Incrível como camisa pesa. E também é incrível como um time que não nasceu para ser grande, não o será. E não existe nada que comprove mais este fato do que os campeonatos estaduais. Somente nesses campeonatos que times grandes e pequenos são colocados em condições iguais de disputa e pode-se ver, realmente, o abismo gigantesco entre uns e outros (com exceção, é claro, do estadual do Rio, que é uma palhaçada).
Bom, pra começar, eu nunca fui um grande fã dos campeonatos estaduais. Pra mim eles representam o que há de mais retrogrado no futebol brasileiro, alimentam federações que não tem um pingo de profissionalismo e atrapalham o calendário. Sua única vantagem é servir como esmola para os times do interior continuarem existindo. Mas neste caso o problema vai desde a estruturação do futebol no país.
Vamos por partes (ou estados):
Bom, pra começar, eu nunca fui um grande fã dos campeonatos estaduais. Pra mim eles representam o que há de mais retrogrado no futebol brasileiro, alimentam federações que não tem um pingo de profissionalismo e atrapalham o calendário. Sua única vantagem é servir como esmola para os times do interior continuarem existindo. Mas neste caso o problema vai desde a estruturação do futebol no país.
Vamos por partes (ou estados):
São Paulo: Foi um exemplo claro de um time que se apequena diante de outro. A situação da Ponte era difícil? Sim. Tinha que fazer 2 a 0 na casa do adversário. Mas levar 5 a 0 já é demais. Um time que claramente entrou com síndrome de ser pequeno, que não confiava em si próprio. Não pode nem ao menos dizer que perdeu com a cabeça erguida, por que não foi o que aconteceu. Palmeiras, eliminado da Copa do Brasil, campeão paulista com méritos.
Rio de Janeiro: O Botafogo continua com sua síndrome de México. Assim como os mexicanos na Copa do Mundo, o Botafogo joga como nunca e perde como sempre. Foi o melhor time do estadual, com uma ótima campanha e um futebol bonito, mas na hora de decidir, perde por um quase, sempre. Tudo acontece com o Botafogo!
Minas Gerais: Depois da humilhação pública que aconteceu há 1 semana, os 5 a 0 pro Cruzeiro, esperar qualquer reação do Atlético-MG era demais.
Paraná: Como um time que sonha em ser grande, se diz grande e o presidente peita clubes como São Paulo e Corinthians, pode perder um estadual em que dominou do começo ao fim? Exemplo de clube que tenta, mas não consegue ser grande, o Atlético-PR perdeu para o Coritiba. Méritos para o Coxa e pesar para a torcida do Furacão, que vive nas esperanças que seu presidente louco os dá.
Rio Grande do Sul: Outro exemplo de clube que tenta, mas não consegue ser grande. O Juventude tinha vencido a primeira partida em casa por 1 a 0 sobre o Inter. Não era favorito, mas tinha o empate a seu favor. E o que ele fez? Perdeu de 8 a 1! Sim, 8 a 1! Não dá, depois de um resultado desse, não há como defender o clube com o papo de grandiosidade e camisa. Por que simplesmente não existe camisa, existe um Colorado que destruiu a honra do time da serra.
E assim acaba a pré-temporada do futebol brasileiro. Sim, porque agora começa o que vale alguma coisa. São Paulo, Cruzeiro, Santos, Fluminense e Flamengo têm a batalha da Libertadores para travar. O campeão, caso seja brasileiro, levará os louros de melhor time do país, independente do Campeonato Brasileiro. Brasileiro este que começa em 15 dias novamente com muitos favoritos, sendo que a maioria ficará pelo caminho e novamente o titulo ficará polarizado em duas ou três equipes. Meu palpite: Inter, São Paulo e Palmeiras. Quanto a Copa do Brasil, cabe ao Corinthians mostrar que tem algum potencial este ano, e cabe ao Botafogo, Internacional e Grêmio nada menos que o titulo.
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