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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ana Carolina Neira, do Bola da Foca, ganha Prêmio Santander Jovem Jornalista

A jornalista Ana Carolina Neira, de 22 anos, ganhou em novembro o 8º Prêmio Santander Jovem Jornalista, em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo. Ana escrevia no Bola da Foca desde 2008 e fez um TCC chamado "Casas da Morte - Um relato sobre os centros clandestinos de tortura no período da Ditadura Militar no eixo Rio - São Paulo". Formou-se neste ano.



Ana fez a reportagem "Um Pedacinho do Paraguai na Zona Oeste de São Paulo" no Estadão e ganhou uma bolsa de estudos de seis meses na Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, na Espanha, em 2014.

A reportagem pode ser lida na íntegra no site do jornal, neste link.

sábado, 14 de abril de 2012

Segunda parte da entrevista de Edson Flosi sobre sua demissão e a crise da Cásper




Entrevista Edson Flosi - Parte 2/2 from matias lovro on Vimeo.


Na última parte da entrevista com o jornalista Edson Flosi, ex-professor da Cásper, ele explica o que precisa ser feito para a faculdade melhorar.

Veja o vídeo e tire suas conclusões.

Material é do estudante Matias Lovro.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Alunos da Cásper Líbero entrevistam Edson Flosi sobre sua demissão e a crise da Cásper




Entrevista Edson Flosi - Parte 1/2 from matias lovro on Vimeo.


Cadastrado na conta do aluno da Cásper Líbero Matias Lovro, o vídeo acima mostra críticas pesadas do professor Edson Flosi sobre a crise que a faculdade privada enfrentou com sua demissão. Flosi estava afastado da função de professor da instituição, mas atuava como advogado da instituição, mesmo com câncer.

Em um dos trechos polêmicos, Flosi diz:

"A Fundação [Cásper Líbero] deve 30 milhões de IPTU".

Veja a entrevista e tire suas conclusões.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Por que os estudantes de faculdades privadas também protestam?


Um texto de opinião que eu não podia deixar de escrever, com os recentes acontecimentos.

No começo do mês, dia 5 de março, o professor de Técnicas Jurídicas Edson Flosi foi demitido da Faculdade Cásper Líbero, instituição em que também atuou como advogado. Sensibilizado com a situação de Flosi, Caio Túlio Costa, professor de Ética Jornalística, pediu demissão no dia 15 de março. Em sua carta, Caio Túlio alegou que a faculdade tem infraestrutura precária e ainda cometeu um abuso com a demissão do outro professor, que estava afastado da sala de aula por conta de um câncer, mas ainda exercia as atividades de consultor jurídico.

Resultado: Alunos fizeram protestos na frente da Cásper na sexta-feira, dia 16. Na segunda, 19, uma assembleia promovida pelo Centro Acadêmico Vladimir Herzog lotou o quinto andar, onde fica o curso de jornalismo. Nesse mesmo dia, Flosi deu uma entrevista à rádio CBN alegando que os espaços da faculdade estão sendo removidos para que a Fundação Cásper Líbero construa call centers e instalações para a área da TV e Rádio Gazeta, sucateando o ensino. Na opinião de Edson Flosi, a Cásper está adotando uma postura "mercenária", sem dar transparência sobre os aumentos consecutivos de mensalidade ou mesmo sobre seus investimentos.

A Cásper Líbero se arrependeu da demissão e tentou recontratar Flosi, que recusou o novo convite. O professor ainda redigiu uma carta explicando os motivos de sua recusa. E deixou uma mensagem clara para os estudantes que protestavam:

Tomei conhecimento pela Imprensa do convite da Fundação Cásper Líbero e da Faculdade Cásper Líbero para reeassumir minhas funções naquela instituição de ensino, onde lecionei por 16 anos, até ser demitido em meio a grave doença que me acometeu. Minha resposta: não volto, não posso e não d...evo voltar.

Não volto porque a manifestação estudantil não acontece apenas pela minha volta ou pela volta do Prof. Caio Túlio Costa, que se demitiu solidário à injustiça que sofri. Não volto porque a manifestação estudantil, conduzida pelo Centro Acadêmico Vladimir Herzog, tem o objetivo maior de lutar por melhores condições de ensino na Faculdade Cásper Líbero.

