domingo, 25 de janeiro de 2009

Freud explica


Em setembro deste ano serão setenta anos da morte do mais conhecido psicanalista moderno, Sigmund Freud. Nascido na Morávia (atual República Checa), o médico neurologista deixou uma longa lista de admiradores, como Carl Jung e sua própria filha, Anna Freud. Considerado o pai da psicologia moderna, Freud causou uma revolução ao afirmar que o ser humano é movido pelo inconsciente. Sua linha de estudos foi amplamente discutida, seguida e também criticada, mas Sigmund continua sendo o maior exemplo de profissional em sua área.

Ainda era criança, Freud se mudou para Viena, onde se estabeleceu num apartamento na Rua Bergasse 19. Foi nesse endereço que o psicanalista viveu por quase 50 anos com sua família, e onde também organizou seu espaço de trabalho: seu consultório.

O Sigmund Freud Museum Viena, aberto em 1971 por Anna Freud, parece ainda fazer parte do século XIX. Enquanto um lado do apartamento foi reformado, tendo todos os móveis retirados, as paredes pintadas de branco e as salas repletas de fotos de seu famoso inquilino, exposição de artefatos e citações no alto das paredes, o consultório permanece intacto.

Logo na entrada, é possível conhecer os pertences do Dr. Freud, como seu chapéu, mala, bengala e capa, todos no hall do apartamento. Toda a mobília da sala de espera é original, e atualmente está cercada de quadros com fotos das obras e medicamentos usados pelo médico. Sua sala de consulta tem as paredes forradas por imagens explicativas, como a do pote de cocaína, utilizada por Freud e também administrada em seus pacientes.

O museu conta ainda com uma sala de vídeo, parte da coleção de antiguidades do psicanalista, uma das maiores bibliotecas psicanalíticas da Europa, documentos sobre a história de Freud e da psicanálise, além de sala de exposição e uma loja de souvenirs, onde é possível adquirir canetas com citações de Freud para sua esposa, Martha, e obras de autoria do médico.

A visita ao museu é acompanhada por uma pasta com os textos explicativos de cada imagem e objeto, para que o visitante se aprofunde ainda mais na complexa visão de Freud. Entre os textos, há citações tanto de Sigmund quanto de seus pacientes e esposa sobre as obras e os hábitos do médico judeu.

Toda a cidade austríaca é repleta de pontos antes freqüentados pelo psicanalista, como a Universidade de Viena e diversos cafés locais. E a sensação de visitar a casa de uma personalidade tão importante para o desenvolvimento do estudo humano... bem, só Freud explica.

7 comentários:

Cauê Fabiano disse...

Freud usava cocaína, cara!. Bem, dizem que quem pensa demais, às vezes precisa de um descanso para a mente. E o corpo. E realmente passar a viajar. Excelente, gostei muito!

Anônimo disse...

"Em setembro deste ano farão setenta anos..." ???

"República Checa" ???

Nina disse...

Ok, eu vi que errei na frase dos setenta anos, mas qual o problema da República Checa? Sim, porque onde Freud nasceu faz hoje parte da Rep. Checa...então.. ?????

Cauê Fabiano disse...

Ihhhhhhh...treta!

Pedro Zambarda disse...

Jorge "Santo" Teles deve preferir a grafia "Tcheca".

Puta nêgo chato.

Pedro Zambarda disse...

Nina, você podia deixar explícito que visitou o museu XD

Mas, apesar disso não fica claro, adorei o texto!

Nina disse...

Sim, eu devia ter falado hehehe notei depois que escrevi, Pedro!

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