quarta-feira, 30 de março de 2011

Hoje Eric Clapton completa 66 anos


Estou com pouco tempo para escrever sobre esse que é um dos guitarristas mais geniais do rock´n´roll e do blues. Nascido em 1945, no mesmo ano do final da Segunda Guerra Mundial, Eric Patrick Clapton mudou o jeito de tocar o instrumento de seis cordas mostrando sentimento e muita influência da música negra.

Para verificar isso, veja a música dele com outro ícone: B. B. King.



Valeu pelo toque, Priscila Jordão!

terça-feira, 29 de março de 2011

Capas de revistas internacionais sobre o desastre no Japão

Ao passar em uma banca de jornal, três capas de revistas em inglês chamam a atenção. Todas se referem ao terremoto, ao tsunami e ao risco nuclear que o Japão está enfrentando desde o dia 11 de março. Confira as três imagens abaixo e suas explicações.




A Bloomberg Businessweek optou por uma capa conceitual. A revista Time vai pelo clichê e utiliza uma cena emocional de uma pessoa no desastre - mas usando uma foto muito bem produzida. A publicação The Economist usa tanto a arte quanto a informação.

A Businessweek usou um estilo minimalista, mas peca por falta de informações escritas. Transmite sua mensagem através da imagem. Time traz o exemplo humano para mostrar a gravidade do desastre natural. A inglesa Economist fica presa ao fato que a recuperação do país será dificil, através de um desenho, sem deixar de noticiar novidades sobre a Líbia.

Qual foi a melhor opção de capa? Não precisamos bater o martelo. Mas a coberturas são exemplares para atrair novos leitores, com seus estilos diferentes.

Faleceu José Alencar, ex-vice-presidente, aos 79 anos


Mineiro de Muriaé, José Alencar morreu hoje e foi vice-presidente dos dois governos Lula, entre 2002 e 2005 e entre 2006 e 2010. Falecimento ocorreu aproximadamente às 14h50 por falência múltipla de órgãos no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Alencar enfrentava câncer desde 1997.

Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff estavam em viagem diplomática em Portugal e interromperam suas agendas com a Universidade de Coimbra para retornar ao Brasil amanhã, pela manhã. Eles prestarão solenidades ao político falecido.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O moderno, e imersivo, Idiota de Dostoiévski no teatro brasileiro


Dividida em três partes, a peça O Idiota está em cartaz no Teatro do Sesc Pompéia (ver programação aqui). Com preços entre quatro e 16 reais, o espetáculo surpreende tanto com uma cenografia que aproveita os ambientes industriais do local sem comprometer a história original.

Mesmo com essa fidelidade, os primeiros minutos da encenação mostram que é uma versão moderna do romance russo de Fíodor Dostoiévski. Os atores ficam completamente nus antes de vestirem as roupas de seus personagens, mostrando o despreendimento que a diretora Cibele Forjaz tenta alcançar com o público que assiste atentamente a todo o entorno. A imersão não pára nessa ousadia do elenco - os diversos palcos simulam vagões de trem, cômodos e praças. Não há diferença entre platéia e personagens, e todos conversam ao longo da peça em três atos.


A história do príncipe Míchkin, que volta para São Petesburgo após se curar de uma epilepsia, se transforma em um enorme conflito amoroso após o contato do protagonista com Nastácia Filíppovna. A comparação que Dostoiévski faz com Dom Quixote está nítida na peça, através da franqueza e da inocência do príncipe doente, que doa sua fortuna para pessoas que desejam apenas o sucesso financeiro.

Detalhes marcantes de cenário: Os atores conversam ao redor de uma mesa desenhada com areia no chão, o protagonista conversa com o público em uma cena fora de ambientes fechados, simulando a entrada em um casarão e a sequência de danças em uma piscina com água rasa, que acrescenta dramaticidade. Outra fantasia curiosa é vestir membros da alta sociedade com fantasias de carnaval grotescas (foto acima).

A música é um ponto alto e fraco da peça. As partes em piano inspiradas em Bach e o acordeon são compatíveis com a história russa. As músicas em português ficaram estranhas. No entanto, os instrumentos tocados ao vivo contagiam o público.

Dividido em três partes, uma no primeiro dia com 160 minutos e as duas últimas que somam 195 minutos, com intervalo de 15 minutos, o espetáculo pode ser cansativo para quem não tem o mínimo de vontade de assistir teatro. No entanto, para os profissionais da área, a peça é um estudo a ser incorporado por novas companhias, aproveitando espaços e se entregando ao público. E quem tem um pouco de simpatia pelo tipo de espetáculo, pode se maravilhar com as inovações de O Idiota.

