmara esférica para que ele descanse. O jato privado de Tony Stark tem um pole para strippers. E strippers.
23. Um dia, uma mulher vai ser motivo para a queda do Homem de Ferro. Mas não porque ela é uma esposa dedicada e uma mãe protetora.
24. "Noooooooooooooo!"
25. Samuel L. Jackson ainda não tentou matar Tony Stark. Ainda.
26. Os maiores reforços de Vader são derrubados por animais fofinhos. Isso sempre deve ser repetido e lembrado.
27. O melhor amigo de Stark é um cara negro. O melhor amigo de Vader é um velho enrugado, cara.
28. Tony tem várias armaduras. Vader tem apenas uma e, convenhamos, ela deve feder um pouco.
29. Quando Tony acaba com sua armadura, ele a divide com seus amigos. Se relacionar com Tony é lucrativo.
30. Tony pode fazer chover, bitches.
31. Tony Stark não é "singular".
32. Quando Tony Stark cria uma inteligência artificial, não é algo chato. Sim, C-3PO, estou falando sobre você.
33. Homem de Ferro pode voar. No máximo, Vader tem uma queda com estilo.
34. AC/DC.
35. Tony Stark bebe. Em excesso, é verdade. Mas ele é um bêbado legal.
36. Tony é aficionado por ruivas, o que nunca é um mal negócio. Darth Vader é aficionado por... hm... genocídio?
37. As botas do Homem de Ferro tem tiro nuclear. TIRO NUCLEAR, cara!
38. Darth Vader tem um lightsaber rosa. Ah, você pensava que era vermelho, mas é rosa.

Agradecimentos para Mike Avila, Adam Freeman, e Meredith Woerner"

Texto original de Marc Bernardin no Io9. Fonte.

Ozzy em 2010: sem Zakk Wylde

Com um single que traz guitarras bem pesadas e distintas dos solos elaborados do antigo guitarrista Zakk Wylde, o novo CD do vocalista de heavy metal Ozzy Osbourne foi anunciado ontem. Scream marca a entrada do grego Kostas Karamitroudis, conhecido como Gus G., que fez, anteriormente, as guitarras de bandas como Arch Enemy, Dream Evil e Nightrage.

Capa do novo CD de Ozzy.

Zakk Wylde e Gus G. A troca de guitarrista muda o som de Ozzy?

Se a troca de guitarrista foi uma boa escolha de Ozzy, ainda é cedo para saber. Resta esperar o lançamento oficial do material, que está marcado para 15 de julho no mundo todo. O trabalho promete ser bem diferente do último CD, Black Rain, que trazia uma sonoridade muito parecida com Black Label Society, a banda do antigo guitarrista Zakk.

Acompanhem, abaixo, o setlist de Scream e o single liberado na internet, Let me hear you scream, canção tema do lançamento. E avaliem pelo que já podemos perceber: um Ozzy Osbourne em plena forma.

Setlist de Scream:

1 - Let it Die
2 - Let me Hear you Scream
3 - Life Won't Wait
4 - Diggin' me Down
5 - Crucify
6 - Fearless
7 - Time
8 - I Want it More
9 - Latimer's Mercy
10 - I Love you All




Fonte: R7

Jornalistas do Rock: Lester Bangs

Lester Bangs: o leitor que se tornou jornalista

Californiano de Escondido, Estados Unidos, Lester Bangs é chamado, até hoje, de uma das maiores vozes da crítica musical. Em sua curta carreira na imprensa, fez resenhas de diversas bandas, que estavam aflorando em 1970. Mas tudo começou de uma maneira simples: Bangs começou fazendo freelance para a Rolling Stone, que começou a chamar leitores para resenharem sobre os roqueiros da época. Bangs fez um texto falando mal dos pré-punks MC5, sobre o álbum Kick Out The Jams.

Com esse começo, Lester começou a acompanhar de perto carreira de bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath, que deram começo ao metal, mudando o destino do rock. Ele fez, também, a clássica reportagem sobre a morte de Janis Joplin, de overdose. Após três anos de trabalho histórico, Bangs foi demitido pelo editor Jann Werner, em 1973, após uma análise negativa da banda de blues rock Canned Heat.

