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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Candidato petista defende reforma política para avanço de causas LGBT

Por Pedro Zambarda

O site Diário do Centro do Mundo (DCM), do portal iG, entrevistou o candidato à deputado federal Maurício Moraes, do PT de São Paulo. Maurício é gay e ex-jornalista de veículos de jornalismo como Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo e BBC. Sua candidatura foi viabilizada pelo ex-ministro da Saúde e candidato ao governo estadual paulista, Alexandre Padilha.


"É necessário fazer uma mudança para assegurar direitos. O avanço das políticas LGBT só vai ocorrer com uma reforma política. No atual formato, o Congresso só se constitui, por exemplo, de candidaturas ao cargo de deputado federal que dispõem de milhões reais de investimento. Por isso, só com a diversidade a gente consegue discutir reformas importantes, caso contrário essa bancada evangélica prevalece sobre os outros", disse Maurício Moraes ao DCM.

Maurício também disse que não se sentiu incomodado por ter trabalhado com jornalismo durante a época do escândalo do mensalão durante os dois governos do ex-presidene Lula. Confira a entrevista na íntegra.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Marina Silva pretende criar um novo partido para disputar o governo federal em 2014

Ex-ministra e ex-presidenciável em 2010, Marina Silva já disputou as eleições com Dilma Rousseff e José Serra em 2010, terminando a votação em terceiro lugar. Agora, ao invés de se lançar candidata pelo Partido Verde, Marina decidiu se desfiliar e lançar uma legenda própria no próximo sábado, dia 16 de fevereiro de 2013.


Marina Silva criou um vídeo para divulgar o evento de criação do partido, que ocorrerá em Brasília e pode ser acompanhado pela internet. Segundo ela, o Brasil enfrenta uma "crise econômica, ambiental, política e de valores, uma crise civilizatória". Ela chama seu partido de "ferramenta política" na gravação. Marina foi ministra no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Confira abaixo o vídeo anunciando a convocação da nova legenda.


Informação via Brasil247

domingo, 7 de outubro de 2012

A queda de Russomanno em São Paulo e o vazio da falta de propostas


Celso Russomanno, do PRB, perdeu na corrida eleitoral pela prefeitura de São Paulo, hoje. Ficou em terceiro lugar, com aproximadamente 21% dos votos. Perdeu para o candidato do PSDB, José Serra, e para o candidato do PT, apoiado pelo governo Dilma e pelo ex-presidente Lula, Fernando Haddad. Os dois vão para o segundo turno, com mais uma eleição.

Desde começo da corrida eleitoral, Russomanno despontou em polêmicas com integrantes da campanha eleitoral ligados com a Igreja Universal e laranjas contratados durante a candidatura. Celso Russomanno usou funcionários com nomes "fictícios" durante a campanha, segundo sua própria cúpula.

Mesmo assim, apareceu na pesquisa Datafolha e no Ibope com índices de 32% de intenções de voto e até de 35%, muito à frente dos rivais. Foi diminuindo seus percentuais até perder as eleições. Se vendeu como uma promessa alternativa ao PT e ao PSDB, que dominam a capital de São Paulo.

Com isso, ficou provado que os eleitores temem um candidato com irregularidades ou apoio de instituições religiosas. Ficou provado também, com o site do candidato (que está fora do ar no momento), que uma alternativa sem conteúdo também não vai para frente. Russomanno trazia uma agenda de propostas para São Paulo na página da web. Uma delas propunha uma "Universidade da Terceira Idade", sem descrição sobre orçamento ou execução do projeto.

A queda de Russomanno pode ser motivo de comemoração, mas não muita. Ele entrou nas eleições, despontou nas pesquisas e depois perdeu, como um "patinho feio". A questão é que seus concorrentes também não possuem propostas muito claras. Haddad parece propor uma continuação do bilhete único e da política de transportes do governo de Marta, anterior ao de Serra. Já o próprio José Serra parece estar pouco disposto a oferecer um projeto e mais disposto a atacar o PT usando o argumento do processo do mensalão, que nem ocorre na esfera municipal.

A derrota de Russomanno é boa, mas revela o vazio de projetos para São Paulo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O problema do spam na campanha eleitoral


Confesso que fiquei sensibilizado - tanto que resolvi divulgar nas últimas horas em meu twitter - com os tuites do blogueiro e empresário Edney Souza, o Interney. Ele recebeu uma mensagem de convite em sua caixa de correio para receber notícias da assessoria da candidata presidenciável Dilma Rousseff. Edney não solicitou tal mensagem e, se a candidata planejava ter mais um eleitor, perdeu um voto.

Existem milhares de maneiras de se fazer uma campanha efetiva e limpa. Uma delas seria criar um canal efetivo de comunicação no twitter, com conversas e não só o relatório das palestras da candidata. Tratar sobre assuntos que não estão na agenda, mas que podem interessar novos eleitores ou mesmo pessoas importantes da imprensa. Mas não, a campanha brasileira fica nesse esquema quadrado, fútil, sujo e muito desinteressante.

Quem quiser me acusar de anti-Petista, pró-Serra, o diabo a quatro, fique à vontade nos comentários deste texto. Só exponho aqui parte do que penso sobre a prática de SPAM na internet, indesejável por muitos, suja segundo as leis eleitorais. E não faço essa crítica no intuito de denegrir a candidata, mas sim de mostrar que existem outros caminhos. Fazer um blog com conteúdo independente da política, mas sintonizado com o Brasil, já atrairia mais valor à campanha eleitoral. A geração atual não está, nem um pouco, afim de mais entulho publicitário barato. Tem que haver inteligência.