Comigo e o Prof. Caio Túlio dentro ou fora da Faculdade, a luta dos estudantes deve continuar até que a Mantenedora e a Faculdade se dignem a atender suas reivindicações, principalmente a transparência entre a receita das mensalidades pagas pelos alunos e outras taxas, e o valor investido no ensino. Além da solidariedade que me emprestou, a falta de estrutura na Faculdade, que reflete no ensino deficiente, foi a bandeira levantada pelo Prof. Caio Túlio na sua carta de demissão.

Os estudantes devem continuar lutando até conquistarem o que lhes é de direito. Agradeço comovido a manifestação estudantil que também acontece a meu favor e a favor do Prof. Caio Túlio. Mas o objetivo maior dessa juventude que paga mais de mil reais por mês para estudar deve ser perseguido até o fim. Qualquer manobra para esvaziar o movimento dos estudantes deve ser repudiada energicamente. A luta continua. Todo poder aos estudantes.

Poucos dias depois, dia 21 de março, estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie protestaram contra o uso do Enem como vestibular. Por que os estudantes de faculdades privadas se mobilizam contra suas escolas?

Será que é por conta da precariedade do ensino, como acontece no caso da USP e de diversas instituições públicas?

Essas manifestações deveriam ser consideradas. São um sintoma que, seja escola pública ou privada, a educação não está sendo encarada de forma coesa e objetiva. E pouco interessa se os alunos dessas instituições conseguem boas posições no mercado de trabalho, se as técnicas comerciais podem ser aprendidas em uma empresa privada, sem ajuda da educação.

Na escola, a obrigação da faculdade deveria ser alimentar o estudante com conhecimentos que atraiam sua curiosidade, criando uma formação crítica sobre a sociedade em que ele vive. Criando indivíduos que podem e que se sentem capazes de mudarem o mundo em que habitam. Mudar vestibular, cobrar mensalidades caras (acima da inflação) ou oferecer uma infraestrutura precária não parecem bons caminhos nesse sentido.

Flosi parece ter resumido bem a situação da educação com sua carta sensível às mobilizações.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sobre jogadores e videogames

Na foto: Alexandre Facciolla, Pedro Zambarda, Thiago Dias e Rodrigo Ribeiro

Foi-se um ano e oito meses debruçado em um projeto de livro-reportagem na Faculdade Cásper Líbero. Esse foi o trabalho desenvolvido no TCC Geração Gamer, que eu apresentei com Rodrigo Ribeiro, Thiago Dias e Alexandre Facciolla no dia 31 de novembro deste ano. Falamos sobre história dos videogames relacionada com a vida de 100 jogadores, de gamers.

O trabalho foi extenso, custou algumas noites mal-dormidas, algumas noites em branco, algumas confusões (mas nada muito sério), muito empenho, alguns tropeços, trabalho genuíno de jornalismo, trabalho de formiguinha com dados e muita gente interessante. Crescemos fazendo isso. E o bom é que mantivemos o projeto original: Não queríamos fazer um site ou um documentário. O Brasil carece de livros e fizemos um material escrito.

No meus quatro anos de Cásper Líbero, esse foi o terceiro trabalho que bateu um orgulho. O primeiro foi a minha iniciação científica sobre a carreira jornalística do escritor Albert Camus, que me fez conhecer a linguagem acadêmica. Logo depois, foi a criação deste blog, o Bola da Foca, que me fez escrever com muita gente diferente. Por fim, escrevi sobre videogames que é um assunto relacionado com o mercado em que trabalho, além de ser um tema divertido para caramba.

O Thiago exemplificou bem na apresentação que o gamer não é só um cara que pega o controle e fica parado diante de uma tela. Jogando, ele cria um vínculo muito pessoal com os personagens que estão ali. Com inovações como o controle com sensor de movimento do Nintendo Wii e a câmera Microsoft Kinect, a ideia é que a própria forma de jogar mude.

E, investigando a história das pessoas com os videogames, descobrimos em nós mesmos o que há de atraente em uma indústria que vale mais que o cinema, mas que era delegada ao segundo plano dos negócios nos anos 1980.

Recebemos crítica. O trabalho levou 9,5. Pelo rigor da banca, que apontou erros pertinentes, foi a melhor nota que poderíamos receber. Um incentivo para buscar uma publicação comercial.

Veja um excelente texto no site da Cásper da Thamy de Almeida sobre a apresentação no dia 31.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Informo e me formo


Você normalmente é indicado para a área de jornalismo quando possui aptidão com textos escritos, uma voz similar aos famosos locutores de rádio ou uma desenvoltura diante de uma câmera de vídeo. Superficialmente, a profissão transmite a ideia geral de que o formando faz apenas esses tipos de atividades. Quando ingressei na carreira, sem muitas intenções pré-concebidas, consegui notar que esse conhecimento aparente não se comprova nem na teoria e nem na prática.

