Dois dias já se passaram, e o mundo do automobilismo não se esqueceu. Em um esporte onde uma vitória não dura mais que alguns dias, o que ocorreu em Indianápolis, estado do Michigan nos EUA, foi algo que ficará marcado para sempre na história deste esporte que já tem muitas delas. Não apenas pelo lugar, não apenas pela prova. As 500 milhas de Indianápolis, disputadas no centenário Indianapolis Motor Speedway é a prova mais importante do ano. Quem vence lá, entra para a história. Imagine então, quem vence três vezes? Foi o que aconteceu com Hélio Castroneves neste domingo, quando terminou a última das 200 voltas da prova.
A história de Hélio (nada dessa mania boba de diminutivo que nós temos) em 2009 talvez seja a mais intensa do automobilismo. O homem que há 2 meses atrás via como imagem de seu futuro um macacão laranja, sem patrocínios, acompanhado de algemas nas mãos e nos pés, cruzou a linha de chegada aos prantos, esquecendo por alguns minutos aquele personagem que ele mesmo ajudou a criar.
Hélio sempre foi o cara mais simpático, o mais carismático, sempre com um sorriso de 120 dentes que fazia com que qualquer um torcesse por aquele garoto que saiu das pistas de kart em Ribeirão Preto, e chegou aos EUA, seguindo as portas previamente abertas por Emerson Fittipaldi e Gil de Ferran. Participou do Dance with the Stars, foi entrevistado por todos os apresentadores de talk-show do país... enfim, era fácil amar e era fácil odiar Hélio Castroneves. Mas ele sabia disso, e arcava com esse risco, sempre vivendo na corda bamba que a adoração a si mesmo proporciona.
No entanto, quando se viu investigado pelo governo americano, sendo acusado de fraude tributária, a máscara caiu. Os EUA ficaram chocados com a possibilidade daquele ídolo estrangeiro, que de certa forma havia personificado o sonho americano, ir parar atrás das grades. No Brasil, como sempre fazemos, acabamos por condenar Hélio antes mesmo da justiça. A justiça absolveu Hélio. Após mais de 2 meses de julgamento, com todos os aspectos sendo analisados, Hélio, sua irmã e seu pai foram inocentados em um processo que de tão minucioso não deixou dúvidas em relação à sua credibilidade. Então ele voltou, e que volta.
Difícil acreditar que alguém não tenha se emocionado no domingo, quando Hélio Castroneves escalou a grade do Motor Speedway. A partir de agora pouco importa se ele for campeão da temporada da Indy, até porque, as 500 Milhas é a única prova no mundo mais importante que o campeonato em si. Um filme com um roteiro perfeito (por mais clichê que isto soe) teve seu final rodado na linha de chegada feita de paralelepípedos, banhado não com champagne, mas com leite, a verdadeira bebida de luxo do automobilismo. Logicamente, Hélio voltará a ser a personagem que sempre fora, odiado por muitos, e adorado por muitos mais. Mas uma coisa é certa, ele acaba de entrar para a história com a maior voltar por cima que o esporte já viu, comparável apenas, quem sabe, ao retorno de Ronaldo em 2002.
A história de Hélio (nada dessa mania boba de diminutivo que nós temos) em 2009 talvez seja a mais intensa do automobilismo. O homem que há 2 meses atrás via como imagem de seu futuro um macacão laranja, sem patrocínios, acompanhado de algemas nas mãos e nos pés, cruzou a linha de chegada aos prantos, esquecendo por alguns minutos aquele personagem que ele mesmo ajudou a criar.
Hélio sempre foi o cara mais simpático, o mais carismático, sempre com um sorriso de 120 dentes que fazia com que qualquer um torcesse por aquele garoto que saiu das pistas de kart em Ribeirão Preto, e chegou aos EUA, seguindo as portas previamente abertas por Emerson Fittipaldi e Gil de Ferran. Participou do Dance with the Stars, foi entrevistado por todos os apresentadores de talk-show do país... enfim, era fácil amar e era fácil odiar Hélio Castroneves. Mas ele sabia disso, e arcava com esse risco, sempre vivendo na corda bamba que a adoração a si mesmo proporciona.
