"Hoje, escrevo três poesias por ano" afirmou, humildemente, o histórico poeta Augusto de Campos. No último dia 20 de novembro, Campos esteve na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, na Rua Henrique Schaumann, perto da Avenida Brasil, em São Paulo.
Explicando sobre os movimentos paulistas de arte contemporânea nos últimos 60 anos, Augusto de Campos falou do relacionamento dos jovens paulistas de 1945 com as artes plásticas e como eles empregaram isso na práxis poética, criando o movimento concretista na poesia brasileira. "Fizemos muitos trabalhos visuais".
Poesias como "Luxo Lixo" e vários trabalhos gráficos de Campos foram lembrados. "Havia também o Décio Pignatari, que era ligado com a publicidade. Foi o nosso marco na história".
Atualmente, Augusto escreve na internet e confessa que gosta de computadores desde quando teve seu primeiro Mac, na década de 90. Sobre assuntos delicados, como a briga com o poeta Ferreira Gullar, ele foi sucinto e disse que os desentendimentos foram pessoais. Disse que Gullar roubou as atenções das primeiras exposições de arte concreta com a poesia "O Formigueiro", que ocupou uma sala inteira, mais do que os demais artistas.
Confessou que ele já não não faz poesia concreta, com apelo gráfico. Citando um exemplo do irmão, o já falecido Haroldo de Campos, Augusto comentou sobre a frustração de ser sempre citado como um "poeta concretista". Ele acredita que será sempre lembrado por isso, mas que hoje já faz um estilo diferente de arte, sem rótulo.
Confessou que ele já não não faz poesia concreta, com apelo gráfico. Citando um exemplo do irmão, o já falecido Haroldo de Campos, Augusto comentou sobre a frustração de ser sempre citado como um "poeta concretista". Ele acredita que será sempre lembrado por isso, mas que hoje já faz um estilo diferente de arte, sem rótulo.
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