A peça fica no Sesc até dia 3 de abril, quando encerra a temporada. Se você ainda quer ver. Não perca tempo.

Incidentes com jornalistas no mundo árabe e islâmico em 2011


Desde o começo da Revolução Jasmim na Tunísia, em dezembro de 2010, uma série de revoltas populares estão ocorrendo em países do Oriente Médio e do norte da África. Obviamente, os incidentes estão causando problemas, também, para a imprensa internacional. Confira os problemas que estão ocorrendo com a cobertura jornalística dos eventos.

- Dois jornalistas da Reuters foram detidos na Síria tentando fazer a travessia para o Líbano. O país está passando por protestos contra o governo neste mês de março e os repórteres estavam fazendo material em formato vídeo. Eles foram apenas interrogados durante a detenção, dia 26 de março, e liberados hoje.

- No dia 9 de março, três jornalistas da BBC foram detidos e espancados na Líbia. O regime de Muammar Kadafi, pelo visto, não está apenas prendendo repórteres, mas também fazendo detenções com tortura.

- Um jornalista brasileiro teve mais sorte do que seus colegas da BBC. Andrei Netto, do Estadão, foi preso também na Líbia, mas só recebeu uma coronhada durante todo o aprisionamento.

- Nos mesmos dias do desaparecimento de Andrei Netto, sumiu o jornalista iraquiano Ghaith Abdul-Ahad, do The Guardian. Especialista em coberturas do Talibã, sua libertação foi negociada com ajuda do governo turco, em diálogo com a capital líbia Trípoli.

E você, lembra outros incidentes dessas revoltas populares envolvendo jornalistas? Comente.

domingo, 27 de março de 2011

O anonimato e os memes: A história do site 4chan


Christopher "moot" Poole tinha 15 anos quando descobriu um site japonês chamado Futaba Channel (2channel). O endereço era um imageboard, ou seja, uma rede de imagens anônimas. Poole passou a traduzir as mensagens daquele site para o inglês. Seu trabalho construiu o império do humor e das mensagens típicas de internet chamada 4chan, cujos tópicos e imagens distribuídos são feitos por gente totalmente anônima.



O que Poole criou foi um veículo para os chamados memes - informações que ficam marcadas na vida das pessoas através de expressões ou atitudes peculiares, ideias, sem ser uma memória decorada ou adquirida através de métodos tradicionais. O 4chan transformou-se em um site de comédia, de pornografia e de todo o tipo de dado que não podia circular em veículos oficiais. O próprio Chris Poole manteve sua identidade anônima até 2008, sob o codinome "moot". Foi revelado ao mundo pelo The Wall Street Journal.

Não há registros no 4chan. Não há memória e os usuários lembram apenas o que gostaram. Entre as coisas famosas que o site espalhou, algumas estão abaixo:

- O fenômeno LOLCatz, que gerou outro império de humor nas mãos de Ben Huh.

- O ressurgimento da carreira de Rick Ashley, ícone dos anos 80, por conta da música Never Gonna Give You Up.

- Expressões como "Fuck Yeah", "Fail", "Forever Alone" e outras começaram nas discussões do site e em suas montagens com imagens.

Confira abaixo uma palestra de Poole explicando a história do site e a real importância desse tráfego de informações:

Dicas de redes online profissionais


Para quem quer se destacar na internet com um currículo atraente, o LinkedIn é a rede mais famosa na área. No entanto, não é a única. Há alternativas na rede para colocar seus dados profissionais ou outras informações.

- Beyond.com: Com comunidades online, ele funciona como um guia profissional. Interesses em comum e cursos no mercado podem ser compartilhados entre usuários.

- Monster: Assim como o LinkedIn, é um site usado para que empresas procurem profissionais. No esquema de cadastro, você insere seus dados profissionais e pode criar oportunidades para sua carreira.

- Glassdoor: Com uma proposta diferente, o site mostra detalhes das empresas e dos trabalhos que estão disponíveis no mercado. Salários e benefícios estão abertos para consulta, para que o profissional se informe sobre sua área.

- BranchOut: Os dados podem ser importados do LinkedIn para uma rede bem parecida. O diferencial dela? Integração com o Facebook.

Informações do site Veja.

sábado, 26 de março de 2011

O jornalismo brasileiro online é bilionário agora


O faturamento bruto da Universo Online, o maior site de notícias brasileiro (quinto lugar no Alexa), alcançou pela primeira vez 1,1 bilhão de reais. Informação é de Caio Túlio Costa, um dos jornalistas fundadores do portal. Os dados são referentes ao rendimento da página em 2010, incluindo a verba de propaganda.

Não é só Facebook que ganha bilhões. Jornalismo brasileiro tá chegando lá.

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