No entanto, quando se viu investigado pelo governo americano, sendo acusado de fraude tributária, a máscara caiu. Os EUA ficaram chocados com a possibilidade daquele ídolo estrangeiro, que de certa forma havia personificado o sonho americano, ir parar atrás das grades. No Brasil, como sempre fazemos, acabamos por condenar Hélio antes mesmo da justiça. A justiça absolveu Hélio. Após mais de 2 meses de julgamento, com todos os aspectos sendo analisados, Hélio, sua irmã e seu pai foram inocentados em um processo que de tão minucioso não deixou dúvidas em relação à sua credibilidade. Então ele voltou, e que volta.
Difícil acreditar que alguém não tenha se emocionado no domingo, quando Hélio Castroneves escalou a grade do Motor Speedway. A partir de agora pouco importa se ele for campeão da temporada da Indy, até porque, as 500 Milhas é a única prova no mundo mais importante que o campeonato em si. Um filme com um roteiro perfeito (por mais clichê que isto soe) teve seu final rodado na linha de chegada feita de paralelepípedos, banhado não com champagne, mas com leite, a verdadeira bebida de luxo do automobilismo. Logicamente, Hélio voltará a ser a personagem que sempre fora, odiado por muitos, e adorado por muitos mais. Mas uma coisa é certa, ele acaba de entrar para a história com a maior voltar por cima que o esporte já viu, comparável apenas, quem sabe, ao retorno de Ronaldo em 2002.
ps: Foto retirada do blog do Fábio Seixas, na UOL.
6 comentários:
Você escreve bem, mesmo, heim mocinho? Li tudo, emocionada e nem gosto de corridas.
Apenas um r a mais aqui: "a maior voltar por cima", acho que quis dizer "volta por cima".
Parabéns!
Abraço
Confesso que quando li esse texto tive vontade de chorar.
Não pelo Castroneves, mas por quem escreveu tanta baboseira.
Obrigado Luma!
Qnto ao outro aí..bom, felizmente vivemos numa democrácia, e todas as opiniões são válidas, exceto as dos covardes que não se identificam.
Thiago, uma crítica para o seu próprio bem: muito cuidado com os exageros, como:
"Mas uma coisa é certa, ele acaba de entrar para a história com a maior voltar por cima que o esporte já viu, comparável apenas, quem sabe, ao retorno de Ronaldo em 2002”.
Esse exagero é absurdo. Ele demonstra uma forte vontade de supervalorizar seu texto, ou um grande desconhecimento da história do esporte.
Superações e voltas por cima são extremamente comuns no esporte, algumas indiscutivelmente maiores do que as citadas por você. Exemplos:
- Após abandonar as quadras por ser portador do vírus HIV, Magic Johson voltou ao basquete e foi campeão olímpico com o Dream Team.
- Após enfrentar uma poliomelite que a impediu de andar por sete anos, a americana Wilma Rudolf se tornou a mulher mais rápida do mundo.
- Após perder sua perna esquerda em um acidente de trem, o ginasta americano George Eyeser conquistou três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze nas Olimpíadas de Saint Louis (1904), competindo com uma prótese de madeira.
- Diversos atletas, como Maurren Maggi, voltaram a conquistar títulos após serem suspensos por doping.
- Diversos outros tornaram-se campeões paraolímpicos após sofrer acidentes e doenças graves que os deixaram deficientes.
A volta de Maurren Maggi é absurda. Não vejo motivos em comemorar a volta de uma pessoa que foi pega por dopping, vejo apenas a consequencia de um sistema falho. As unicas voltas por cima que vejo consideraveis, talvez seja a de Lance Armstrong, que venceu um grave câncer.
Qndo ao GENIAl Magic Johnson, ele próprio já disse em entrevista que o virus nunca o abalou fisicamente a ponto de tornar impossivel sua volta ao basquete.
E ser campeão para-olimpico não e exatamente volta por cima neh, eh adaptação a sua nova condição, embora isto não tira os grandes meritos obviamente
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