segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um pouco sobre rock nacional mais elaborado



A cantora Carol Arantes e o baixista Leco Peres formaram, em 2008, a banda e projeto Klatu. De lá pra cá, os músicos já gravaram um CD, repleto de convidados, chamado Em Busca do Rock Infinito. Acima, você pode conferir um show que foi feito em agosto do ano passado, no Centro Cultural Vergueiro, com alguns dos intérpretes originais do CD. Note como os teclados são ainda fortes na banda. Nas teclas e na guitarra base está Oliveirinha, enquanto a guitarra solo é guiada por Marcião Soul e a bateria está sob as baquetas de Roby Pontes. Mariana Arantes auxilia Carol na voz, com seus backings bem agudos. Música Vai Acabar é uma letra atual, sobre os males no meio ambiente, com um som bem progressivo e muito parecido com outras produções no cenário nacional, como o Mutantes, nos anos 70.



Agora, neste outro vídeo acima, temos outra banda: o Klatu de 2009. Kobra, o novo guitarrista solo arrasa em uma pegada mais improvisada, menos progressiva, abusando de bends e explorando as nuances de seu instrumento. Vicente Carrari, que participou de algumas faixas do primeiro CD da banda, domina bem a guitarra base nessa apresentação, feita na Livraria da Vila, em agosto deste ano. As baquetas estão frenéticas nas mãos de Rafael Reis, enquanto Bárbara Monteiro faz uma voz mais grave em relação a de Carol Arantes.

O interessante, que pode ser verificado através dessas duas apresentações gravadas em momentos diferentes, é notar a proposta da banda como rock progressivo: trazer, além de diversas influências, do soul até o blues, sonoridades totalmente diferentes com outros integrantes. Ao contrário da grande maioria da indústria fonográfica, que insiste em fórmulas saturadas, o Klatu é uma boa iniciativa no quesito originalidade, variando com o tempo e mostrando talentos nacionais.

Esperamos um novo CD com a nova formação, que consegue interpretar muito bem as primeiras músicas. Mais detalhes, visite o Myspace deles.

2 comentários:

Leco Peres disse...

Mas o que é progressivo afinal de contas?
Menos teclado é menos progressivo?
Mais improvisação é mais progressivo?
rótulos, rótulos, rótulos....

Pedro Zambarda disse...

rótulos não bastam. Valeu pelo toque :)

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