Creem foi a segunda grande publicação que Bangs contribuiu, já como editor, em 1971. Nessa publicação, Lester Bangs e sua equipe cunharam o termo heavy metal nas bandas que surgiram na época. Outros movimentos que Lester pode testemunhar por essa revista foram os primeiros anos do punk rock e da new wave, já nos anos 80. A redação começou em Detroit, Michigan, muito diferente do clima novaiorquino da Rolling Stone.

Por fim, importante mencionar que Lester Bangs também foi músico. Ele juntou-se ao irmão de Joey Ramone, Mickey Leigh, na banda Birdland, em Nova Iorque, ainda nos anos 70. Em Austin, no Texas, ele fez parte de uma banda de punk rock chamada Delinquents, em 1980. O grupo punk de Bangs chegou a gravar um álbum - Jook Savages on the Brazos.

Sua contribuição ao mundo do rock, e ao jornalismo, se encerrou em 1982, exatamente no dia 30 de abril (hoje completa 28 anos). Encontrado morto, por uma overdose de medicamentos em Nova Iorque, Bangs representou o espírito de sua época. Ele não se prendeu em rótulos na análise das bandas, sendo fã, inclusive, do músico alternativo Lou Reed, que vinha também dos subúrbios e do anonimato para o estrelato, ao lado do Velvet Underground. Era um leitor que virou jornalista de destaque, acompanhando de perto a diversidade de artistas do período.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A necessidade do lobby

A imprensa esportiva vive de épocas, fases do ano, quase como a agricultura. Existem épocas de entre safra, quando não há muito do que se falar, exceto chatas negociações entre clubes. Porém, em ano de Copa do Mundo, como este, o calendário muda e as prioridades se invertem. E, pois bem, até dia 11 de maio, quando Dunga divulgará os 23 convocados para a Copa do Mundo, estamos em um destes períodos chatos, ao menos no que se refere à seleção. E qual a conseqüência disso? Uma irritante necessidade de assunto.

Se existe um tópico recorrente hoje na mídia esportiva, e de certa forma na mídia geral, é a convocação ou não de Neymar e Paulo Henrique Ganso. São dois garotos do Santos de 18 e 19 anos, respectivamente, que nunca vestiram a camisa amarela, mas que jogam tão bonito que senhores nostálgicos estão quase enfartando.

Lobby por jogador em véspera de Copa do Mundo é um passatempo nacional. Em 1998, a questão era Edmundo (para a reserva). Em 2002, até FHC pediu a convocação de Romário. 2006 foi a exceção à regra. A discussão não era quem convocar, mas se Robinho deveria ou não ser titular. A questão fica – especificamente este ano – em relação a necessidade que imprensa teve em encontrar um assunto e como Neymar e Ganso caíram dos céus para os comentaristas e ex-jogadores.

Uma simples retrospectiva revela essa necessidade. Com o Brasil se classificando na liderança da eliminatória Sul-Americana, com quatro jogos de antecedência, o povo e a imprensa caíram de amores pela então subestimada seleção de Dunga. No entanto, foi só o apito final do amistoso contra a Irlanda – o último antes da Copa – soar que ecos de discordância passaram a ser ouvidos. Ronaldinho Gaúcho, que há algum tempo havia sido esquecido por todos, graças a seu futebol patético, foi revivido nas mesas redondas. Os mesmo comentaristas que criticaram seu futebol e apoiaram Dunga quando ele boicotou o jogador do Milan, agora o reivindicavam como “alternativa” a um Kaká instável.

Pois bem, pobre Gaúcho, o lobby não durou muito. Foi só o Santos começar a fazer gols como em partidas de PES e Neymar e Ganso chutaram Gaúcho das conversas. A questão não é se Neymar, Ganso, Gaúcho ou Obina devem ir para a Copa, mas sim a necessidade que a imprensa esportiva tem de assuntos polêmicos, que agitem os programas de domingo a noite de segunda à sexta na hora do almoço.

