Were the World Mine foi muitas vezes chamado de “High School Musical gay” pela crítica norte-americana. Mas, quem o assiste afirma que ele é muito mais que isso.
Durante a montagem baseada em Sonho de uma Noite de Verão na aula de teatro, Timothy, garoto excluído por ser gay em um colégio só de meninos, acaba descobrindo o elixir do amor, utilizado por seu personagem na peça para enfeitiçar todos os outros personagens. Além de fazer com que Jonathan, o capitão do time de rugby do colégio, se apaixone por ele, o “cupido” acaba transformando grande parte da cidade em homossexuais.
O musical une o "inglês formal de Shakespeare" com batidas eletrônicas para tratar de amor como tema. O que mais chama a atenção no filme são os diálogos, eles fogem do lugar comum e das gírias moderninhas da juventude americana e chegam a citar ou parafrasear Shakespeare na “cara dura”. O elenco também é um caso especial, apesar de não possuir nenhuma figurinha carimbada. Tanner Cohen faz um trabalho muito bom de voz e de caracterização. Outro destaque é Zelda Williams (filha do ator Robin Williams), que acaba tomando a cena e dando um clima mais “moderninho” as músicas que participa.
O filme foi tomando prêmios de todos os festivais que concorria e sendo proibido e criticado em todos estados que passava, pois, segundo eles, “passava uma idéia errada" de Willian Shakespeare. Panfletário ou não, para fãs de Shakespeare ou não ou para simpatizantes da causa ou não, Were the World Mine é um filme que merece ser assistido.
2 comentários:
puts..é mto gay!
du caraio!!!
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