Desde o começo da Revolução Jasmim na Tunísia, em dezembro de 2010, uma série de revoltas populares estão ocorrendo em países do Oriente Médio e do norte da África. Obviamente, os incidentes estão causando problemas, também, para a imprensa internacional. Confira os problemas que estão ocorrendo com a cobertura jornalística dos eventos.
- Dois jornalistas da Reuters foram detidos na Síria tentando fazer a travessia para o Líbano. O país está passando por protestos contra o governo neste mês de março e os repórteres estavam fazendo material em formato vídeo. Eles foram apenas interrogados durante a detenção, dia 26 de março, e liberados hoje.
- No dia 9 de março, três jornalistas da BBC foram detidos e espancados na Líbia. O regime de Muammar Kadafi, pelo visto, não está apenas prendendo repórteres, mas também fazendo detenções com tortura.
- Um jornalista brasileiro teve mais sorte do que seus colegas da BBC. Andrei Netto, do Estadão, foi preso também na Líbia, mas só recebeu uma coronhada durante todo o aprisionamento.
- Nos mesmos dias do desaparecimento de Andrei Netto, sumiu o jornalista iraquiano Ghaith Abdul-Ahad, do The Guardian. Especialista em coberturas do Talibã, sua libertação foi negociada com ajuda do governo turco, em diálogo com a capital líbia Trípoli.
E você, lembra outros incidentes dessas revoltas populares envolvendo jornalistas? Comente.
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