O que não se percebe é o que isso cria. Instabilidade e insegurança crescem nos jogadores que já tem seu lugar lá, além de um clima de hostilidade que simplesmente não existia antes. Se futebol é a coisa mais importante das menos importantes, e suas conseqüências não afetam drasticamente a vida de quase ninguém, também é verdade que o mínimo de responsabilidade e coerência de alguns jornalistas são sempre bem-vindas no exercício da profissão.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ilha do Medo: a mais recente parceria entre Martin Scorsese e Leonardo di Caprio

Na história do cinema, é muito comum acontecerem parcerias entre atores e diretores. Atualmente, um exemplo claro de parceria que deu certo é entre o diretor Martin Scorcese e o ator Leonardo di Caprio. Os dois se conheceram numa festa em Roma e o começo da parceria entre ambos foi com o filme Gangues de Nova York, em 2002. Neste filme, di Caprio interpreta um jovem que sabe pouco do seu passado e decide ir atrás do assassino que matou seu pai, numa Nova York do século XIX.

Depois, em 2004, colaboraram mutuamente no filme O Aviador, que rendeu a Leonardo sua segunda indicação ao Oscar e um Globo de Ouro. O ator e o diretor voltaram a trabalhar juntos em Os Infiltrados, de 2006, filme policial que deu a Scorcese seu primeiro Oscar de melhor diretor. Nessa ocasião ele disse: “Depois disso, sabíamos que queríamos voltar a trabalhar juntos e ultrapassar os limites”.

Di Caprio, que hoje tem 35 anos, afirmou: “Cresci trabalhando com Scorcese”. Ao contrário do que muitos pensam, o ator não vê a relação dos dois como paternal, apesar de o diretor ter nascido no mesmo bairro e ter mesma idade de seu pai. Ele diz que enxerga Scorcese como mentor e amigo, e completa: “Só sendo um idiota para não agarrar a oportunidade de trabalhar com alguém que eu e muita gente considera o melhor diretor da atualidade”.

Scorcese explica que a afinidade com o ator surgiu principalmente pelo fato de os dois terem ritmo e estilo de trabalho parecido.

A mais recente obra do diretor que contou com a participação do ator é o filme “Ilha do Medo (Shutter Island, no original), em cartaz nos nossos cinemas. Baseado no livro de Dennis Lehane, a história se passa nos anos 50 em uma ilha onde há um hospital psiquiátrico que abriga e trata de criminosos. Di Caprio interpreta o policial Teddy, que visita a ilha para investigar a fuga de uma paciente. Quando um vendaval acomete o lugar, ele é obrigado a permanecer por lá e descobre segredos que causarão reviravoltas em sua vida.

O filme conta ainda com a participação do ator Mark Rufallo e da atriz Michelle Williams. A colaboração de di Caprio e Scorsese, considerada a mais produtiva do cinema atual, não para por aí. Apesar de não terem nenhum projeto conjunto no momento, ambos afirmam que a parceria terá continuação. Leonardo disse: “Há um elemento de confiança. Compartilhamos o mesmo gosto no cinema, na arte. Sabemos aonde queremos chegar”. E complementa: “Scorcese sabe muito sobre cinema. Não há nada que ele não faça por um filme. E seus filmes são o caminho para os seus sonhos”.

A dificuldade de fazer podcast

Semana passada a internet brasileira sofreu uma perda. O maior podcast de games do país, o NowLoading, entrou em hiato sem data de retorno por falta de tempo dos donos nas atualizações. Com mensagens comoventes no twitter, fãs e podcasters fizeram de tudo para salvar os casts da queda do servidor, que saiu do ar nesta última segunda-feira, dia 26, sepultando a existência do blog, pelo menos temporariamente.

E, pouco antes da queda dramática de todos os dados do NowLoading, o Nerdcast, considerado um dos maiores podcasts do país, formalizou uma campanha para motivar os companheiros gamers na sexta-feira, 23. "Usem a hashtag #voltanowloading. Vamos colocar essa coisa nos Trending Topics e animar essa galera para voltar" afirmou Alexandre "Jovem Nerd" Ottoni, nitidamente prestando apoio aos colegas para continuarem seus trabalhos de áudio com games.

Embora seja um fato fechado na blogosfera brasileira, importante notar o companheirismo entre os canais de comunicação. Em 2008, o NowLoading recebeu ajuda do Nerdcast para ser divulgado entre os podcasters. Agora, em um momento de dificuldade, a aliança ainda permanece, não ficando na superficialidade de fornecer um link ou referência em um programa solto na internet. Há, entre os blogueiros brasileiros, apesar das intrigas, um companheirismo de quem entende do trabalho do outro.

