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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Marina Silva pretende criar um novo partido para disputar o governo federal em 2014

Ex-ministra e ex-presidenciável em 2010, Marina Silva já disputou as eleições com Dilma Rousseff e José Serra em 2010, terminando a votação em terceiro lugar. Agora, ao invés de se lançar candidata pelo Partido Verde, Marina decidiu se desfiliar e lançar uma legenda própria no próximo sábado, dia 16 de fevereiro de 2013.


Marina Silva criou um vídeo para divulgar o evento de criação do partido, que ocorrerá em Brasília e pode ser acompanhado pela internet. Segundo ela, o Brasil enfrenta uma "crise econômica, ambiental, política e de valores, uma crise civilizatória". Ela chama seu partido de "ferramenta política" na gravação. Marina foi ministra no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Confira abaixo o vídeo anunciando a convocação da nova legenda.


Informação via Brasil247

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sarney diz que impeachment de Collor foi "acidente" na história brasileira


"Eu não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a história. Mas acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil”, diz José Sarney.

Não sei quanto ao senhor presidente do Senado, mas os crimes foram comprovados. Por mais que a justiça no Brasil seja falha, Collor se afastar do cargo de presidente seria uma prova de honestidade. Mas o osso atrai o cachorro e, certamente, Fernando Collor de Mello não sai da política tão cedo.

E o "acidente" que José Sarney menciona se concretiza, e não uma postura política séria.

Via Agência Brasil

domingo, 10 de abril de 2011

Dilma completa 100 dias de um governo diferente de Lula


A nova presidente do Brasil completa três meses e 10 dias com uma gestão peculiar frente ao Brasil. Dilma Rousseff parece ter uma abordagem mais técnica sobre os problemas econômicos do país, sobre a postura política que um governo deve ter e, inclusive, sobre sua própria postura diante de líderes de outros países, como Barack Obama, que visitou as terras brasileiras mês passado.

Confira, abaixo, 10 acontecimentos que marcam a gestão Dilma com as atuais comemorações:

1) Presidente transformou o palácio do Planalto em uma mostra aberta de 80 artistas plásticas brasileiras, mulheres, incluindo Tarsila do Amaral e seu Abaporu.

2) Dilma não fez alarde durante seu almoço com o vocalista do U2, Bono Vox, na sexta-feira. Órgãos de comunicação do governo não transformaram o evento em uma "festa", como seria na gestão de Lula. Eventos similares, especialmente solenidades, foram tratados da mesma maneira. Alguns acusam o governo de estar vetando o acesso da imprensa para determinadas decisões.

3) O governo ficou com imagem de austero durante a sucessão da presidência da mineradora Vale. Segundo reportagens de O Estado de S.Paulo e da Folha de S.Paulo, o ministro Guido Mantega tentou intervir para que a saída de Roger Agnelli diminuíssem as exportações de recursos para a China. Na visão dos analistas de Dilma, a força da Vale internacionalmente enfraquece o mercado nacional.

4) O ministro da Fazenda, Guido Mantega, decepcionou em tentar conter a constante desvalorização do dólar, que chegou na faixa de R$ 1,65 neste semana. A ausência de medidas econômicas por parte do governo pode fazer explodir a inflação no país.

5) José Sarney, novamente presidente do Senado, suspende concursos públicos e benefícios de horas extras, tentando tirar sua imagem de patriarcalista como autoridade política. Os cortes estão em sintonia com a contenção de gastos do governo.

6) Henrique Meirelles aceitou o cargo de responsável pela Autoridade Pública Olímpica (APO). Seu trabalho, depois de sair do Banco Central, será organizar toda a estrutura do país para eventos esportivos internacionais. Até o momento, isso permanece uma incógnita.

7) Dilma mostrou envergadura, diante da visita de Obama no Brasil, para tratar de assuntos delicados sem desrespeitar o presidente americano. Dilma quer garantir um local no Conselho de Segurança da ONU e está insistindo com Barack Obama para melhorar as relações entre os dois países. Ponto muito positivo para um começo de mandato.

