A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem (24), em discurso na abertura da 69ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o combate ao racismo, à homofobia e às desigualdades entre homens e mulheres.
“Ao lado do desenvolvimento sustentável e da paz, a ordem internacional que buscamos construir funda-se em valores. Entre eles, destacam-se o combate a todo o tipo de discriminação e exclusão”.
Dilma disse que a promoção da igualdade racial no Brasil é uma forma de compensar os séculos de escravidão a que os negros foram submetidos e que a miscigenação é um orgulho para os brasileiros.
“O racismo, mais que um crime inafiançável, é uma mancha que não hesitamos em combater, punir e erradicar. O mesmo empenho que temos em combater a violência contra as mulheres e os negros, os afro-brasileiros, temos também contra a homofobia”, disse a presidente, ao citar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
“Acreditamos firmemente na dignidade de todo ser humano e na universalidade de seus direitos fundamentais. Estes devem ser protegidos de toda seletividade e de toda politização tanto no plano interno como no plano internacional”, acrescentou.
Durante o discurso, em que falou principalmente de economia e questões internacionais, Dilma também defendeu um novo modelo de governança da internet para garantir o respeito aos direitos humanos nos mundos real e virtual.
“Em setembro de 2013, propus aqui, no debate geral, a criação de um marco civil para a governança e o uso da Internet com base nos princípios da liberdade de expressão, da privacidade, da neutralidade da rede e da diversidade cultural. Noto, com satisfação, que a comunidade internacional tem se mobilizado, desde então, para aprimorar a atual arquitetura de governança da internet”, avaliou.
Dilma também falou sobre as negociações para um novo acordo global sobre o combate às mudanças climáticas e voltou a defender um texto “equilibrado, justo e eficaz” e com graus diferentes de responsabilidades para países ricos e nações em desenvolvidos.
“Esperamos que os países desenvolvidos, que têm a obrigação não só legal, mas também política e moral de liderar pelo exemplo, demonstrem de modo inequívoco e concreto seu compromisso de combater esse mal que aflige a todos nós”, cobrou. A presidente defendeu a criação de mecanismos de desenvolvimento e transferência de tecnologias limpas, principalmente em favor dos países mais pobres.
3 comentários:
supreme clothing
yeezys
balenciaga trainers
jordan shoes
kyrie 4 shoes
birkin bag
off white shoes
lebron 15 shoes
supreme
supreme new york
actualités dolabuy ysl son dernier blog Fendi Dolabuy essayez ce site sacs de répliques en Chine
t4q20p6j62 l3i70i6p53 t4s36w2g50 t2x62t6t25 z4d91q5s86 f1k93b7m02
Postar um comentário