Como eu conheci Mark Zuckerberg


2009 foi o ano de grandes personalidades visitarem São Paulo, como Jimmy Wales, criador da Wikipédia. Eu tive, na época trabalhando pela empresa de tecnologia TAXI labs, a oportunidade única de conhecer um dos grandes empreendedores e desenvolvedores na área de mídias sociais e redes de relacionamento da época.

Em um reunião realizada pela iEvento através do próprio Facebook, programadores, blogueiros, designers e diversas pessoas ligadas às áreas de tecnologia compareceram no Facebook Developer Garage de São Paulo, no dia 4 de agosto. Com uma palestra de abertura ministrada pelo único desenvolvedor brasileiro do Facebook, Rodrigo Schmidt, tivemos logo após a presença ilustre de Mark Zuckerberg, o criador de todo esse sistema que é exemplo tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Pelas poucas falas de Zuckerberg, pode-se perceber o ponto de vista de seu negócio. "Criamos toda essa interatividade baseado na confiança do usuário conosco" frisou ele, sobre o Facebook Connect, que se tornou um fenômeno na maioria das páginas web nos meses consecutivos. O chefão da rede social que era restrita a Harvard, no começo, mostrou em afirmações simples e pouco apelativas como ele investia contra iniciativas sociais já consolidadas na internet, como o Orkut e o Myspace, simplesmente acreditando que a conectividade e a interação entre perfis o tornaria líder nesse meio. Hoje, ele se encontra na segunda posição do Alexa, um dos maiores rankings de websites por toda a rede, além de ser a rede social mais bem adotada em todos os cantos do globo, com transferência pesada de imagens, fotos e widgets totalmente abertos para novos desenvolvedores.

Disse, na época: "Acho que o Facebook nunca vai passar o Orkut. O Orkut tem um design muito mais agradável como rede social, com as informações bem espalhadas na tela". Eu estava errado, para a felicidade de Zuckerberg.

Tive a oportunidade de conhecer esse líder singular de uma área que muitos jornalistas investem para adquirir relevância social - as redes. Muito bem humorado, tirando fotos descontraído com brasileiros naquele 4 de agosto, ele fez uma apresentação entusiasmada com as possibilidades de interação com portais como o Terra e empresas de desenvolvimento de aplicativos em São Paulo. Neste próximo mês de maio, a capa da revista Wired norte-americana mostra Zuckerberg como um exemplo do poder hacker (e geek) moderno, em comparação a outros gigantes da indústria como Bill Gates. A matéria, escrita por Steven Levy, um especialista na área de hackitivismo histórico, mostra de maneira bem clara como o empreendedorismo na área vai muito além dos nerds que ficam trancafiados em seus quartos, programando códigos. Mark Zuckerberg transformou uma iniciativa acadêmica em um fenômeno global.


Ainda sou hard-user do Orkut, mas a oportunidade de ver, cara a cara, o criador do Facebook foi inspirador, especialmente considerando meu interesse em comunicação digital.

Foto provando meu encontro com o senhor Zuckerberg

sábado, 24 de abril de 2010

Militantes de esquerda insultam Hilda Molina na Feira do Livro de Buenos Aires

A médica cubana Hilda Molina teve que interromper a apresentação de sua autobiografia Mi Verdad esta noite pela intervenção de militantes e estudantes de esquerda. Molina expôs durante meia hora detalhes de sua obra em um salão na Feira do Livro de Buenos Aires, até que ocorresse a interrupção de membros do Movimento Argentino de Solidariedade com Cuba e de estudantes da Universidade de Buenos Aires, que começaram a insultá-la.

"Assim são as atitudes de repúdio em relação aos que pensam diferente do governo em Cuba: gritam e insultam", disse a cubana - antes de sair por uma porta lateral, evitando maiores alardes. As manifestações de apoio a Fidel e ao governo de Havana foram respondidas por um pequeno grupo de cubanos que ali estavam. Entre eles, uma mulher que carregava a bandeira de seu país e fotos de prisioneiros políticos.