Cheguei ao ensino superior com dois anseios, querendo me tornar um escritor de literatura desde muito novo, aos oito anos, e querendo trabalhar com informática, por gostar muito de computadores e da interação da internet com as pessoas. Durante meu percurso na Faculdade Cásper Líbero, descobri que jornalismo consegue englobar meus gostos justamente por lidar com um objeto de estudo complexo: A confecção da informação. Academicamente, pude ter acesso à obras literárias que reformularam minha escrita, além de descobrir excelentes jornalistas em autores consagrados, como Albert Camus. Profissionalmente, o mundo online se mostrou uma possibilidade aberta para que o jornalismo preencha o conteúdo em rede.

Uma grande virtude do curso da Cásper Líbero, e que pude verificar também no curso da Escola de Comunicação e Artes da USP, é as experiências laboratoriais promovidas por professores. No site de jornalismo da Cásper, pude cobrir a vinda do embaixador norte-americano para a instituição, explicando o funcionamento das eleições na época da ascensão de Barack Obama à presidência. Para o site de Cultura Geral, fiz diversas coberturas de shows de rock´n´roll, o que criou um gosto por jornalismo musical. Na revista-laboratorial Esquinas, pude fazer uma reportagem sobre cibercultura e cyberpunks, que ampliou minhas fontes especializadas em tecnologia. Aprender com experiência e teorias necessárias cria um equilíbrio de conhecimentos para o profissional.

O ensino superior em comunicação ainda enfrenta contradições e paradoxos. Há docentes que valorizam o glamour antigo dos jornalistas, tais como os grandes repórteres e as grandes reportagens. Outros professores dão noções panorâmicas de teóricos da profissão, o que enfurece alguns alunos que não conseguem encontrar relação direta com a prática do trabalho. Por fim, o trabalho jornalístico é paradoxal por não ter uma especialização por conhecimento específico, como é a medicina. Ainda falta ao ensino uma diretriz clara do que é fundamental para a profissão, além do aprofundamento no estudo da carreira. Os alunos também não apresentam o mesmo nível de interesse. Resta aos professores, diante de alguns indivíduos desinteressados, buscar apenas alguns estudantes que demonstram sua vocação dentre salas inteiras.

O mercado de trabalho no jornalismo está em crescimento com os investimentos do Brasil na informática, o que melhorou os instrumentos de trabalho da imprensa. Os problemas se centram nas condições salariais, na alta competitividade e na falta de valorização do serviço. Comparado ao começo dos anos 2000, com o estouro da supervalorização dos negócios digitais que gerou um corte expressivo de empregos, ser jornalista hoje é entrar em um mercado com vagas em áreas variadas, como assessoria de imprensa, blogs, jornais, revistas, televisão, sites e até em trabalhos similares com a publicidade e as relações públicas.

Para minha trajetória, os grandes benefícios da faculdade foram estimular o exercício constante do texto, despertar a paixão por outras mídias - como o rádio e a televisão - e, acima de tudo, estar ligado com as tendências da internet e das novas tecnologias. Ainda existem problemas na abordagem do mundo digital feita por professores, mas sou levado a crer que essas disparidades acontecem por um conflito de gerações diferentes, que viveram e vivem contextos distintos.

Hoje digo: Informo digitalmente. Essa capacidade me foi estimulada pela minha formação como jornalista, que também reforçou meu gosto por literatura e arte. Acredito que, das graduações em ciências humanas, o jornalismo é um curso que será mais atraente dentro de alguns anos, principalmente para alunos pró-ativos, criativos e com disposição. E toda essa condição será possível se houver melhorias constantes na formação superior.

domingo, 17 de outubro de 2010

Colaboradora do Bola da Foca tem coluna na rádio Gazeta AM

Integrante do Bola da Foca desde 2008, a jornalista Roxane Teixeira transformou sua participação neste blog em um projeto maior. Com os textos "Pequeno Dicionário Estiloso", Roxane transformou seu conteúdo em uma coluna de moda no Jornal Rádio Gazeta AM, feito por alunos da Faculdade Cásper Líbero para um público aberto, totalmente fora do meio universitário.

O programa vai ao ar de terça e de quarta-feiras, às 18h. É com felicidade que vemos um projeto simples, mas com profundidade, ultrapassar mídias e sair do blog para outros veículos.

