
A figura do blogueiro, ou do tuiteiro, ou de qualquer nome relacionado com mídias online e mídias sociais eletrônicas está imerso nessa confusão. E isso não ocorre porque os profissionais querem se profissionalizar e não conseguem, mas sim pela rede permitir a possibilidade de você gerar seu conteúdo, propagandeá-lo e estabelecer contatos por ele. O blogueiro, prafraseando a famosa música do Engenheiros do Hawaii, e também título de um livro de Moacyr Scliar, é um "exército de um homem só".
Por esse motivo, a profissão de comunicador digital muitas vezes é tida como charlatanice, simplesmente por não se enquadrar na visão tradicional de profissional, como um especialista de apenas um ramo da prática, sem abertura para outras atividades. O blogueiro é um trabalhador versátil, que está em harmonia com as novas tendências do público da internet, que age diferente do seu comportamento na vida real, pelas possibilidades de conhecer mais nos vastos sistemas de buscas e nos bancos de dados.
Quem faz conteúdo na internet é multitasking, não ficando parado em uma única atitude. Precisa criar o blog, dar conteúdo, monetizar o blog de alguma maneira (ou dar seu valor como conteúdo em si), divulgar, fazer seu relacionamento com a concorrência de audiência e com parceiros de conteúdo e mesclar todas essas práticas consistentemente. O blogueiro não é uma classe superior, um clube fechado ou um campo sem regras. É verdade que cada blog possui seu próprio motivo de existir, mas a meritocracia também se mostra quando um novo site, com conteúdo interessante, é difundido entre os mais diversos públicos da internet.
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