Hilda Molina relata em seu livro como chegou ao desencanto com a revolução comunista encabeçada por Fidel e conta, também, sua peculiar relação com o líder. Além disso, a médica dá a entender que Castro sentia por ela mais do que admiração profissional, "mas nunca me faltou com respeito", revela.

Molina, que em 2009 teve autorização para sair de Cuba, atualmente cuida de sua mãe de 90 anos em tempo integral na capital argentina. Mas afirma: "meu sonho é voltar para meu país e exercer minha profissão de novo".

domingo, 18 de abril de 2010

Para saber o que é o iPad

Se você ainda não tem noção de como funciona o novo gadget (aparelho) da Apple, que funciona tanto como tablet, quanto como e-reader e até videogame. Selecionei dois vídeos para entender seu funcionamento - um promocional e um review do aparelho.





A leitura do app Marvel Comics mostra em detalhes como a leitura no aparelho é fácil, interativa e interessante para os usuários Apple. A empresa de Jobs não criou apenas um gadget que funciona em conjunto com outros computadores, mas praticamente um notebook com propriedades touch extremamente desenvolvidas.

Para usuários que possuem dedos grandes, como eu, é aliviador ter como usar um aparelho que não compromete com deslizes no toque. Para usuários que já usavam outros produtos Apple, é de ampliar a interatividade ao ter um equipamento que funciona em conjunto. Steve Jobs estava certo em falar de revolução, apesar das críticas que recebeu.

"The iPhone was a revolution. And we learn so much of it. The iPad is the best websurfing experience".

Blogar é brincar de escrever

O problema é o significado da palavra brinquedo. Brincar não é fazer algo trivial, mas exercitar os gostos, tornar o que é positivo desse ato. Blogar, na verdade, não tem a menor diferença de escrever um livro na vida real, exceto pelo suporte. Ora escrevemos por dom, ora por necessidade.

Os críticos dos blogs afirmam que essa mídia não tem tanta relevância justamente por ser recente, por ser feita por gente sem formação adequada. Em muitos casos, o argumento está correto. Mas é sempre importante lembrar que, como toda a brincadeira de infância, blog pode trazer um diferencial para quem o faz, para quem ousa mantê-lo. Muitos transformam em profissão, como no meu caso, outros, usam para ter contatos com gente desse meio. Além desses dois tipos de usuário, ainda há aqueles que entram por puro experimentalismo, fazendo coisas fora do comum, fora do que o público considera popular ou mesmo que dê retorno social ou financeiro ao autor.

Por esses motivos, é tudo uma grande brincadeira. E brinquedos são aparelhos usados para nos exercitar. Na verdade, a grande metáfora dessa história é que o blog não é nada mais do que um instrumento. Analisar as pessoas que o usam apenas por ele, é esquecer de toda a criatividade de seus autores.

Nascem, dos blogs, excelentes jornalistas, publicitários, homens de comunicação. Lidar com texto, com conteúdo, é trazer alguma lógica, seja para um cliente ou para um leitor. Desenvolvedores de tecnologia só trazem aparatos lógicos dentro de seus sistemas numéricos. O papel dos blogueiros é usar esse suporte para divulgar uma lógica geral, uma brincadeira que inclua todas as pessoas nessa grande bagunça que é a internet.

Digital Drops: vencedor brasileiro do The BOBs

Criado e mantido pelo blogueiro, podcaster e analista de mídias sociais Nick Ellis, além de uma equipe conjunta, o Digital Drops conquistou, nesta semana, o prêmio de maior webblog em língua portuguesa no The BOBs. Mesmo concorrendo com diversos blogs de peso, incluindo os rapazes de TI do Terabit Podcast, é muito saudável saber que um blog reconhecidamente bom por seus posts sobre gadgets e cultura geek levou a premiação.

Concurso em que o Bola da Foca também estava inscrito, o Best of Blogs (The BOBs) é um prêmio alemão internacional que elege blogueiros desde categorias jornalísticas até mais gerais. Para pessoas que estão começando nos blogs e toda a cultura digital, é sempre interessante acompanhar premiações como essa, que mapeiam toda a blogosfera e oferecem um grande estímulo para a melhoria dos sites. O Bola não alcançou a premiação, feita entre juri especializado e votação popular, mas está entre os endereços cadastrados no hotsite.

sábado, 17 de abril de 2010

Blogs pela susterntabilidade


Depois de um ano, depois de reunir cerca de 12 mil blogs em um site de redirecionamento e em um concurso temático nacional, o TOPBLOG está de volta. Na edição de 2010, o grande tema abordado, tanto pelos blogueiros da campanha, quanto pelo hotsite, é Eu vivo + sustentável, trazendo temas ambientais para a blogosfera em um portal informativo e dinâmico.

