
Em seu segundo show na casa Tom Jazz na Avenida Angélica, dia 18 de abril de 2008, Marina de La Riva cantou e encantou. Clichês à parte, essa frase a define bem.
Com cerca de quarenta minutos de atraso, a artista subiu ao palco, pouco depois de seus seis músicos: Daniel Oliva Augusto (guitarra), Fabio Augusto Sameshiwa (baixo acústico), Felipe Barros Maia (teclado), Jorge Luis Ceruto Enchevarria (trompete), José Antonio Rodrigues (teclado), Ricardo de Almeida Valverde (percussão) e Jonhatas Elias Gabriel (percussão) – todos trajando preto e Marina de vestido, com lindas orquídeas lilases que prendiam um lado de seu cabelo.
O repertório do show é baseado nas músicas de seu CD de estréia Ta-Hi, título da composição do maestro brasileiro Joubert de Carvalho e famosa na voz de Carmem Miranda. Nesta música, Marina convidou para dividir o palco Nina Becker, integrante do grupo Orquestra Imperial . Nina, entretanto, não foi a única surpresa da noite: Andreas Kisser, guitarrista da banda Sepultura, foi convidado por Marina para tocar sua guitarra em “Adeus, Maria Fulô”, o primeiro grande sucesso do compositor paraibano Sivuca. Uma sintonia fina da guitarra pesada do Sepultura com o acordeom nordestino do mestre.
O show seguiu mesclando composições de Juan Pichardo, como o bolero “Ojos Malignos” – que Marina transformou em samba (no CD essa faixa conta com a participação de Chico Buarque) –, “Pensamiento”, de Rafael Gómez, composta em 1910, o bolero cubano “Si Liego a Besarte”, de Luis Carlos Romero, e “Mariposa / La Comparsa”, de Ernesto Casadi Lecuona.
Por ser filha de pai cubano e mãe brasileira, é natural que Marina una a sonoridade dessas duas culturas musicais e faça um resgate de sua própria história e de suas raízes. A canção de ninar cubana “Drume Negrita”', de Emilio Granet, e “Sonho Meu”, de Dona Ivone Lara, mostram a que veio Marina de la Riva: de alma latina e sonoridade contemporânea, cria novos arranjos para canções antigas e contemporâneas, sejam elas brasileiras ou cubanas.
Com uma forte presença de palco, Marina prende a atenção do público – brincadeiras e pequenas histórias sobre algumas músicas reforçam o clima intimista. O jogo de luzes simples e o palco relativamente pequeno e muito próximo às mesas da platéia criam uma atmosfera convidativa, e fazem com que um show de aproximadamente uma hora e dez minutos pareça passar muito mais rápido.
O repertório do show é baseado nas músicas de seu CD de estréia Ta-Hi, título da composição do maestro brasileiro Joubert de Carvalho e famosa na voz de Carmem Miranda. Nesta música, Marina convidou para dividir o palco Nina Becker, integrante do grupo Orquestra Imperial . Nina, entretanto, não foi a única surpresa da noite: Andreas Kisser, guitarrista da banda Sepultura, foi convidado por Marina para tocar sua guitarra em “Adeus, Maria Fulô”, o primeiro grande sucesso do compositor paraibano Sivuca. Uma sintonia fina da guitarra pesada do Sepultura com o acordeom nordestino do mestre.
O show seguiu mesclando composições de Juan Pichardo, como o bolero “Ojos Malignos” – que Marina transformou em samba (no CD essa faixa conta com a participação de Chico Buarque) –, “Pensamiento”, de Rafael Gómez, composta em 1910, o bolero cubano “Si Liego a Besarte”, de Luis Carlos Romero, e “Mariposa / La Comparsa”, de Ernesto Casadi Lecuona.
Por ser filha de pai cubano e mãe brasileira, é natural que Marina una a sonoridade dessas duas culturas musicais e faça um resgate de sua própria história e de suas raízes. A canção de ninar cubana “Drume Negrita”', de Emilio Granet, e “Sonho Meu”, de Dona Ivone Lara, mostram a que veio Marina de la Riva: de alma latina e sonoridade contemporânea, cria novos arranjos para canções antigas e contemporâneas, sejam elas brasileiras ou cubanas.
Com uma forte presença de palco, Marina prende a atenção do público – brincadeiras e pequenas histórias sobre algumas músicas reforçam o clima intimista. O jogo de luzes simples e o palco relativamente pequeno e muito próximo às mesas da platéia criam uma atmosfera convidativa, e fazem com que um show de aproximadamente uma hora e dez minutos pareça passar muito mais rápido.
“Caminante, no hay camino, se hace camino al andar”. É com este provérbio espanhol que Marina de la Riva finaliza seu show, sob muitas palmas. A cantora que compõe o time da nova geração da MPB brasileira agradece várias vezes a presença de todos ali, as flores recebidas e os amigos que dividiram o palco com ela, finalizando: “Obrigada por fazerem parte do meu caminho”.
Por Lidiane Ferreira
2 comentários:
eh mtu lindaaaa!
ótimo texto, lylas!
Lidi, resenha fantástica, só isso que da pra comentar. Fiquei morreno de vontade de acompanha esse show.
Bjoss
Postar um comentário