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domingo, 12 de outubro de 2014

Como foi participar do Roda Viva de Lira Neto, biógrafo de Getúlio Vargas

Por Pedro Zambarda

Há mais de um mês, no dia 25 de agosto, participei como tuiteiro do Roda Viva na TV Cultura com Lira Neto, o novo biógrafo de Getúlio Vargas, que lançou sua obra em três volumes generosos da República Velha ao suicídio do estadista. Com presença do mediador Augusto Nunes (revista Veja), o debate foi acompanhado pelos jornalistas Alberto Dines (Observatório da Imprensa), Eleonora de Lucena (Folha de S.Paulo), Ana Weiss (ISTOÉ) e Oscar Pilagallo, além da professora de história da USP Maria Aparecida de Aquino.


O programa foi interessante em abordar a relação de afinidade entre Vargas e o fascismo italiano, além da simpatia entre os militares que apoiavam o jornalista Carlos Lacerda da UDN e os Estados Unidos. O debate falou abertamente sobre a influência externa que criou regimes totalitários no Brasil.


Augusto Nunes escreveu uma resenha muito favorável a Lira Neto na revista Veja. Crítico dos governos do PT, o jornalista demonstrou uma grande simpatia pelo biógrafo, tanto ao vivo quanto nos bastidores. No entanto, quando foi perguntando em quem Lira votaria nas eleições de 2014, veio a resposta desconfortável com um silêncio: "Entre os candidatos postos, votarei na presidenta Dilma Rousseff". Para o intelectual, o Partido dos Trabalhadores representa a social-democracia hoje.

Certamente Nunes discorda do escritor, mas ficou nítido que o entrevistado enxerga o petismo como um movimento político singular no combate às desigualdades sociais, mesmo com todos os defeitos de seus governos. Entre os jornalistas, Alberto Dines e Ana Weiss foram precisos ao questionar Lira Neto se ele apoia ou não Getúlio Vargas, além de traçar paralelos com a política atual nas eleições presidenciais.

Confira o programa.




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Levy Fidelix e Luciana Genro incendiaram o debate dos presidenciáveis

Por Pedro Zambarda

“Órgão excretor para mim não é órgão sexual. E eu prefiro perder votos de quem simpatiza com isso”, disse Levy Fidelix, na frase que marcou a noite.


O candidato do PRTB nitidamente fez uma declaração homofóbica, que despertou a fúria de muitos usuários de redes sociais que estavam assistindo ao debate dos presidenciáveis que ocorreu neste domingo (28).

No entanto, o debate já começou aquecido. Luciana Genro foi a responsável pelos primeiros ataques em formato de perguntas. Inquiriu Dilma Rousseff sobre a falta de reforma previdenciária nos últimos 12 anos do PT no governo federal. Depois, reclamou quando Eduardo Jorge insinuou que ela não poderia ser presidente e relembrou do trabalho dele ao lado de políticos camaleônicos como Gilberto Kassab, responsável por muitos atrasos na prefeitura de São Paulo mas com verba suficiente para fundar seu próprio partido.

Luciana não poupou nem Marina, cuja “nova política” foi imediatamente relacionada aos setores do agronegócio e às igrejas evangélicas, considerados pela candidata como “reacionários”.

Num tom de voz alto e nem sempre respeitando o tempo de suas próprias perguntas ou tréplicas, Luciana Genro adotou uma tática agressiva contra todos, defendendo a si própria e ao PSOL como uma esquerda autêntica.

Mas talvez nem ela esperava o que viria em sua última pergunta ao candidato Levy Fidelix.

“O Brasil é campeão de mortes na comunidade LGBT. Por que as pessoas que defendem a família se recusam a reconhecer como família quem tem o mesmo sexo?”.

A pergunta de Luciana foi a senha para que Levy Fidelix declarasse uma guerra da “maioria” – os heterossexuais – contra a “minoria” – os gays, lésbicas e transexuais. “Como presidente da República, não posso endossar isso ai não. Como pode ficar um pai de família, um avô, ficar escorado com medo de perder votos? Prefiro perdê-los”, disse o candidato, em alto e bom som.

Levy Fidelix provocou a euforia de quem assistia o debate e entende a importância de defender a causa LGBT, mesmo sem ser militante ou mesmo sem saber o quanto a comunidade gay sofre. O discurso do Pastor Everaldo, embora seja praticamente o mesmo, não foi tão agressivo ou contundente quanto o de Levy. Fora os dois, nenhum outro candidato tratou o tema com tanta insensibilidade quanto Levy.

O “homem do aerotrem” perdeu toda a sua aura de bonachão e terminou o debate numa declaração conformada de que iria perder as eleições. Terminada a discussão, Eduardo Jorge, o “rei da zoeira no Twitter”, foi o primeiro candidato a falar sobre a criminalização da homofobia como é feito em casos de racismo nas redes sociais.

Desta forma, os três principais candidatos nanicos botaram fogo e deram a tônica do debate nesta noite. Enquanto isso, Aécio Neves manteve seus ataques em cima da corrupção e da Petrobras e Marina Silva tentou justificar em diferentes momentos a tal da nova política.

E Dilma pediu o direito de resposta toda vez que mencionavam o seu governo, mesmo em perguntas de terceiros. Embora todos os candidatos a criticassem, não se viu nenhum dos presidenciáveis irem contra o Bolsa Família ou as iniciativas sociais, principais heranças do PT no governo federal.


