Na madrugada de sexta-feira passada, dia 11 de março, essa cena foi ao ar das televisões norte-americanas. O Japão estava em chamas, o Japão estava tremendo e o Japão estava sendo devastado por um tsunami. Da redação do site Exame, testemunhei o número de mortos crescer de 22 pessoas para 1800. Vi as oscilações cambiais do iene serem afetadas pelo estado de emergência em que ficou o governo japonês, com risco de ter o país devastado por vazamentos em usinas nucleares após o terremoto.
O terremoto que atingiu o Japão era de aproximadamente 8,9 graus na escala Richter, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS). A imprensa japonesa noticiou 8,8. Outras notícias baixaram para 8,4 o tamanho do tremor mas, mesmo assim, países como Filipinas, Indonésia, Rússia, Chile, Peru e outros entraram em estado de alerta. O Havai foi afetado pelo fenômeno.
E quando veio o tsunami, logo após do terremoto, ele arrastou carros e edifícios em chamas em cidades como Sendai. Até o momento, o governo japonês recebe ajuda de países ao redor do globo. Mesmo acostumados a terremotos, ninguém imaginava que o maior tremor desde 1912 fosse surgir na última sexta, mesmo com recursos de última tecnologia para proteger edifícios contra incidentes desse tipo.
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