segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um debate importante sobre segurança em um possível segundo mandato de Dilma

Por Pedro Zambarda

Estamos chegando ao fim do segundo turno das eleições presidenciais de 2014. O tucano Aécio Neves disputa com a petista Dilma Rousseff o cargo de presidente da República. Dilma destacou-se em seu primeiro mandato com avanços na educação federal, no combate à fome e na política externa menos dócil, principalmente com o escândalo de espionagem digital dos EUA. No entanto, a gestora fraquejou no avanço da economia e foi dona de uma política de segurança dura durante manifestações, que mostraram sua face inflexível durante a Copa.


Em julho deste ano eu pude conversar com Inauê Taiguara para o site Diário do Centro do Mundo (DCM). Inauê foi preso durante a reintegração de posse da reitoria durante a greve da USP em 2013, sem provas de ter depredado o local, e participou de protestos que ocorrem desde junho do ano passado. Comentamos sobre abusos dos governos e até sobre as reações violentas durante a Copa do Mundo de 2014.

Ao contrário do que o título da matéria dá a entender erroneamente, Inauê não é líder do Movimento Passe Livre (MPL), mas apenas teve uma participação junto com vários coletivos que fizeram parte das mobilizações populares.

Para entrar no debate sobre segurança, é fundamental relembrar os abusos policiais contra protestos sem nenhum motivo ou prova, além dos dados de roubos, assaltos e da criminalidade real das grandes cidades.

Recomendo a leitura da entrevista no DCM.

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