Roxane disponibiliza os programas de rádio na internet pelo endereço http://roxaneteixeira.wordpress.com/gazeta-am/. Para ler os textos dela aqui, no Bola, clique no link http://bit.ly/dbeHgg

Esse post não é apenas um elogio aos nossos integrantes, que continuam trabalhando no jornalismo fora daqui, mas é um estímulo para qualquer estudante trilhar o mesmo caminho. Não vejam as matérias que vocês fazem apenas como simples textos, despretensiosos. Projetos da época universitária podem ganhar seriedade ainda na faculdade.

Tudo o que produzimos, com informação de qualidade, tem possibilidades de crescimento.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Internet limitada da Faculdade Cásper Líbero


Instituição histórica, a Faculdade Cásper Líbero forma jornalistas e profissionais nas mais diversas áreas de comunicação desde 1947. Mesmo com toda essa trajetória, acompanhada pela evolução do mercado profissional, a faculdade não está promovendo uma boa educação tecnologica em seus espaços. Há investimento em aparelhos e estrutura, que a diferencia de outras escolas, mas, ainda assim, existem problemas.

A instituição e seus órgãos mantenedores, como a Fundação Cásper Líbero, estão promovendo problemas constantes na utilização dos recursos fora de sala ao aluno, desde janeiro de 2010. Funcionando sob os limites de filtros, que impedem o acesso de sites com conteúdo de videogames e entretenimento, a internet do estabelecimento não está permitindo acesso à muitos conteúdos necessários para os estudantes. Sites básicos de criação de conteúdo na web, como o Blogger e o Wordpress, estão constantemente bloqueados e/ou limitados. O Flash Player dos computadores, essencial para rodar vídeos de redes gigantescas como o Youtube, estão simplesmente desativados. Há meses, os estudantes reclamam das limitações, que são meramente repassadas às áreas técnicas da fundação, sem nenhum resultado.

Para um ensino dinâmico e avançado de comunicação, a internet limitada só veio criar problemas dentro da Cásper Líbero. Há a desculpa que sites podem distrair os estudantes durante as aulas. Essa argumentação é uma falácia, uma vez que são contratados todos os anos monitores que deveriam assegurar a plena utilização dos laboratórios.

O Bola da Foca, blog-jornal criado por estudantes da Cásper, faz este post com uma opinião claramente definida e uma crítica direta à falta de soluções tomada pela faculdade. Além disso, abrimos nossos comentários para que você, consciente da importância da comunicação, comente sobre o assunto e sugira providências. O ensino do jornalismo hoje sem acesso à rede torna-se um atraso frente às outras faculdades. Nem o autor deste post e nem os estudantes ligados à Cásper desejam esse tipo de problema para seus colegas e companheiros de profissão.

Você concorda com essa situação?

PS: O autor deste post está fazendo um Trabalho de Conclusão de Curso em formato livro-reportagem com o assunto videogames. Graças aos filtros e limitações da internet da faculdade, ele não pode ursufruir dos laboratórios para terminar sua graduação. Legal, né?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Aos novos alunos:

E também aos antigos, por que não? Para quem não me conhece, sou Ana Carolina, aluna do 1º JoC da Cásper Líbero. Desde a semana passada, quando pôsteres do Bola da Foca foram colocados nas paredes das salas de aula, notei que muitos alunos falavam sobre isso, mas todos sem muita informação: o que é? Como participar? Sobre o que escrever?

Por isso resolvi vir aqui, esclarecer algumas dúvidas dos bixos e convidá-los a participar do projeto.
  • Aos que tem interesse em participar: basta entrar em contato com um de nosso editores pelo email boladafoca@gmail.com. Apresente-se, fale como gostaria de participar do blog, qual a sua disponibilidade de tempo. Quando eu comecei a escrever aqui, há mais de 1 ano, ainda nem era aluna da Cásper.

  • Todo mundo pode escrever sobre tudo: notícias, resenhas, contos, crônicas, entrevistas, reportagens, vídeos. O espaço é aberto e é de vocês. Dúvidas? Mandem para nós.
Por isso que digo: participem, envolvam-se! É ótimo ter um lugar onde publicar nossos textos, público para ler e funciona até mesmo como laboratório para nós, bixos, treinarmos o jornalismo que aprendemos nas aulas.

Espero ter ajudado e motivado, para que nossa equipe cresça e continuemos descobrindo trabalhos e talentos tão bons.

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