
O trabalho foi extenso, custou algumas noites mal-dormidas, algumas noites em branco, algumas confusões (mas nada muito sério), muito empenho, alguns tropeços, trabalho genuíno de jornalismo, trabalho de formiguinha com dados e muita gente interessante. Crescemos fazendo isso. E o bom é que mantivemos o projeto original: Não queríamos fazer um site ou um documentário. O Brasil carece de livros e fizemos um material escrito.
No meus quatro anos de Cásper Líbero, esse foi o terceiro trabalho que bateu um orgulho. O primeiro foi a minha iniciação científica sobre a carreira jornalística do escritor Albert Camus, que me fez conhecer a linguagem acadêmica. Logo depois, foi a criação deste blog, o Bola da Foca, que me fez escrever com muita gente diferente. Por fim, escrevi sobre videogames que é um assunto relacionado com o mercado em que trabalho, além de ser um tema divertido para caramba.

E, investigando a história das pessoas com os videogames, descobrimos em nós mesmos o que há de atraente em uma indústria que vale mais que o cinema, mas que era delegada ao segundo plano dos negócios nos anos 1980.
Recebemos crítica. O trabalho levou 9,5. Pelo rigor da banca, que apontou erros pertinentes, foi a melhor nota que poderíamos receber. Um incentivo para buscar uma publicação comercial.
Veja um excelente texto no site da Cásper da Thamy de Almeida sobre a apresentação no dia 31.