
"Assim são as atitudes de repúdio em relação aos que pensam diferente do governo em Cuba: gritam e insultam", disse a cubana - antes de sair por uma porta lateral, evitando maiores alardes. As manifestações de apoio a Fidel e ao governo de Havana foram respondidas por um pequeno grupo de cubanos que ali estavam. Entre eles, uma mulher que carregava a bandeira de seu país e fotos de prisioneiros políticos.
Hilda Molina relata em seu livro como chegou ao desencanto com a revolução comunista encabeçada por Fidel e conta, também, sua peculiar relação com o líder. Além disso, a médica dá a entender que Castro sentia por ela mais do que admiração profissional, "mas nunca me faltou com respeito", revela.
Molina, que em 2009 teve autorização para sair de Cuba, atualmente cuida de sua mãe de 90 anos em tempo integral na capital argentina. Mas afirma: "meu sonho é voltar para meu país e exercer minha profissão de novo".
Um comentário:
excelente matéria Fê. Algo que aconteceria aqui no Brasil ou fora, mas que é muito interessante.
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