8) A postura do governo se tornou mais crítica em relação ao Irã. Ao contrário de Lula, os ministros de Dilma criticam o autoritarismo de Mahmoud Ahmadinejad e seus constantes desrespeitos aos Direitos Humanos.

9) O governo Dilma criticou a intervenção americana na Líbia, mantendo coerência diplomática.

10) Dilma reforça a estratégia de Lula com o aumento do Bolsa Família, mas traz um enfoque para as donas de casa, tendo um diferencial. O objetivo, desde o governo anterior, é aumentar a entrada de pessoas para a classe média.

Com informações da Agência Estado e do site Exame.com.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Marginal fede

A Marginal Pinheiros fede. Eu não queria que fedesse, mas fede. O ar nauseabundo entra pelas minhas narinas e impregna.

Passo pela ponte Cidade Universitária. Todo dia eu passo pela ponte Cidade Universitária. Dá pra contar nos dedos os dias que a Marginal não fede. O ambiente fedorento contrasta com as árvores da USP. O ambiente fedorento contrasta com São Paulo, com a modernidade, com a vida. O ambiente fedorento não teve colaboração minha. Não teve colaboração de muita gente que anda por ali. Teve colaboração de muitos dos carros na ponte. Ponte fedorenta.

Passo a ponte e chego no trem. Vou de trem para a Deslu, para a vila, para a olímpica via. Vou trabalhar no fedor. Volto para estação Vila Olímpia, com satisfação de trabalhador. Vejo uma massa uniforme, disforme em vontades. Vejo um centro careca. Penso se não morreu ninguém. Vejo a massa se mover também. Descarto o óbito e me aproximo. Estava vivo, apesar das olheiras.

Era José Serra, quatro em ponto, na tarde ensolarada e fedorenta. Era o candidato à presidência, perto da marginal do lixo. Marginal fede. Não me decido nas urnas. O tempo urge. O trem fechou com a careca. Sociedade carece.

Vi Marina, vi Dilma e vi todos os candidatos naquele senhor baixo, parecido com senhor Burns. Vi a minha indecisão decidida. "Votar no menos pior", como o fedor do rio. Votar para não virar lixo de vez, mas para permanecer água, ainda que suja. Marginal fede.

Baseado em fatos reais, do dia de hoje.

domingo, 20 de junho de 2010

Eu voto em Marina Silva

Recentemente, a candidata à presidência do PV passou por uma saia justa na manhã da morte de José Saramago, na última sexta-feira. Tudo ficou registrado no blog de campanha. Marina Silva mostrou respeito à morte do escritor português no twitter mas, em seguida, ela ou sua equipe eleitoral deram retuites à mensagens religiosas falando mal do intelectual falecido. As mensagens repassadas deram a impressão negativa que Marina apoiava tais ideias. A candidata só queria responder as questões.

Inúmeras pessoas criticaram Marina Silva pela atitude, usando o argumento de que ela teria difamado o escritor por ser evangélica. A equipe da candidata fez o post esclarecendo o mal-entendido e, mesmo assim, os internautas acharam ruim o uso do twitter nessa situação.

Dada essa situação, vou fazer meu comentário sobre. Deixo claro que não recebi nenhuma forma de benefício do partidários de Marina Silva e nem de ninguém relacionado à política. Esse texto não foi escrito para convencer ninguém a nada durante as eleições presidenciais de 2010.

Eu voto em Marina Silva. Eu não quero uma chefe de governo expert em twitter. Não tenho vontade de apoiar novamente o PSDB ou o PT, os partidos de sempre, e esse mal-entendido deixou claro que Marina não insere dogmas religiosos em convicções pessoais. Frequentemente vejo as críticas feitas ao seu passado como injustas ou mal colocadas, sem nenhum exemplo prático.

Tenho direito de voto desde 2005, quando tinha 16 anos. Nas eleições passadas, minha única vontade era a de anular os votos, para não votar "no menos pior" e colaborar para o nosso sistema deficitário de governo. A candidatura dela, por prestar esclarecimentos até sobre coisas simples, me instiga, sim, a tomar partido de sua causa.

Este post não reflete a opinião do blog inteiro ou de outros autores.

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