Em 2008, ele foi a sensação do twitter, com uma campanha antenada com a internet até ser eleito presidente dos EUA. É o primeiro negro a ocupar o maior cargo na maior potência econômica, política e militar do mundo. Seu mote de marketing - Change - trouxe, de fato, uma experança para o mundo, além de ser uma experiência que muitos querem repetir na comunicação.
No mês de outubro deste ano, ele foi premiado com o Nobel da Paz, um título inesperado para ele, defensor do reforço de atividades militares no Afeganistão. O motivo desse reconhecimento foram suas visitas e atuações diplomáticas no Oriente Médio e em países que estavam contra os Estados Unidos. Mesmo assim, ele destacou um reforço de 30.000 homens para as terras afegãs no começo de dezembro. Além dessa ação claramente política, nenhum acordo foi fechado na Conferência Climática de Copenhague, a COP15, mesmo com Barack Obama apoiando a formalização do controle de emissões.
Esses pontos paradoxais, somados aos conflitos de sua gestão interna, especialmente no setor público, mostram que ele não é mais o representante pacífico da presidência americana, mas um gestor em uma crise. Não podíamos esperar menos dele, mas um ar de decepção paira no ar, mesmo para não-americanos. Esperamos demais dele? Esperamos demais da política? Esse sempre foi um debate que deveríamos fazer com mais frequência, mas que não fazemos. Depositamos na eleição norte-americana uma esperança sem nos dar conta que questões climáticas e políticas também dependem da cidadania de cada um de nós.
Honestamente, não esperava menos da administração de Barack Obama. Continuo contra suas ações militares no Afeganistão, mas concordo que há mais lógica lá do que o Iraque, por ser base terrorista do grupo Al-Qaeda. As questões são quando nós vamos ver sempre as mesmas coisas de um governo com tamanha influência e se vamos longe agindo apenas como observadores deste cenário, hoje. A esperança não (pode) deveria morrer.
No mês de outubro deste ano, ele foi premiado com o Nobel da Paz, um título inesperado para ele, defensor do reforço de atividades militares no Afeganistão. O motivo desse reconhecimento foram suas visitas e atuações diplomáticas no Oriente Médio e em países que estavam contra os Estados Unidos. Mesmo assim, ele destacou um reforço de 30.000 homens para as terras afegãs no começo de dezembro. Além dessa ação claramente política, nenhum acordo foi fechado na Conferência Climática de Copenhague, a COP15, mesmo com Barack Obama apoiando a formalização do controle de emissões.
Esses pontos paradoxais, somados aos conflitos de sua gestão interna, especialmente no setor público, mostram que ele não é mais o representante pacífico da presidência americana, mas um gestor em uma crise. Não podíamos esperar menos dele, mas um ar de decepção paira no ar, mesmo para não-americanos. Esperamos demais dele? Esperamos demais da política? Esse sempre foi um debate que deveríamos fazer com mais frequência, mas que não fazemos. Depositamos na eleição norte-americana uma esperança sem nos dar conta que questões climáticas e políticas também dependem da cidadania de cada um de nós.
Honestamente, não esperava menos da administração de Barack Obama. Continuo contra suas ações militares no Afeganistão, mas concordo que há mais lógica lá do que o Iraque, por ser base terrorista do grupo Al-Qaeda. As questões são quando nós vamos ver sempre as mesmas coisas de um governo com tamanha influência e se vamos longe agindo apenas como observadores deste cenário, hoje. A esperança não (pode) deveria morrer.
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