O Bola da Foca está novamente concorrendo na categoria comunicação. Ano passado, ficamos entre os 100 blogs de comunicações mais votados, sendo que a blogueira Ariane Fonseca faturou o terceiro lugar na mesma categoria com seu blog Diário de uma repórter. Agora é hora de você novamente chamar sua mãe, a vovó, o restante da família e amigos para nos ajudar a conquistar outro prêmio.

Enfatizo a importância de uma premiação dessas, que ano passado já contava com apoio da Rádio Mix e hoje tem patrocinadores como o colégio Objetivo, TV Vanguarda o sistema de publicidade Hot Words. Para nós, é uma honra participar novamente, ao lado de inúmeros blogueiros com muitas qualidades. Não deixa de ser mais um grande incentivo para a internet em geral.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TopTen - Daddy

10 músicas escritas para o pai:

1 - Sometimes You Can't Make It On Your Own - U2




2 - Live Before You Die - Bon Jovi




3 - Pai - Fábio Júnior




4 - Papa Don't Preach - Madonna




5 - Because Of You - Kelly Clarkson




6 - Best Day - Taylor Swift




7 - Dance With My Father - Celine Dion (versão)




8 - My Innocence - Lindsay Lohan




9 - I'm Ok - Christina Aguilera



10 - Perfect - Simple Plan




#Extra
11 - Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo - Roberto Carlos

sábado, 10 de abril de 2010

Elevando a diversão

Construção polêmica, Minhocão resiste às críticas servindo como espaço de lazer aos domingos

“Botaram tanto [...] minhocão pelos ombros da cidade que a cidade [...] está cansada, sufocada, está doente”. Os versos de Tom Zé exemplificam a querela envolvendo a construção do Elevado Costa e Silva, o Minhocão. No entanto, a via que inicialmente privilegiava os automóveis encontra o paulistano aos domingos, quando se transforma em pista para passeio e prática de exercícios físicos.

Os 3,4 quilômetros do elevado, que liga a praça Roosevelt, no centro, ao largo Padre Péricles, na zona oeste, atendem aos moradores das regiões próximas. A aposentada Rosa Segantini, de 61 anos, mora na praça Marechal Deodoro e mantém há cerca de cinco anos o hábito de correr e caminhar no Minhocão. Um consolo para quem precisa aguentar o vizinho barulhento nos dias de semana. “O visual estraga, mas, se o Minhocão não resolveu o [problema do] trânsito, imagina sem ele”, se resigna.

O professor e jornalista Silvio Henrique Barbosa mudou-se de Perdizes, zona oeste, para a avenida General Olímpio da Silveira – que passa sob o elevado – há três anos. Aos domingos, a vista que ele tem, do sétimo andar do prédio onde mora, se altera para melhor. “De segunda a sábado, é aquela estrutura fria, onde só passam carros. No domingo, o dia amanhece de outra forma, em silêncio. Quando abro minha janela, vejo pessoas andando de skate, patins, bicicleta. Aquela imagem chama, me faz sair do apartamento”, se entusiasma.

Silvio conta que escolheu a nova moradia baseado na relação entre a área e o custo. “São apartamentos antigos, dos anos 50, muito maiores [do que os construídos atualmente] e por um preço mais baixo.” Apesar de os vizinhos o aconselharem a não instalar janelas antirruído, pois se acostumaria rapidamente com o som vindo do Minhocão, ele o fez. “Eu ouço um ruído, mas é como se fosse o ruído de uma geladeira barulhenta”, descreve.

Já Sebastião Cavalcanti, de 65 anos, se acostumou à poluição sonora. O garçom, que reside na também movimentada avenida Rio Branco, no centro, descansava das duas voltas que caminhara próximo ao final do elevado. “Onde eu moro também tem barulho. Se tivesse que morar aqui, eu moraria”, conta, ofegante.

