Um incêndio na Boate Kiss na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, provocou 239 mortes e deixou 82 jovens internados. O incidente ocorreu no dia 27 de janeiro.
Confira três textos sobre a cobertura da imprensa no incêndio e reflita sobre como deve ser o jornalismo em casos de tragédia que envolvem tantos falecimentos de jovens e vidas em risco.
Respeito às vítimas, por Renato Essenfelder no Observatório da Imprensa: Texto crítico sobre deslizes éticos de repórteres na cobertura do incidente. O jornalista relembra o livro Covering Violence, de William Coté e Roger Simpson.
Esta cobertura não foi boa, foi ótima, por Eugênio Bucci na revista Época: O jornalista e colunista defende virtudes na cobertura da imprensa no caso da Kiss, que foi além de depoimentos emocionados da tragédia para tentar investigar os motivos que causaram o incidente. Bucci é colunista na Época e no Estadão e, apesar do tom elogioso do artigo, ele é válido para documentar os avanços dos jornalistas em situações como essa.
Caruso versus Latuff, por Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo: Autor critica o charge publicado por Chico Caruso sobre a tragédia de Santa Maria e faz um texto comparativo que também questiona a atuação da imprensa em entrevistas. Vale a leitura.
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