sexta-feira, 23 de maio de 2008

Pilha de panos quentes

O Conselho Sul-Americano de Defesa, órgão cuja formatação está sendo negociada pelos doze Chefes de Estado, em reunião em Brasília, não passa de uma pilha de panos quentes para ser usada em momentos de crise. Ferramenta da turma do "deixa disso", o Conselho funcionaria como uma espécie de alternativa à Organização dos Estados Americanos (OEA), que ajuda na resolução de problemas de defesa na América do Sul, mas que tem participação dos Estados Unidos.
Segundo o que disse ao Estado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Conselho Sul-Americano de Defesa "não terá nenhum poder de intervenção militar, não terá nenhuma característica de aliança militar e será, em essência, um órgão de articulação de políticas de defesa entre os países sul-americanos". Ou seja, uma grande pilha de panos quentes.

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