O Minhocão não atrai apenas moradores dos bairros vizinhos. Da Lapa, zona oeste, veio o motorista André Marques, de 24 anos. “Acho bom [vir ao Minhocão]. É uma das poucas ruas de lazer aqui em São Paulo”, declara, enquanto ajeitava sua bicicleta. Silvio confirma a alta procura: “É muito comum ver pessoas muito bem vestidas. São, na verdade, excursionistas que estão, com um guia, conhecendo pontos dali de cima do Minhocão”.

Junto dos visitantes e dos atletas de final de semana, o Minhocão recebe comerciantes dos mais variados produtos e serviços, da venda de cocos a conserto de bicicletas. O tradicional sorvete não fica de fora, principalmente para resfriar o corpo dos esportistas.

Luís Carlos dos Santos vem da Bela Vista para vender picolés no elevado. Ele também trabalha na avenida Paulista e no parque da Água Branca, para onde estava indo com seu carrinho. “Eu vou aonde está a criançada”. Irreverente, relembra com detalhes um episódio curioso. “Uma cachorrinha branquinha do pêlo marrom se empolgou e caiu do Minhocão. Pulou de alegria. Fiquei com uma dó... O dono chorou, não sabia se pulava também”, recorda, sorrindo.

O sorveteiro interrompe seu relato para comemorar. Após a manhã chuvosa, o sol apareceu. Luís Carlos mostra que a meteorologia é fundamental para seu comércio. Contudo, é cauteloso. “Hoje a máxima é de 31ºC, mas vai chover. O céu lá no pico do Jaraguá está limpo, mas quando sujar...”, prevê.

Mesmo criticado por deteriorar a cidade, o Minhocão, cuja obra foi iniciada em 1970 pelo então prefeito Paulo Maluf, resiste ao tempo. A interdição das 21h30 às 6h30 e aos domingos, instituída por Luiza Erundina em 1989, deu sobrevida ao elevado, que passou a ser requisitado como cenário de peças publicitárias e ensaios fotográficos, além de servir como um agradável espaço de lazer ao ar livre.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Bola e eu


No dia 8 de abril, acho que pensei, com o Thiago, em criar um jornalzinho nosso, um blog todo sério e com colaboração ativa ou, então, um veículo respeitado. O Bola não virou nenhuma dessas coisas, mas ficou longe de fracasso, nos ensinou muito e continua a ensinar.

Nada disso é novo. Se você estuda jornalismo, ou se lida com comunicação até no colégio, uma ideia dessas já passou pela sua cabeça. Dai você convocou coleguinhas, que fizeram aquele trabalho bem feito por algum tempo, e aconteceu uma felicidade por aquele trabalho. Sempre existe uma tentativa de criar algo com amigos, ou sozinho, e tentar se destacar de alguma forma. Grandes e pequenos projetos surgem assim, indo de megacorporações como o Google (um trabalho de TCC) até microempresas brasileiras de sucesso, que conquistaram seu nicho (apesar de serem desconhecidas para a maioria).

Surgimos aqui. Digo, este blog surgiu assim. Tentamos criar um veículo nosso e, aos poucos, notamos que a peculiaridade daqui é a colaboração. Nunca tivemos equipe fixa: era sempre eu, o Thiago e mais alguém. O próprio Thiago saiu algumas vezes e eu fiquei apenas na edição dos textos, em outras. Bola da Foca é, na verdade, uma grande bagunça. E um grande teste. Nos testamos, testamos quem nos lê e não temos, exatamente, a mesma credibilidade de um veículo seguro de suas ideias. As coisas vivem mudando de acordo com quem passa por este humilde site.

Então, lembrando que ontem foi dia do jornalista (07/04), e que hoje é aniversário de 2 anos do blog, quero agradecer cada um de nossos colaboradores e incentivadores, relembrando seus trabalhos. Para Andrea Wirkus, Marília Passos (com seu Alta Fidelidade), Natália Bonaldi e Natália Russo, muito obrigado por terem me ajudado lá no começo do blog, nos comentários de corredor dentro da Faculdade Cásper Líbero. Agradeço Larissa Tsuboi pela reportagem inesquecível "Diário de uma Arubaito", traduzindo sua experiência no Japão, e também a Gabriel Carneiro, por brigar tanto com meu amigo Thiago Dias e trazer discussões relevantes ao blog.

