
Ontem eu fui ver Bruna Surfistinha nos cinemas. Fui porque minha namorada ouvia falar direto do livro de Raquel Pacheco, a Surfistinha original, na escola. Mas, provavelmente, a maioria dos homens vai assistir esse filme para ver a Deborah Secco peladona. Não recrimino essa galera e digo: Ela realmente está nua, mas tem muito mais coisa interessante.

O que realmente chama a atenção num longa-metragem desses é a fidelidade com o livro da garota de programa. Secco tem cenas extremamente quentes na cama, mas a atuação como prostituta faz mais o espectador pensar sobre a realidade da garota classe média, ex-estudante de uma escola de elite, que se perdeu com relações sexuais em troca de dinheiro. Os homens que levam ela pra cama são os mais variados possíveis, o que gera a sensação de estranheza durante todo o tempo.
O filme não exagera nos apelos - não é um pornô -, mas não esconde os corpos dos atores ou as sensações que eles querem passar nas cenas. O consumo de drogas e o dinheiro fácil também é bem explorado. Pessoas que conhecem São Paulo vão identificar locais famosos como a Avenida Paulista, o Masp, os trens e os metrôs, além do centro da cidade e a boate Love Story.
Da metade do longa para o final, sem revelar spoilers, a prostituta Bruna Surfistinha começa a nos incomodar, mesmo encarando naturalmente o sexo pago e lucrando excessivamente com esse mercado através de seu blog. O que não conseguimos aceitar - ou aceitamos com certa muita estranheza - é que não é simples administrar a "mulher-objeto" que Raquel se torna sendo garota de programa. Não se trata de simples moralismo por parte da sociedade, mas os homens deixam de encarar a Surfistinha como uma pessoa e sua prática íntima é, de fato, uma mercadoria.
Nem ela parece completamente convicta desse comércio, embora tenha aprendido, como nunca, a essência do gênero masculino. Bruna Surfistinha não mente quando diz que conheceu profundamente as pessoas durante seu trabalho, e como ajudou elas a resolverem suas crises pessoais. A prostituta, nesse caso, deixa um pouco de ser a profissional de sexo e passa a ser humana como qualquer outro tipo de pessoa.
Vale a pena. É um filme para ver sem preconceitos, aceitando ou não a atividade das prostitutas. E o que realmente salta aos olhos de quem assiste é que Raquel Pacheco é de fato muito humana. Seus livros sobre o tempo de prostituição vendem porque ela conseguiu captar mensagens que vão além do trabalho de comercializar o próprio corpo.
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