Se alguém ainda achar esse texto "serrista", leia este outro. Pra mim, os dois "maiores candidatos" estão errados. Muito errados.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Marginal fede

A Marginal Pinheiros fede. Eu não queria que fedesse, mas fede. O ar nauseabundo entra pelas minhas narinas e impregna.

Passo pela ponte Cidade Universitária. Todo dia eu passo pela ponte Cidade Universitária. Dá pra contar nos dedos os dias que a Marginal não fede. O ambiente fedorento contrasta com as árvores da USP. O ambiente fedorento contrasta com São Paulo, com a modernidade, com a vida. O ambiente fedorento não teve colaboração minha. Não teve colaboração de muita gente que anda por ali. Teve colaboração de muitos dos carros na ponte. Ponte fedorenta.

Passo a ponte e chego no trem. Vou de trem para a Deslu, para a vila, para a olímpica via. Vou trabalhar no fedor. Volto para estação Vila Olímpia, com satisfação de trabalhador. Vejo uma massa uniforme, disforme em vontades. Vejo um centro careca. Penso se não morreu ninguém. Vejo a massa se mover também. Descarto o óbito e me aproximo. Estava vivo, apesar das olheiras.

Era José Serra, quatro em ponto, na tarde ensolarada e fedorenta. Era o candidato à presidência, perto da marginal do lixo. Marginal fede. Não me decido nas urnas. O tempo urge. O trem fechou com a careca. Sociedade carece.

Vi Marina, vi Dilma e vi todos os candidatos naquele senhor baixo, parecido com senhor Burns. Vi a minha indecisão decidida. "Votar no menos pior", como o fedor do rio. Votar para não virar lixo de vez, mas para permanecer água, ainda que suja. Marginal fede.

Baseado em fatos reais, do dia de hoje.

domingo, 20 de junho de 2010

Eu voto em Marina Silva

Recentemente, a candidata à presidência do PV passou por uma saia justa na manhã da morte de José Saramago, na última sexta-feira. Tudo ficou registrado no blog de campanha. Marina Silva mostrou respeito à morte do escritor português no twitter mas, em seguida, ela ou sua equipe eleitoral deram retuites à mensagens religiosas falando mal do intelectual falecido. As mensagens repassadas deram a impressão negativa que Marina apoiava tais ideias. A candidata só queria responder as questões.

Inúmeras pessoas criticaram Marina Silva pela atitude, usando o argumento de que ela teria difamado o escritor por ser evangélica. A equipe da candidata fez o post esclarecendo o mal-entendido e, mesmo assim, os internautas acharam ruim o uso do twitter nessa situação.

Dada essa situação, vou fazer meu comentário sobre. Deixo claro que não recebi nenhuma forma de benefício do partidários de Marina Silva e nem de ninguém relacionado à política. Esse texto não foi escrito para convencer ninguém a nada durante as eleições presidenciais de 2010.

Eu voto em Marina Silva. Eu não quero uma chefe de governo expert em twitter. Não tenho vontade de apoiar novamente o PSDB ou o PT, os partidos de sempre, e esse mal-entendido deixou claro que Marina não insere dogmas religiosos em convicções pessoais. Frequentemente vejo as críticas feitas ao seu passado como injustas ou mal colocadas, sem nenhum exemplo prático.

Tenho direito de voto desde 2005, quando tinha 16 anos. Nas eleições passadas, minha única vontade era a de anular os votos, para não votar "no menos pior" e colaborar para o nosso sistema deficitário de governo. A candidatura dela, por prestar esclarecimentos até sobre coisas simples, me instiga, sim, a tomar partido de sua causa.

Este post não reflete a opinião do blog inteiro ou de outros autores.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Virando o jogo

Depois de toda a barulheira sobre o apoio a Sarney para a presidência do Senado, o PSDB declarou-se do lado de Tião Viana (PT-AC), trazendo uma nova dinâmica para o pleito que era considerado ganho pelo PMDB. Ao que tudo indica, Sarney foi deixado de lado porque o PSDB não conseguiria todos os cargos no Senado que pleiteava em troca do apoio - que incluem a vice-presidência e a quarta secretaria da Casa. Para completar, Viana declarou-se contra a PEC [proposta de emenda constitucional] do terceiro mandato, principal exigência dos tucanos. Negociatas à parte, não deixa de ser estranho ver o PSDB apoiando uma candidatura do Partido dos Trabalhadores para um cargo tão importante dentro do governo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Fogo Amigo

O PSDB declarou que apoiará a candidatura de José Sarney à presidência do Senado, em troca do boicote a qualquer tipo de "golpe" do governo em busca do terceiro mandato para Lula. Para quem não se lembra, o deputado Devanir Ribeiro começou seu devaneio há pouco mais de um ano, se não me engano, quando lançou no ar a idéia de uma emenda constitucional que permitiria a Lula se "re-reeleger".

Muito já foi dito à época sobre a necessidade da alternância de poder para a saúde de uma democracia, o que, para bons entendedores, foi o bastante para que parássem com aquela besteira de "o FHC deu o 'golpe da reeleição'".

Noves fora, em janeiro surgiram notícias preocupantes. No último dia 16, durante uma entrevista coletiva em El Dilúvio, no norte da Venezuela, o Presidente Lula defendeu a iniciativa de Hugo Chávez de buscar a reeleição ilimitada (ressaltando que essa não é uma opção para o Brasil). Até ai, sem problemas, o referendo é uma ferramenta legítima e pode ser usada de tempos em tempos. No entanto, ontem (28), em campanha pelo tal referendo, Chávez declarou que haverá guerra civil na Venezuela se a oposição voltar a governar o país. Resta saber qual será a repercussão disso nos próximos dias, e qual será o comentário de Lula sobre essa atitude do companheiro Chávez.

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