Agradeço a senhorita Mônica Alves, namorada do Thiago, por ter nos acompanhado lá do começo, assim como agradeço João Coscelli, que entrou no final do ano passado depois de conversarmos sobre nossos blogs. Não esqueço dos textos ácidos e políticos de Fernando Gonzalez, assim como não esquecerei da cobertura detalhista das Olimpíadas de Pequim (em 2008, que viraram madrugadas do avesso) e das conversas matutinas com José Edgar de Matos. Não vou esquecer, também, de Ana Carolina Neira, que se tornou colaboradora deste blog antes mesmo de cursar jornalismo.

Não há como retribuir a enorme ajuda de Leonardo Colletti, que conheci na Bienal do Livro em 2008 e nem sabia de seu talento com vídeos (e nem sabia quem ele era, na verdade. Bendita Sala de Imprensa!). Fernanda Briones trouxe seus textos e influencias argentinas, junto com os colegas de seu ano: Henrique Koller, Rodrigo de Sousa Trindade e Felipe de Paula. Sendo que o último dos três meninos fez um excelente texto sobre trote na Cásper Líbero. Danilo Braga discutiu comigo aspectos de design, fundamentais sobre este blog.

Agradeço Andrei Spinassé e Renan Falcão por seus conhecimentos esportivos, além das matérias sobre automobilismo. Obrigado a Bárbara Monteiro, Laisa Beatris e Alexandre Facciolla pelo gosto por rock, comentários de corredor sobre música, fotografia e o próprio blog. Roxane Teixeira e Bruna Caricati trouxeram textos únicos sobre moda. Lívia Hayama dividiu seu gosto incorrigível por Beatles e Metallica, além da companhia na ExpoMusic 2009.

Priscila Jordão não me fez bem no Bola apenas por ser tornar minha namorada, mas por suas críticas ao meu trabalho e seu esforço para que eu sempre melhore.

José Gomes, Pedro Proença e Fernanda Meirelles formaram um grande time em 2008, e Luma Ramiro trouxe seus relatos pessoais de viagem e fontes internacionais ligadas ao governo Obama nos EUA. Vimos Mônica Alves antes de entrar na faculdade de jornalismo aqui, neste blog, enquanto Nadiesda Dinambro trouxe textos reflexivos com sua formação em história. Guilherme Peres trouxe seus textos com toque poético. Roberto Coelho foi um professor que discutiu este blog comigo em excelentes conversas.

Ariane Fonseca me ajudou a divulgar esse blog fora de São Paulo. E de quebra, ela, com seu Diário de uma repórter, levou o terceiro lugar em comunicação no TOP BLOG 2009. Paulo Pacheco e Juliana Koch são minhas apostas entre os calouros mais novos da Cásper. Mas este projeto transpõe a faculdade e seus limites. Andressa Umbelino acompanhou como a pesquisa na faculdade ajudou este blog. Rafael Lacerda, Lidia Zuin e Cauê Fabiano me apoiam atualmente no podcast e sempre deram grande força ao blog. Ana Castilho é minha produtora no Erudir e nas peripécias em videocast. Não há como agradecer Mariana Bruno tanto pelos textos quanto por me acompanhar durante o Prêmio TOP BLOG, em 2009.

E, por fim, meu grande agradecimento por estes 2 anos vai para o Thiago Dias. Brigamos, concordamos e crescemos muito juntos. O Bola nos inseriu no mercado de trabalho e nos fez refletir sobre ele.

Agradeço também elogios por comentários, comentários fora desse site, o silêncio de alguns e as reclamações (e xingamentos) de outros. Um post só falando que completamos outro aniversário seria um texto vazio, na minha opinião. Acho importante relembrar que já tentamos ser um blog de notícias diário, um exercício de iniciantes. E por mim, mesmo parado como está hoje, ele vai continuar existindo. Este lugar é um símbolo de colaboração e de esforço conjunto.

Este aniversário é meu e de todos que já tiveram seus nomes aqui. É de vocês.

Na fotografia: Thiago Dias e Pedro Zambarda. Foto por Laisa Beatris.

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