
Camus nunca escreveu ficção baseada inteiramente em sua vida pessoal. Mersault em O Estrangeiro não reflete sua personalidade, mas um conceito de absurdo em forma desumana, apesar de ser um personagem. O heroísmo do doutor Rieux em A Peste era contra uma forma generalizada do absurdo. O Mito de Sísifo e O Homem Revoltado foram ensaios conceituais sobre absurdismo e revolta. Por fim, somente com a história de Jacques Cormely, filho de franceses na Argélia, que Albert Camus decidiu espelhar sua própria experiência como estudante, escritor e estrangeiro em sua própria casa. Nesse contexto existiu o maior absurdo que ele enfrentou em vida: nascer e viver em uma terra miserável tendo a riqueza interior de sempre querer saber mais e ter uma história. O desejo de um marco temporal de Cormely/Camus contrasta com a ausência de um sentido racional da pobreza, com a inexistência do pai, morto pela Primeira Guerra Mundial, além do vazio do calor solar. Todos os simbolos camuseanos de outras obras estão presentes nessa.

E o romance se desenrola em cenas desencontradas no tempo. Em certos capítulos, Cormely aparece crescido e prospero como intelectual. Outros retratam sua infância dificil, dividido entre a vida pobre doméstica e o incentivo de professores na escola, que assumem o papel de seu pai.apagado por uma morte traumática. Camus faz diversas metáforas sobre a capacidade de viagem de seu protagonista principal, alegando que os livros eram sua saída do mundo quente e subdesenvolvido em que ele se encontrava para outros lugares estranhos, mas familiares em seu íntimo.
O primeiro homem de Albert Camus é um órfão. Sua história pessoal, de abandono e busca de alguma memória, é o que o escritor franco-argelino concebe como a primeira busca humana. Se Adão e Eva existissem num universo camuseano, sua origem não seria tão judaico-cristã, mas abandonada, vazia e estranhamente repleta de símbolos que se perpetuariam em seus filhos. Nas palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto, que redigiu o prefácio dessa obra na tradução brasileira, Camus faz uma busca ao próprio pai, que também é uma descoberta de si mesmo. Nada mais adequado do que essa revelação estar incompleta, dando muitas opções interpretativas ao leitor, tanto aquele que conhece Albert Camus quanto os que não o conhecem como literato.

E o romance se desenrola em cenas desencontradas no tempo. Em certos capítulos, Cormely aparece crescido e prospero como intelectual. Outros retratam sua infância dificil, dividido entre a vida pobre doméstica e o incentivo de professores na escola, que assumem o papel de seu pai.apagado por uma morte traumática. Camus faz diversas metáforas sobre a capacidade de viagem de seu protagonista principal, alegando que os livros eram sua saída do mundo quente e subdesenvolvido em que ele se encontrava para outros lugares estranhos, mas familiares em seu íntimo.
O primeiro homem de Albert Camus é um órfão. Sua história pessoal, de abandono e busca de alguma memória, é o que o escritor franco-argelino concebe como a primeira busca humana. Se Adão e Eva existissem num universo camuseano, sua origem não seria tão judaico-cristã, mas abandonada, vazia e estranhamente repleta de símbolos que se perpetuariam em seus filhos. Nas palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto, que redigiu o prefácio dessa obra na tradução brasileira, Camus faz uma busca ao próprio pai, que também é uma descoberta de si mesmo. Nada mais adequado do que essa revelação estar incompleta, dando muitas opções interpretativas ao leitor, tanto aquele que conhece Albert Camus quanto os que não o conhecem como literato.
3 comentários:
kyrie spongebob
cheap jordans
yeezy 350
retro jordans
golden goose outlet
pandora outlet
supreme new york
yeezy 700
jordan shoes
longchamp
have a peek here his explanation click for info official site navigate to this site Dolabuy Bottega Veneta
Get More Info replica bags paypal dolabuy louis vuitton replica chanel bags ebay dolabuy louis vuitton replica chanel bags ebay
Postar um comentário