Red é um CD que deve ser ouvido como uma experiência. Ele não tem músicas longas, como fizeram a maioria das bandas de rock progressivo dos anos 70, mas ele requer de quem ouve um conhecimento de jazz, além de um amor por improvisação. O trio que compunha o King Crimson em 1974 - o guitarrista Robert Fripp, o baixista John Wetton e o baterista Bill Bruford - são as estrelas do material. Mas há convidados especiais que marcam sua presença.
A abertura do álbum, um composição com o mesmo nome do CD, é a repetição extensa de um refrão feito com guitarra, mellotron, baixo, bateria e várias sobreposições sonoras que passam a ideia de peso. A faixa vai na contramão de criações mais acústicas do King Crimson. Fallen Angel, a segunda música, fala de uma depressão urbana, íntima e mostra a voz aveludada do contrabaixista John Wetton. Ela irrompe, com melancolia, do clima opressor da composição anterior.
E trazendo de volta todo o clima tenebroso, o guitarrista Robert Fripp rouba a cena em One More Red Nightmare, em um jogo instrumental inspirado pela bateria rápida de Bruford. O vocal de Wetton novamente fala de um mal vindo da realidade, do anjo caído da música anterior. Fripp aproveita o final da música para mostrar sua guitarra com vários efeitos sobrepostos - conhecidos como overdubs.
Providence é um jogo de improvisação, com o convidado David Cross tocando violino enquanto a guitarra cresce até dominar a música, acompanhado por uma bateria crescente, constante. Os instrumentistas não se importam com harmonia em seu encontro, disparando notas entre si.
De maneira rápida, mas complexa, o CD encerra com Starless. A música é a mesma do CD Starless and Bible Black, lançado no mesmo ano, mas com uma improvisação diferente. Fripp como sua guitarra, em diferentes volumes de saturação, junto com o contrabaixo pesado de John Wetton. Ambos, com o teclado mellotron, criam várias camadas melódicas ao longo da música. Os solos são lentos, assim como o vocal, mas o encerramento não perde sua densidade, recebendo mais recheio do saxofonista Ian McDonald.
O som de Red lembra Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, por ter grande inspiração do jazz moderno e um tom sombrio nas composições. Kurt Cobain, do Nirvana, aponta esse CD como uma inspiração para composições que abusam de sobreposições. Para o trio Fripp, Wetton e Bruford, do King Crimson, o álbum significou uma ruptura com músicas acústicas de criações anteriores.
E o CD é, certamente, o brilho da calma, da leveza e da obscuridade do guitarrista Robert Fripp, que atrai as atenções em cada uma das cinco faixas.
Ouça Starless e tire suas conclusões:
A abertura do álbum, um composição com o mesmo nome do CD, é a repetição extensa de um refrão feito com guitarra, mellotron, baixo, bateria e várias sobreposições sonoras que passam a ideia de peso. A faixa vai na contramão de criações mais acústicas do King Crimson. Fallen Angel, a segunda música, fala de uma depressão urbana, íntima e mostra a voz aveludada do contrabaixista John Wetton. Ela irrompe, com melancolia, do clima opressor da composição anterior.
E trazendo de volta todo o clima tenebroso, o guitarrista Robert Fripp rouba a cena em One More Red Nightmare, em um jogo instrumental inspirado pela bateria rápida de Bruford. O vocal de Wetton novamente fala de um mal vindo da realidade, do anjo caído da música anterior. Fripp aproveita o final da música para mostrar sua guitarra com vários efeitos sobrepostos - conhecidos como overdubs.
Providence é um jogo de improvisação, com o convidado David Cross tocando violino enquanto a guitarra cresce até dominar a música, acompanhado por uma bateria crescente, constante. Os instrumentistas não se importam com harmonia em seu encontro, disparando notas entre si.
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O som de Red lembra Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, por ter grande inspiração do jazz moderno e um tom sombrio nas composições. Kurt Cobain, do Nirvana, aponta esse CD como uma inspiração para composições que abusam de sobreposições. Para o trio Fripp, Wetton e Bruford, do King Crimson, o álbum significou uma ruptura com músicas acústicas de criações anteriores.
E o CD é, certamente, o brilho da calma, da leveza e da obscuridade do guitarrista Robert Fripp, que atrai as atenções em cada uma das cinco faixas.
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