Leia também, no DCM: De extravagância a excrescência: por que o eleitor é obrigado a conviver com Levy Fidelix

domingo, 23 de junho de 2013

Discussões sobre os protestos no Brasil na Universidade de São Paulo

No dia 21 de junho, o professor e filósofo da Unicamp Marcos Nobre participou de um debate na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Após esse evento, a instituição terá outro evento, organizado pelo DCE Livre e chamado "É hora da luta: Um debate sobre as mobilizações da juventude e do povo em todo país".

O evento terá participação do professor Vladimir Safatle (colunista da revista Carta Capital e do jornal Folha de S. Paulo), do professor da rede pública João Victor e do Movimento Passe Livre (MPL). Será às 18h no dia 25 de junho. Confira o cartaz abaixo:


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Discurso Sem Método - o jornal do curso de Filosofia da FFLCH-USP

Em 2012, alunos do curso de graduação na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) criaram o Jornal da Filosofia, que não possuía nome, mas já continha notícias, colunas de discussão sobre movimento estudantil, poesias, resenhas de livros e discos, além de cruzadinhas.


Agora, em 2013, o jornal passa a se chamar O Discurso Sem Método - e já possui blog, que você acessa aqui. O nome foi decidido em votação virtual e física pelos próprios alunos do curso. É uma iniciativa que atende as demandas específicas dos estudantes de Filosofia, que debatem livros que são destrinchados nas aulas, e também a necessidade de uma comunidade grande e complexa, como é a USP.

O jornal é semestral e tem apoio do Centro Acadêmico de Filosofia Professor João Cruz Costa, o CAF. O Discurso é mais uma publicação e uma iniciativa que cresce dentro do ensino superior no Brasil, sustentado e alimentado pelos maiores leitores e escritores responsáveis por seus textos e conteúdos: Os estudantes.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Orkut ainda vive... e gera debates sobre raça no Brasil

A comunidade Negros, da rede social Orkut, possui mais de 34 mil membros e foi objeto de estudo na dissertação Negritude em rede: discursos de identidade, conhecimento e militância. A pesquisadora Melissa Maria de Freitas Andrade realizou uma análise dessa comunidade de temática racial negra. O estudo foi feito na Faculdade de Educação (FE) da USP entre 2009 e 2012, sob orientação da professora Paula Perin Vicentini.
O levantamento feito na Universidade de São Paulo teve como foco um estudo de caso sobre a comunidade do Orkut, focado nas discussões que ocorrem na internet. Melissa investigou casos de agressão racial relatados por integrantes da rede social e o processo de afirmação da raça negra na web. 

Além de acompanhar os debates na página eletrônica, a pesquisadora entrevistou três membros da Negros: uma professora; um advogado, jornalista e militante de ONGs; e um estudioso das relações raciais. A pesquisa mostrou, além das questões levantadas, que o Orkut ainda é uma plataforma de uso e discussão nos últimos três anos, mesmo com a popularização do Facebook.

Informação via Agência USP de Notícias. Reportagem de Mariana Melo.

terça-feira, 16 de março de 2010

Musicistas Especial: Heavy Metal

O programa de música Musicistas apresenta um novo Bola da Foca podCast com o tema heavy metal. Para debater sobre o assunto, Hugo Rosso, Caio "Metal" Rufflez e Gabriel Subtil se juntam a Pedro Zambarda, falando suas experiências com rock pesado, como suas bandas favoritas e histórias particulares.

Nosso papo passa das origens do metal para bandas que cada um dos podcasters tiveram, até, por fim, chegar em seus grupos musicais favoritos. Se você gosta de Dream Theater, Black Sabbath, Metallica, Iron Maiden, Epica, Andromeda, Deep Purple e até Nightwish, este é o seu podcast.

Além deste programa dinâmico, que funciona como uma conversa, estamos estreando uma seção de e-mails para futuros podcasts do Bola. Então, se você tem alguma dúvida/comentário/elogio/xingamento de nossas gravações, não hesite em mandar e-mail para boladafoca@gmail.com

PS: Este podcast foi gravado anteriormente ao show do Metallica, dia 30 de janeiro. O motivo do atraso foram as extensas horas de gravação e as atuais ocupações do editor deste cast.

PS²: Há uma edição especial para as peripécias do caster Gabriel Subtil, e suas desventuras durante gravações.

PS³: Peripécias de Subtil segundo o próprio, nas fotos: http://twitpic.com/yzrf6 e http://twitpic.com/yzp3b

Boa audição!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Boca Livre Especial: Crítica da Blogosfera/Internet

Programa especial com jornalistas estudantes da Cásper Líbero, o Boca Livre Especial apresenta um novo Bola da Foca podCast em uma conversa descontraída. Lidia Zuin do blog Count 0 Write 1_, Cauê Fabiano do Raposa na Quebrada, Rafael Lacerda do Macaco de Fralda e Pedro Zambarda, editor, debatem sobre seus blogs favoritos, referências e curiosidades da internet.

Além deste programa dinâmico, que funciona como uma conversa, estamos estreando uma seção de e-mails para futuros podcasts do Bola. Então, se você tem alguma dúvida/comentário/elogio/xingamento de nossas gravações, não hesite em mandar e-mail para boladafoca@gmail.com

(Perdão pela falta de regularidade nas gravações, mas trabalhos recentes e a preocupação por editar bem podcast não permitiram que este episódio saísse em janeiro)

Boa audição!

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