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sábado, 13 de setembro de 2014

Laboratórios desenvolvem protótipos em 3D para empresas de petróleo e gás

Por Alana Gandra, da Agência Brasil
Creative Commons

Laboratórios do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) estão sendo estruturados para desenvolver protótipos em terceira dimensão (3D). Os investimentos alcançam cerca de R$ 10 milhões, oriundos de participação especial da Petrobras em campos de exploração de petróleo com maior produtividade.


O laboratório do INT recebeu duas impressoras 3D com capacidade para imprimir peças de grandes proporções. A área de engenharia da Petrobras vai encomendar ao laboratório um modelo em polímero de navio-plataforma do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading System) -modelo flutuante de produção, estocagem e escoamento, que permitirá testar interfaces entre o casco e as  instalações que ficam acima da linha da água da embarcação, denominada topside. Um navio desse tipo mede 400 metros.

O gerente de Tecnologia Naval e Offshore da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Jorge Bruno, destacou que a encomenda é inédita no mundo. “É um grande passo em termos de fabricação digital. Uma tendência para o futuro”, segundo ele. Jorge Bruno disse que o desenvolvimento de protótipos e o lançamento de novos equipamentos com base em novos materiais ganhou agilidade, pois “é quase  infinita a possibilidade de fabricação digital com impressão 3D”. O uso desses protótipos  é útil para outras empresas do setor de petróleo e gás, além da Petrobras, bem como para todos os demais setores, avaliou ele.

A PUC-RJ também trabalha no projeto, com impressora 3D capaz de imprimir protótipos em oito tipos de metal, e comprou  equipamentos capazes de fabricar protótipos de hardware (parte física de um computador) eletrônico e de softwares (programas). Placas de circuito impresso, que eram feitas anteriormente no exterior e demoravam vários meses para serem finalizadas, agora ficam prontas em poucas horas, comentou a assessoria de imprensa da Petrobras.

O Núcleo de Experimentação Tridimensional da PUC-Rio também tem scanners 3D (digitalizadores de imagens e textos) e impressora 3D de alta definição, além de braço robô para a confecção de componentes de grandes dimensões. O gerente da Onip observou que o protótipo do FPSO fará as análises na prática, e acrescentou que "será muito mais fácil analisar as condições de encaixe, de interligações. Isso vai facilitar muito a integração, futuramente”, além de reduzir custos.

Segundo ele, "aquilo que você não conseguiu prever na tela [do computador], no protótipo ao vivo e em 3D você acelera. Não perde tempo. Com o protótipo, você consegue ensaiar muito melhor do que na tela”. Salientou que isso trará ganhos também em termos de confiabilidade, compromisso do cronograma, redução de tempo de integração, “e isso tudo é dinheiro, no final das contas”.

domingo, 24 de novembro de 2013

Gravidade e a solidão do espaço

Filme com Sandra Bullock e George Clooney é um dos poucos que deve ser visto em 3D, numa sala IMAX de cinema, de preferência. Se não for possível, assista numa televisão 3D de boa qualidade. E se prepare para ver um espaço que não imaginamos, que é silencioso e monótono, mas igualmente perigoso.


Gravidade deve ser visto em 3D porque foi feito para que você interaja com os astronautas perdidos no espaço, próximos do planeta Terra. O enredo é simples e curto, pois tem apenas 91 minutos, ou seja, 1h30min. É uma hora e meia de astronautas num enredo fiel à realidade da exploração espacial hoje.

Sandra Bullock é uma astronauta de manutenção chamada Ryan Stone, que perdeu a filha e está em uma missão no espaço. Ela está acompanhada por um superior chamado Matt Kowalski, interpretado por George Clooney. Há outros integrantes na equipe, mas com expressão muito pequena no enredo. A voz que faz a interpretação do controle de missões da NASA americana é a do ator Ed Harris.

Ryan então é atingida por uma tempestade de lixo espacial, consequência de outras expedições humanas. Sua estação é destruída e, por isso, inicia-se uma corrida contra o tempo para que ela consiga oxigênio e recursos para retornar até a Terra. As explosões, no filme, não têm som, como no espaço real. O lixo espacial retratado também existe. A dificuldade para controlar o próprio corpo na imensidão escura também é descrita em detalhes pelo filme. Gravidade não tenta ser Star Wars ou Star Trek, inventando histórias sobre o espaço, como qualquer ficção. Gravidade é um dos poucos filmes que tenta mostrar a realidade, e a tontura, da solidão de estar no espaço.

Em um texto de 17 de outubro, um astronauta chamado Garrett Reisman (NASA) comentou sobre o filme à Forbes: "Gravidade é o filme espacial mais realista até o momento. O único defeito do filme é que não é tão fácil se movimentar de uma estação para outra. Exige muita energia e planejamento cuidadoso para mudar de órbita".

O filme é vazio, curto e repleto de efeitos especiais que mostram como estar sem gravidade pode ser um problema para a sobrevivência do ser humano.

Gravidade busca mostrar o espaço como ele é: Escuro e solitário.

domingo, 13 de março de 2011

Nintendo 3DS está entre nós


O novo portátil da Nintendo com gráficos do Wii e um 3D que funciona sem óculos está no Brasil. O evento Game World, que começou ontem, dia 11, e acaba hoje, dia 13, mostrou jogos para o 3DS. Street Fighter IV, Legend of Zelda e outros clássicos estão disponíveis e remodelados no novo portátil, que mostra gráficos lindos em excelentes remakes.

Gamers também podem experimentar Kinect, PlayStation Move e computadores com MMOs. O evento é uma prévia de como será o mercado neste ano de 2011.

