Em 20 ‘curtas’, o amor acontece nos arrondissements de Paris. Nos bares, cafés, metrôs, galerias de arte, sob a Torre Eiffeil, enfim, em todos cantos da Cidade das Luzes. As petites histórias são contadas por vários cineastas, como Walter Salles, Alonso Cuarón e Wes Craven. Também há estrelas entre os atores, como Natalie Portman (de V de Vingança), Nick Nolte (Hulk), Juliette Binoche (Chocolate), Willem Dafoe (Homem-Aranha) e o gatíssimo Elijah Wood (para os mais esquecidos, o Frodo, da trilogia O Senhor dos Anéis), que atua na história mais surreal do filme.
Já é evidente que se trata de um romance, mas não adianta preparar os suspiros, eles vêm quando menos se espera. Há histórias muito inusitadas como a que acontece no metrô do Tuilerie, com um turista e um casal cuja relação é bem excêntrica. Não mais excêntrico do que o casal das proximidades da Torre Eiffeil, dois mímicos que se conhecem na prisão, casam-se e têm um filho ‘quase’ comum.
Há histórias mais bonitas que excêntricas. Na Bastille, ocorre o mais esperado encontro com a mulher. No restaurante preferido dela, onde começara o namoro. Com um delicioso vinho branco. Ele vai terminar o casamento rotineiro (até me lembrou a música do querido Chico Buarque: “Todo o dia ela faz tudo sempre igual...”, mas, voltando a Paris...). Antes que qualquer coisa fosse dita e depois de uns goles de um leve vinho branco, ela entrega-lhe um papel. A terminologia médica não o confunde. Não, ela não está grávida. “Leucemia terminal”. Ele muda todos os planos naquele segundo. Termina com a amante, pede todos os pratos preferidos dela, leva-a para fazer compras e gasta além da conta sem se importar, lê em voz alta, mais uma vez, seu livro preferido, assiste com ela aos filmes seus filmes preferidos no cinema. “E de tanto se comportar como apaixonado, se apaixonou por ela de novo”.
E, enfim, uma das histórias mais aplaudidas. Ela liga para ele e começa: “Escute. Há momentos em que a vida exige mudanças. Transições, como as estações. Nossa primavera foi maravilhosa. Mas agora o verão acabou. Perdemos o nosso outono. E, de repente, está tão frio que tudo está congelando. Nosso amor hibernou e a neve nos surpreendeu. Se dormimos na neve, não sentimos a morte chegar. Cuide-se.” Ele fica mudo. Começa a lembrar de tudo que fazia parte dela e dele, desde que se conheceram e todo o namoro. A montagem das cenas e a fotografia dessa parte do curta são excelentes. Observação: ele é deficiente visual e ela, atriz.
Como termina, e como são as outras histórias, só assistindo. Já contei demais por aqui. Dá pra notar que j’ai aimé Paris Je T’Aime.
Já é evidente que se trata de um romance, mas não adianta preparar os suspiros, eles vêm quando menos se espera. Há histórias muito inusitadas como a que acontece no metrô do Tuilerie, com um turista e um casal cuja relação é bem excêntrica. Não mais excêntrico do que o casal das proximidades da Torre Eiffeil, dois mímicos que se conhecem na prisão, casam-se e têm um filho ‘quase’ comum.
Há histórias mais bonitas que excêntricas. Na Bastille, ocorre o mais esperado encontro com a mulher. No restaurante preferido dela, onde começara o namoro. Com um delicioso vinho branco. Ele vai terminar o casamento rotineiro (até me lembrou a música do querido Chico Buarque: “Todo o dia ela faz tudo sempre igual...”, mas, voltando a Paris...). Antes que qualquer coisa fosse dita e depois de uns goles de um leve vinho branco, ela entrega-lhe um papel. A terminologia médica não o confunde. Não, ela não está grávida. “Leucemia terminal”. Ele muda todos os planos naquele segundo. Termina com a amante, pede todos os pratos preferidos dela, leva-a para fazer compras e gasta além da conta sem se importar, lê em voz alta, mais uma vez, seu livro preferido, assiste com ela aos filmes seus filmes preferidos no cinema. “E de tanto se comportar como apaixonado, se apaixonou por ela de novo”.
E, enfim, uma das histórias mais aplaudidas. Ela liga para ele e começa: “Escute. Há momentos em que a vida exige mudanças. Transições, como as estações. Nossa primavera foi maravilhosa. Mas agora o verão acabou. Perdemos o nosso outono. E, de repente, está tão frio que tudo está congelando. Nosso amor hibernou e a neve nos surpreendeu. Se dormimos na neve, não sentimos a morte chegar. Cuide-se.” Ele fica mudo. Começa a lembrar de tudo que fazia parte dela e dele, desde que se conheceram e todo o namoro. A montagem das cenas e a fotografia dessa parte do curta são excelentes. Observação: ele é deficiente visual e ela, atriz.
Como termina, e como são as outras histórias, só assistindo. Já contei demais por aqui. Dá pra notar que j’ai aimé Paris Je T’Aime.
3 comentários:
Ah, j’ai aimé Paris Je T’Aime aussi!
além do clima francês, é dai que eu creio que vem as genuínas histórias de amor.
O standart dos românticos é um pé no saco. Inovem!
só eu vejo uma clara inspiração, na maneira de resenhar, de Rubens Ewald Filho, nessa menina?
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