segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dicas musicais pro Dia do Rock e pra sua semana

No dia 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou um evento chamado Live Aid, um gigantesco show de rock com as melhores bandas da categoria e muitos pops (de Led Zeppelin até Michael Jackson e Madonna) simultâneo em Londres, Inglaterra, e na Filadélfia, Estados Unidos. O objetivo era combater a fome na Etiópia e sua transmissão teve apoio da rede BBC.

Desde então, esse ficou conhecido como o Dia Mundial do Rock. Uma homenagem ao evento e ao estilo musical.

Por esse motivo, caso você queira sugestões hoje ouvir hoje e nesta semana, faço algumas recomendações necessárias da música. São contribuições do rock para a história, que você deve encontrar na internet ou deve ter entre seus CDs, vinis e gravações, mesmo que esteja empoeirado.

Combo Clássico: The Kinks e The Rolling Stones

Os grupos de Ray Davies e Mick Jagger fazem aquele rock que atende bem aqueles querem algo bem sessentista (e até com um swing dos anos 50). Kinks terminou em 1996, os Stones ainda estão na estrada. Por essa história, a carreira mais atual de ambos não é ruim, mas nada supera os velhos tempos. Se for dar destaque às músicas, pode ser algo bem tradicional como You Really Got Me até algo mais obscuro como Paint in Black. Vá ouvir, sem erro (e ouça os covers, que também são ótimos).



A Tríade "Madura" do Rock: Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath

Criadores do heavy metal, do hard rock e influência de muitos músicos, sempre será rico ouvir qualquer um dos três. Purple, para os que gostam dos eruditos Richie Blackmore e Jon Lord, é um prato cheio. Até sua nova fase com Steve Morse merece ser vista com frequência. Zeppelin vale pelo enigmático Page, vale pela riqueza que John Paul Jones trouxe ao baixo e vale também pela história de John Bonham. Robert Plant é o projeto que todo vocalista de sucesso quer ser, mesmo sendo odiado por alguns. Sabbath vale pelo toque pessoal de Ozzy Osbourne e seus sucessores, além da proeza de Tomy Ionni na criação de riffs, "fraseados"na guitarra. Por mais que você não goste de peso, essa tríade foi uma das transformadoras do estilo.



A raiz: Elvis e os anos 1950

Não se trata apenas do senhor Presley, mas de Chuck Berry, Mud Waters, B.B.King e todas as personalidades que deram o swing inicial do rock, além de preenchê-lo com blues. A origem norte-americana é necessária para que muitos entendam o estilo.



O fenômeno The Beatles

Falar sobre eles é repetir o que um monte de gente diz. Mas não custa dizer que Paul, George, Ringo e John não foram encaixados com outras bandas porque eles representam um processo diverso dentro da música: antes de depois de 1966. Fizeram músicas que continuam sendo adoradas no mundo todo e não tem um som "uniforme", embora os primeiros discos dêem a entender isso. Duas músicas não são suficiente para definí-los, mas não custa tentar, não é mesmo?






As guitarras do rock: de Hendrix até Van Halen

Mas essa recomendação não fica restrita a esses. Se você ouve Jimi Hendrix, deveria ouvir Eric Clapton, George Harrison, Neil Young, David Gilmour e todos os contemporâneos do negro que popularizou a guitarra estilo stratocaster, especialmente as da empresa Fender. Já para os mais modernos que ouviram Eddie Van Halen e sua banda nos anos 80, Yngwie Malmsteen, Jason Becker, Marty Friedman e todos os guitarristas virtuose dos tempos atuais são a sua praia. No mais, a guitarra sempre foi um instrumento marcante para a rebeldia do rock.



Punk Rock: música e ideologia

Embora questionável, simplista em determinados momentos e nonsense em outros, é fato que a explosão do punk rock, entre 1974 e 1977, mudou para sempre o show business. Ramones, Sex Pistols, Dead Kennedys, Misfits e muitos outros vieram de uma total falta de talento e sorte, direto dos subúrbios pobres da Inglaterra e dos EUA, para mudar a mensagem e as inovaçãos do rock. "Do it yourself" é o lema deles, inspirados por outros "dinossauros" como The Stooges, Iggy Pop e o glam rock do New York Dolls. Vale a pena, pelo menos, dar uma conferida no tio Iggy e na molecada do Pistols.





Rock Progressivo e Experimental

Indo para além das fronteiras do estilo e da técnica, ouvir rock progressivo é sempre uma riqueza aos ouvidos. Explorando os sentidos e a teoria musical, ele é um óbvio opositor ao punk. Bandas a se escutar? Desde o tradicional Genesis, de Peter Gabriel e Phil Collins, em plenos anos 70, até o moderno Porcupine Tree, de hoje. Basicamente todo o rock´n´roll foi contaminado pelas viagens, músicas de 20 minutos e evoluções conquistadas pelo pessoal do progressivo.





Glam/Glitter Rock: Muito laquê e purpurina

Quem disse que o rock´n´roll não pode ter androginia, homossexualismo ou bissexualismo explícito? Quem disse que todo o vocalista aparentemente afeminado é gay? O rock nesse segmento ganhou, literalmente, brilho. E o que pouca gente sabe é que a purpurina criou o heavy metal e o punk, vindos diretamente de David Bowie, New York Dolls e até de bandas mais modernas como o Hanoi Rocks (que já acabou, infelizmente). A aparência, especialmente nos anos 70 e 80 contou muito para essas bandas, tendo expoentes como o Kiss e Twited Sister.





Há muito o que se escutar e entender no rock, mas essas são algumas seleções para fãs, para pessoas que querem entender melhor a história e para outros que querem apenas festejar a data, o prazer de aproveitar música.

2 comentários:

Eduardo Martins disse...

excelente a retrospectiva e as dicas! só não digo perfeita pq senti falta dos ramones ali no punk.

noor disse...


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