Leia o texto de Carlos Machado na INFO com detalhes da programação do evento e muitas fotos sobre as pessoas que estão lá.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O novo "bom selvagem"?

Você já deve ter lido críticas falando mal de Avatar, nova obra cinematográfica em 3D de James Cameron. Pode ter visto, também, textos falando apenas dos bons aspectos técnicos do filme, que revolucionaram a computação gráfica com duas câmeras que se movimentam imitando as pupilas dos olhos humanos, as três dimensões mais fiéis a realidade (diferente de tudo o que já foi feito). Esta pequena resenha, ao contrário dos outros exemplos, pretende tratar o assunto de maneira mais equilibrada.

Não, a história de Avatar não é revolucionária. Mas isso não significa que seja ruim: os humanos viajaram 5 anos pelo espaço até chegar no planeta Pandora, que possui recursos que valem milhões de dólares e todo um ecossistema único. No acampamento dos homens, há dois tipos de liderança, sendo a doutora Grace Augustine (Sigourney Weaver) uma pesquisadora da vida alienígena e o coronel Miles Quaritch (Stephen Lang) a presença militar necessária para a sobrevivência de todos. Augustine consegue, através de um tratamento inovador, transferir a consciência humana para corpos (avatars) de habitantes chamados Na´vi, seres grandes e azuis, similares a répteis. Um dos hospedeiros dessa experiência é Jake Sully (Sam Worthington), um fuzileiro da marinha que não tem muita graduação como pesquisador, mas que se fascina por Pandora e seu habitat único.

Jake Sully e seu corpo Na´vi, um avatar: homem e alien, juntos.

Sully consegue ganhar a confiança dos verdadeiros Na´vi, povo guerreiro escondido nas florestas, ao conhecer Neytiri, uma arqueira filha do líder de um dos clãs locais. Grace se interessa pela interação de Jake Sully para conhecer mais ainda sobre os mistérios dessa espécie. O coronel Quaritch, o administrador Parker Selfridge (Giovanni Ribisi) e todo o setor militar se interessam pela investigação para conseguir chegar até as riquezas naturais do planeta sem agressão, promovendo trocas. Sully, pouco a pouco, passa a se interessar menos pelos assuntos dos dois grupos e passa a ser cada vez mais querido na tribo. Sua admiração pelo estranho e o desconhecido é comparável a do filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, que afirmava, no século XVIII, a liberdade do "bom selvagem" sendo superior comparada aos limites do homem moderno.

Cenas da guerra entre os homens e Pandora: exploração dos recursos naturais.

Falando de maneira descontraída e simples, Avatar é um conto similar ao de Pocahontas, transformado em filme pela Disney em 1995, ou ao de Iracema, escrito por José de Alencar. Todo seu enredo é sobre o que é conhecido, os homens, com o desconhecido, os Na´vi, que é fascinante. A metafora dos homens no planeta Pandora com a colonização americana é inevitável. No entanto, Cameron parte de um pressuposto diferente que valida todo seu enredo: que Jake Sully não pretende voltar a ser humano, pois ele prefere, num processo progressivo, se tornar um Na´vi, um alien, um estranho. A fascinação de Sully não é a de alguém distante do outro, mas aquela que realmente está disposta a abandonar tudo o que possui. No meio desse conflito pessoal, o coronel Quaritch começa uma guerra contra o planeta para retirar os recursos naturais à força. O filme inteiro é uma forma clara de contar como nós mesmos estamos acabando com o planeta Terra hoje, em tempos de aquecimento global.

Os cenários da floresta de Pandora não são similares com nossas vegetações terrestres. A equipe de Cameron criou uma fotografia que, mesmo mostrando diversas folhagens, consegue transmitir um mundo totalmente estranho ao nosso. Os pântanos se iluminam sozinhos na escuridão e lembram desenhos do designer, arquiteto e especialista em capas de CDs de música Roger Dean. Avatar tem arte conceitual muito similar aos álbuns de bandas de rock progressivo como Yes e Gentle Giant.

Não vou contar o final do filme, mas James Cameron deixa brechas abertas o suficiente para ter uma continuação ao nível de Star Wars. No entanto, para que o feito seja possível, ele terá que desenvolver a história usando a demora de viagem entre os homens, além da transformação dos próprios personagens que já aparecem nesse capítulo. Ele terá, como George Lucas fez em O Império Contra-ataca, aprofundar todos os pontos que apareceram apenas superficialmente na história de Jake Sully, o novo "bom selvagem".

Veja abaixo o trailer do filme e um vídeo explicando sobre a tecnologia estereoscópica usada por Cameron no filme:



sábado, 7 de fevereiro de 2009

Uma página de experiência digital

Site feito pela empresa paulistana EDGY Experiências Digitais para a Ford Caminhões, no dia 2 de fevereiro, tem todo seu conteúdo em Unity 3D, sendo pioneira nesse tipo de criação na web. A campanha publicitária promovida pela Ford e a agência JWT no lançamento de suas vans e furgões da série Transit é o conteúdo da página, que promete atrair os consumidores da internet com novidades e interatividade.


A engine Unity, conhecida por sua versatilidade na criação de jogos single e multiplayers, não foi utilizada apenas para gerar gráficos de alta qualidade nas versões 3D dos veículos da série Transit. Os furgões também tem buzina, rádio com música, podem abrir o capô para mostrar seus motores, colocar caixas no compartimento de carga, além dos vídeos e textos de cada modelo, destacando suas particularidades. A idéia criada pela EDGY é que você não precise abrir outra janela durante a navegação.



Para as pessoas que se interessam por automobilismo, propaganda e tecnologia, o site é interessante e recomendado. O único requisito é baixar o plugin do Unity para o sistema Windows, que requer alguns poucos minutos de download.

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