Há aproximadamente oito anos, a novela O Clone deu início a uma imensa onda de cultura árabe. As mulheres se encantavam com a maneira que o núcleo árabe dançava. Escolas de dança do ventre tiveram a sua procura visivelmente aumentada, pois todo mundo queria dançar como a personagem Jade. Hoje, outra novela da autora Glória Perez invade a casa dos brasileiros com uma nova cultura para apresentar em Caminho das Índias. O tema agora é cultura indiana. Mais uma vez, a cultura de outro país é trazida a vida dos telespectadores. E com essa cultura, suas danças.
É visível o crescimento do interesse de alguns brasileiros pela Índia. Não é apenas com os 42 pontos de audiência da telenovela que isso é claramente visível. A indústria cinematográfica indiana vem crescendo muito e isso tem facilitado o acesso a filmes e músicas que embalam o país que vem apresentando um notável crescimento econômico. Isadora Gonçalves (da foto à esquerda) é professora de dança indiana clássica e moderna e se diz "uma maníaca por cultura indiana", a qual considera "extremamente contagiante".
Mas, parece que muita gente não que ser a protagonista Maya, personagem de Juliana Paes em Caminho das Índias. Segundo Isadora, a divulgação da cultura indiana não tem atraído muitas mulheres para as escolas de dança em busca de uma aproximação com a personagem. Segundo a professora de dança, a novela não tem apresentado muitas cenas de dança, o que não causa tanto interesse, mas as academias têm procurado muito professoras de dança indiana.
A dança do ventre, na época de O Clone, recebeu muito mais procura que a dança indiana recebe hoje, mas será que todas as Jades continuaram estudando a "dança secreta das cobras", como era chamada nos seus primórdios? Mahira Al Shakt (foto à direita) é professora de dança do ventre desde antes do alvoroço causado pela novela. Na escola em que ensina muitas dançarinas, hoje professoras, entraram para a dança graças aos véus da personagem de Giovana Antonelli. "Houve um aumento tanto de alunas como de profissionais na mídia.", diz. "Mas, só os mais sérios se mantiveram no mercado.", completa a professora.
"São danças muito diferentes", diz categoricamente Isadora. Os trejeitos, a filosofia e muitos outros pontos colocam a dança do ventre e indiana em lados claramente distintos. Mas, aos olhos de um mero expectador, as vestimentas ricas e coloridas e o ritmo eletrizante tornam as duas um tanto próximas. Para a professora de dança indiana, a dança que ensina requer mais interesse na cultura do país para se quer aprender, já que não é conhecida pelo público com a mesma amplitude da dança do ventre. "Já dancei dança do ventre durante muitos anos e todo mundo sabe pelo menos o básico, já a dança indiana é muito menos popular. Da Índia, todo mundo só conhece o Yoga.", explica Isadora. Já Mahira explica que alguns movimentos são muito parecidos e que as duas danças ligadas a filosofia e ao autoconhecimento. A professora da dança árabe informa que até mesmo ouve um pequeno crescimento nas inscritas para as suas aulas com o início da nova novela. "Muita gente buscou a dança do ventre pensando que era dança indiana.", diverte-se a dançarina.
Um tema muito comentado quando se fala em danças orientais é o preconceito. A dança do ventre é sempre associada à promiscuidade e a dança indiana, por ser pouco conhecida, é vitima da ignorância. Isadora afirma que o preconceito vem muito mais dos expectadores masculinos. Para Mahira, a dança do ventre é erroneamente associada ao erótico e ao sensual. "A dança do ventre ativa a alma feminina e vem de antes dos hárens.", ensina a dançarina praticante. "Ela é uma celebração do ser feminino e o preconceito dá uma carga errada à praticante.", explica. "É uma bobagem esse preconceito, a alma feminina não deve ser tratada de forma erótica", afirma a profissional de dança indiana e a dançarina de dança do ventre também concorda.
Mas, parece que muita gente não que ser a protagonista Maya, personagem de Juliana Paes em Caminho das Índias. Segundo Isadora, a divulgação da cultura indiana não tem atraído muitas mulheres para as escolas de dança em busca de uma aproximação com a personagem. Segundo a professora de dança, a novela não tem apresentado muitas cenas de dança, o que não causa tanto interesse, mas as academias têm procurado muito professoras de dança indiana.
A dança do ventre, na época de O Clone, recebeu muito mais procura que a dança indiana recebe hoje, mas será que todas as Jades continuaram estudando a "dança secreta das cobras", como era chamada nos seus primórdios? Mahira Al Shakt (foto à direita) é professora de dança do ventre desde antes do alvoroço causado pela novela. Na escola em que ensina muitas dançarinas, hoje professoras, entraram para a dança graças aos véus da personagem de Giovana Antonelli. "Houve um aumento tanto de alunas como de profissionais na mídia.", diz. "Mas, só os mais sérios se mantiveram no mercado.", completa a professora.
"São danças muito diferentes", diz categoricamente Isadora. Os trejeitos, a filosofia e muitos outros pontos colocam a dança do ventre e indiana em lados claramente distintos. Mas, aos olhos de um mero expectador, as vestimentas ricas e coloridas e o ritmo eletrizante tornam as duas um tanto próximas. Para a professora de dança indiana, a dança que ensina requer mais interesse na cultura do país para se quer aprender, já que não é conhecida pelo público com a mesma amplitude da dança do ventre. "Já dancei dança do ventre durante muitos anos e todo mundo sabe pelo menos o básico, já a dança indiana é muito menos popular. Da Índia, todo mundo só conhece o Yoga.", explica Isadora. Já Mahira explica que alguns movimentos são muito parecidos e que as duas danças ligadas a filosofia e ao autoconhecimento. A professora da dança árabe informa que até mesmo ouve um pequeno crescimento nas inscritas para as suas aulas com o início da nova novela. "Muita gente buscou a dança do ventre pensando que era dança indiana.", diverte-se a dançarina.
Um tema muito comentado quando se fala em danças orientais é o preconceito. A dança do ventre é sempre associada à promiscuidade e a dança indiana, por ser pouco conhecida, é vitima da ignorância. Isadora afirma que o preconceito vem muito mais dos expectadores masculinos. Para Mahira, a dança do ventre é erroneamente associada ao erótico e ao sensual. "A dança do ventre ativa a alma feminina e vem de antes dos hárens.", ensina a dançarina praticante. "Ela é uma celebração do ser feminino e o preconceito dá uma carga errada à praticante.", explica. "É uma bobagem esse preconceito, a alma feminina não deve ser tratada de forma erótica", afirma a profissional de dança indiana e a dançarina de dança do ventre também concorda.
Um comentário:
Interessante assunto e muito boa apuração, embora devo fazer algumas ressalvas sobre a linguagem. Tome cuidado com repetições ;]
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