As mudanças são sempre complicadas, principalmente se sempre acreditamos e utilizamos algo de uma única forma.
Mas esta não é a primeira mudança na "nossa língua "brasileira". Quem lembra - ou já viu em um livro de sebo ou da avó - um tal de "govêrno" ou "éla", "êle"?
Talvez há algumas décadas não fizesse sentido escrever ele e ela sem acento já que a fonética é diferente.
Foto: Luma Ramiro
Não vejo sentido em escrever "apoio" e "apóio" sem acento, se a idéia (ou melhor, ideia) é diferente. Ou escrever "heroico" sem acento e "herói" com acento agudo, como dizem as novas regras.
Talvez a próxima geração - que aprender a escrever a língua "portuguesa" - ache tão natural escrever "heroico" tanto quanto achamos escrever "governo".
Além disso, eles poderão ler livros de todos os autores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que é composta por oito países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Vale a pena lembrar: As mudanças serão apenas na ortografia, permanecem as pronúncias típicas de cada país.
Um comentário:
Língua não deixa de ser um hábito e uma prática.
Você está certíssima, e mais positiva que a maioria. Mas ainda achei desnecessária a mudança.
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